Sai do metrô justamente no momento em que a candidatura do Rio vencia a disputa para as Olimpíadas de 2016. O Amarelinho abarrotado de gente. Pena que segundos antes (enquanto pegava a câmera), estavam todos de braços para cima a comemorar. Teria sido um instantâneo fora de série. Mas está aí, registrado o bom e velho bar da Cinelândia com a multidão a assistir pela TV um momento histórico para a Cidade Maravilhosa.
Olimpíadas 1
O Rio de Janeiro ganhou a peleja. Curioso, mas quando Obama compareceu eu temi que fossemos perder. Chicago foi a primeira a cair. Pasmem! Foi uma vitória. Para o povo carioca isto pode vir a ser muito bom. Para os bolsos de uns poucos também.
Mas, vamos torcer para que isto aumente o nosso – um tanto quanto pequeno – metropolitano, cujas linhas não chegam ainda aos 40 km num aglomerado de 6 milhões de habitantes. Que se urbanizem favelas, como fizeram com a Dona Marta. Que se ampare o menor abandonado que vaga pelas ruas da cidade, etc... etc...
Aguardemos pois, o início das medidas que terão que ser tomadas a partir de muito mais breve do que pensa bastante gente por aí. Até porque em 2014, dois anos antes estaremos sediando uma das chaves da Copa do Mundo. Pau na obra!
Olimpíadas 2
Saravá Drummond, Tom e Vinícius, Caymmi, Cartola, Zé Kéti, Nara Leão, Glauber, Oscarito e Grande Otelo, Dercy, Ankito, Portinari, Eliana Macedo, Ivon Curi, Paulinho Costa, João Moacyr de Medeiros e Cid Pacheco, Gonzagão, Alfredo Souto de Almeida, Gonzaguinha, Nelson Rodrigues, Cyll Farney, Fernando Torres, Adolfo Celi, Caio Domingues, Di Cavalcanti, Elis, Carequinha, Villa Lobos, Vianinha, Abelardo Barbosa, Bruno Giorgi, João Saldanha e incontáveis outros “cariocas”, poetas, compositores, publicitários, comediantes, pintores, e por aí afora, nascidos em qualquer parte do mundo, mas que aqui estiveram e se foram amando este pedaço ímpar de terra. A eles devemos o sucesso desta cidade tão maravilhosa pela imagem que eles tanto ajudaram a construir e que culminaram nas Olimpiadas de 2016. Porque ser carioca é, antes de mais nada um estado de espírito!
Hollywood dos espíritos
Não se trata apenas de um “filme de terror”. Hollywood é um centro espírita, sobretudo um forte divulgador da filosofia kardecista.
Costumo dizer que sou contra qualquer religião (1). Mas aí eles vêem com aquele papo furado de que são uma “ciência”. Que ciência? A ciência da crendice, do esoterismo. Olha este tipo de ciência existe desde que um primitivo antepassado do homem jogava ossos na tentativa de adivinhar o futuro de uma tribo ou de simples membros dela.
É evidente que Hollywood, desde que surgiu está impregnada de uma forte dose do pensamento espírita. E isto se faz notório nas temáticas de filmes a defender teorias integradas neste segmento filosófico-religioso.
Para citar os mais representativos, podemos recordar filmes como “Os outros”, “Ghost”, “Os órfãos”, “Voltar a morrer”, “Em algum lugar do passado” ou “O sexto sentido”. Todas, obras que tiveram pesado suporte publicitário quanto de seus lançamentos.
Isto fora a série incontável de filmes “B” com espectros, morto-vivos, vampiros e outras aberrações do gênero, que demonstram o quanto a capital do cinema ianque está impregnada dessa crença.
Não que não os assista. Vi muitos deles, mas de uns tempos para cá, passei a pensar o quanto elas não são pura obra do acaso, mas parte de uma engrenagem propositadamente dirigida à lavagem cerebral das multidões.
Hitler, Bush e outros, pelo menos não eram hipócritas
Mas Barack é. E como!
Veio-me à cabeça que o ditador fascista, pelo menos era claro em suas intenções. Um instrumento do capital está sempre à busca de conquistas para a expansão de seus patrões. E daí, o afroamerican de alma branquíssima fica a simular um comportamento humanista e/ou humanitarista, etc e tal.
Gente, ele foi claro desde o início. Suas promessas de concentrar o fogo sobre o povo do Afeganistão atrás do seu quase xará, mostram claramente o seu espírito revanchista contra aquele que atingiu o império em seu coração, deixando-o à caçoada, mostrando a sua fragilidade. Bush, neste e em outros sentidos também não disfarçava, como Obama disfarça.
Pra finalizar
Pensem, reflitam. Houve, há, haverá... Será? Música (tempo/espaço) mais linda (2) do que “Garota de Ipanema”? Ave Vinícius! Ave Tom!... Saudades!
(1) Sou contra do ponto de vista filosófico, no entanto defendo a liberdade de expressão religiosa.