Fico a imaginar um mundo sem celular... Não dá! E computador? O que seria de um mundo sem computador? O mais curioso é que já vivi uma época sem essas ferramentas, muito embora seja inimaginável avaliar em nossos tempos que um mundo assim possa ter existido. Nem um sem geladeira, nem mesmo sem maquina de calcular. O certo é que à medida que vamos incorporando certos confortos, tornamos distante algum tempo onde eram possíveis máquinas de escrever e outras traquitanas.
Mas a verdade é que era comum adentrar-se a redação de um jornal ou de uma repartição publica e ouvir o ruído de centenas daquelas máquinas num chacoalhar ensurdecedor. Ou as pessoas penduradas em telefones fixos, mas fixos mesmo, pois na época não existiam ainda nem os “sem fio”. E dizer que tudo isto acontecia há pouco mais de vinte anos atrás.
Neste fim de ano estamos tambem mudando de década. Sim, começamos a segunda de um novo século, que já não é mais tão novo assim. Isto me faz lembrar de que, quando criança me referia aos mais idosos como sendo “do século passado”. Agora somos, quase todos... A princípio estranhei muito deixar os mil e novecentos. Afinal, nascí neles, vivi eles, até então somente eles. Hoje os primeiros que nasceram neste já completaram os dez anos. O tempo voa, e muito em breve seremos pejorativamente “do século passado”...
Acabei de rever “La Dolce Vita” de Fellini. Aliás, pela quinta vez desde que recebi de presente no Natal de 2009. Faz um ano. Mas vale a pena manter contato com este saudoso realizador e sua maneira de descrever o mundo, em que cada cena é a estrofe de um grande poema da vida. Não me canso de descobrir algo novo cada vez que revejo qualquer um de seus filmes. Pena que não se fazem mais diretores como antigamente.
Enquanto isto, temos que conviver com a mediocridade da produção cultural que nos cerca. E não só no cinema, mas em todas as áreas. Vejam por exemplo a música. É ridículo o cenário com que nos deparamos, cheio de Ladies Gagas e sertanejos. Ééécaaa! Realmente a sociedade de consumo arrasou o horizonte e as possibilidades culturais, jogando tudo na lama, nivelando tudo por baixo. Resta-nos rever o que foi feito num passado não muito distante, mas que é infinitamente superior a tudo que está a rolar por aí.
Mas é fim de ano, fim de década, e a vida continua. Hoje contada e recontada na internet, nos jornais virtuais, sempre a nos dar a notícia quase que instantaneamente. E fico a pensar se a gente pode imaginar uma vida sem a web!
Mas a verdade é que era comum adentrar-se a redação de um jornal ou de uma repartição publica e ouvir o ruído de centenas daquelas máquinas num chacoalhar ensurdecedor. Ou as pessoas penduradas em telefones fixos, mas fixos mesmo, pois na época não existiam ainda nem os “sem fio”. E dizer que tudo isto acontecia há pouco mais de vinte anos atrás.
Neste fim de ano estamos tambem mudando de década. Sim, começamos a segunda de um novo século, que já não é mais tão novo assim. Isto me faz lembrar de que, quando criança me referia aos mais idosos como sendo “do século passado”. Agora somos, quase todos... A princípio estranhei muito deixar os mil e novecentos. Afinal, nascí neles, vivi eles, até então somente eles. Hoje os primeiros que nasceram neste já completaram os dez anos. O tempo voa, e muito em breve seremos pejorativamente “do século passado”...
Acabei de rever “La Dolce Vita” de Fellini. Aliás, pela quinta vez desde que recebi de presente no Natal de 2009. Faz um ano. Mas vale a pena manter contato com este saudoso realizador e sua maneira de descrever o mundo, em que cada cena é a estrofe de um grande poema da vida. Não me canso de descobrir algo novo cada vez que revejo qualquer um de seus filmes. Pena que não se fazem mais diretores como antigamente.
Enquanto isto, temos que conviver com a mediocridade da produção cultural que nos cerca. E não só no cinema, mas em todas as áreas. Vejam por exemplo a música. É ridículo o cenário com que nos deparamos, cheio de Ladies Gagas e sertanejos. Ééécaaa! Realmente a sociedade de consumo arrasou o horizonte e as possibilidades culturais, jogando tudo na lama, nivelando tudo por baixo. Resta-nos rever o que foi feito num passado não muito distante, mas que é infinitamente superior a tudo que está a rolar por aí.
Mas é fim de ano, fim de década, e a vida continua. Hoje contada e recontada na internet, nos jornais virtuais, sempre a nos dar a notícia quase que instantaneamente. E fico a pensar se a gente pode imaginar uma vida sem a web!