segunda-feira, 19 de julho de 2010

O fim das coisas

Com o título de Morte sem epitáfio, Alberto Dines publicou no Observatório da Imprensa no último dia 16 uma crônica que não só transcrevo como faço questão de comentar pela sua lucidez e pelo seu peso histórico de uma realidade que transformou o cenário jornalístico do Rio de Janeiro em um monólogo...


“Os sinos não dobram quando fecha um jornal, mas dobram pelo jornalismo. Nenhum jornal é uma ilha – menos um jornal, menor a imprensa. Menos um diário, menor o continente, o mundo, a humanidade.”
Neste parágrafo inicial, o jornalista já nos dá uma ideia da dimensão da catástrofe. De quanto pesa a ausência de um jornal e da imensidão de sua falta num cenário em que é importante a pluralidade de opiniões e as opções a que fica sujeito o leitor e/ou cidadão, em última instância aquele que usufrui destas opções necessárias ao seu objeto de escolha.

“Pífia, lamentável, a repercussão do anúncio do fim do Jornal do Brasil impresso. Ninguém vestiu luto – só os jornalistas – porque há muito aboliu-se o luto. O luto e a luta. Sobreviventes não lamentaram, dão-se bem no jornalismo morno, sem disputa. Juntaram-se para revogar a concorrência e enterraram a porção vital do seu ofício. Esqueceram a animada dissonância, preferiram a consonância melancólica.”
Aqui, Dines é brilhante, primeiro por constatar que poucos sentiram tanto o desaparecimento do referido veículo de comunicação quanto aqueles que, pela profissão exercida necessitam o oxigênio fornecido pelo próprio mercado. Quando diz que “... juntaram-se para revogar a concorrência...” fica claro o quanto o fim de um jornal significa no seu mercado. Pois como tambem diz que “sobreviventes não lamentaram, dão-se bem no jornalismo morno, sem disputa...” Uma lamentável conclusão!

“O derradeiro confronto jornalístico no Rio talvez tenha se travado no início dos anos 70 (ou fim dos 60) quando Roberto Marinho decidiu que O Globo não poderia ficar confinado ao esquema de vespertino e passou a circular aos domingos. Em represália, Nascimento Brito decidiu que o JB invadiria a segunda-feira. Encontro de gigantes, disputa de qualidade. Mesmo com a ditadura e a censura como pano de fundo.”
Isto remonta a tempos --que a maioria nem se lembra-- em que existiam os matutinos (jornais mais nobres) e os vespertinos (jornais mais vulgares). Tempos em que O Globo, em seu crescimento, começou a reivindicar sob a proteção das asas dos militares no poder um espaço maior como porta-voz deles mesmos, os generais-presidentes. O Jornal do Brasil, até pelo seu corpo editorial, representante de uma voz que pretendia se opor ao regime ditatorial até onde fosse permitido, era um obstáculo necessário de ser derrubado a qualquer custo.

“Sem competição, o jornalismo perdeu o elã; desvirtuado, virou disputa pelo poder. Exatamente isso atraiu Nelson Tanure, o empresário que investe em informática, estaleiros e faz negócios pelo negócio. Não lhe disseram que empresário de jornal não precisa escrever editoriais, basta gostar do ramo e ser fiel a ele.”
Neste particular, Alberto Dines reflete à disputa entre os dois jornais, na captura do que havia de melhor no JB para O Globo, a esvaziar os colunistas daquele jornal (se necessário a peso de ouro) para este, sem o menor elã (segundo suas palavras). Uma disputa que nos deixou apenas o saudoso e brilhante Fausto Wolff, que veio a falecer ainda como colunista diário do velho JB”. Os demais estão todos justamente n’O Globo!
Quanto a Nelson Tanure... Até valeu a tentativa. Mas o que tem o... a ver com a s calças?

“Simbólico: o fim do JB impresso foi confirmado na edição de quarta-feira (14/7) sob a forma de anúncio, publicidade. Aquela Casa não acredita em texto. E o seu jornal morreu sem epitáfio.”

Triste, muito triste...

domingo, 18 de julho de 2010

Um bar chamado Redentor

Na semana passada, ao falar sobre o “velho Lucas”, citei aqui um bar de Belo Horizonte que tem, na minha modesta opinião, o melhor chope que eu conheço. Pois bem, vai aqui um pouco mais sobre o referido estabelecimento.
Fica na Savassi. Numa esquina com varanda aberta, “quase em frente ao mar” hehehe! Um sonho feito de sonhos... Um chope gelado. E a partir daí, Beagá se rendeu aos encantos do Redentor. Uma seleção de 11 tipos diferentes de chopes. O cardápio da bebida tem o seu diferencial na espuma. Quanto mais espuma, menos amador, até porque Amador é o nome dado ao chope sem colarinho. Daí, para ser um verdadeiro “chopeiro”, prepare-se para ficar com um cremosíssimo colarinho no copo.
A decoração interna do bar é toda feita como se fosse um boteco antigo da Lapa, no Rio de Janeiro.
Mas o Redentor tambem tem petiscos deliciosos, entre eles o jabazinho com mandioca, o jabá porta-bandeira feito com carne seca desfiada, a mexida com cebola e farinha, ou a maminha da Carol, assada com molho de chope claro e escuro. Mas tem tambem a famosa fornada de empada. Durante a noite saem duas ou três fornadas, a coisa se transforma em um evento, o garçom toca o sino avisando, e é bom você pedir, porque não sobra uma sequer pra contar a história. E são deliciosas, como vários sabores. A de camarão, por exemplo...
E sempre rola bossa nova, com a televisão exibindo clipes e shows com interpretes do gênero. A propósito, o endereço é Rua Fernandes Tourinho, 500, esquina com Sergipe, em plena Savassi e o funcionamento é das 11 da manhã até o último cliente.

domingo, 11 de julho de 2010

Saborosas pensatas de domingo

Não é a primeira, nem será a última vez que falo da Cantina do Lucas, sem sombra de dúvida, um dos melhores bares e restaurantes de Beagá, claro que para não luxentos nem frescos. Até porque fica no centro velho, no térreo do confuso Edifício Maleta, em plena Avenida Augusto de Lima.
Um lugar que por um lado é barulhento, mas por outro tranquilo. Coisas dos bons botecos da vida. Bem, principalmente em determinadas horas da madruga quando muita gente enche a cara ali, e acaba falando alto demais em acaloradas discussões. Mas o importante é o clima. Poder-se-ia dizer que o “astral” de um bar você sente logo ao entrar. É algo que está no ar. Tem bar que é lindinho, faz de tudo para agradar o freguês, mas, na hora “h”, não convence. Fica faltando alguma coisa. Justamente esta “alma da noite”... Este tal astral!
Já o Lucas consegue manter a tradição na noite de Belo Horizonte há quase 50 anos (foi fundado em 1962). Alem disso é conhecido como o Lamas mineiro. Sério! Isto porque tem a mesma característica do afamado restaurante carioca. É um paraíso para os boêmios porque fica aberto até o último freguês fechar a conta.
Havia lá um garçon, já falecido, o “Seu” Olympio, antigo militante comunista, que andava com um broche do “Che” na lapela, e, com mais de oitenta, ainda trabalhava a se gabar disto enquanto contava as suas proezas na militância política.
Os pratos mais solicitados até hoje são o Filé à Surprise e o Espaguete à Parisiense. Mas tem também uma truta saborosissima, e todos os tira-gostos são bons, além das torradas de entrada, que são fininhas e amanteigadas. Dá água na boca só de pensar. E ainda rola um bom chope, para alem dos vinhos pendurados no teto à sua escolha.
Conheci este local na década de 1980, a primeira vez em que trabalhei naquela cidade. E tenho lá um amigo que era frequentador assíduo. Volta e meia a gente pensava em ir a algum lugar e, se houvesse alguma dúvida ele logo sugeria o Lucas. Assim, eu fui lá até pra curar ressaca com a canjinha de galinha que eles servem.
Além disso, fiquei apaixonado pelo bar. Toda vez que vou a Beagá, acabo tendo que arrumar um jeitinho de dar uma passadinha por lá.
Conclusão: se você for a Belo Horizonte não pode deixar de conhecer o Lucas. Uma casa imperdível!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sobre o fetiche da mercadoria

“O que, entre outras coisas, mostra a ilusão produzida sobre a maior parte dos economistas pelo fetichismo inerente ao mundo mercantil ou pela aparência material dos atributos sociais do trabalho, é a longa e insípida querela travada a propósito do papel da natureza na criação do valor-de-troca. Ora, dado que o valor-de-troca é apenas uma determinada maneira social de exprimir o trabalho empregue na produção de um objecto, ele não pode conter mais, elementos materiais do que, por exemplo, a cotação dos câmbios.”


(Karl Marx, O Capital, capítulo I (Os Dois Fatores da Mercadoria: Valor-de-Uso e Valor-de-Troca ou Valor Propriamente Dito - Seção IV, O Fetichismo da Mercadoria e o seu Segredo).

Para Marx, existem duas formas de circulação de mercadorias. A primeira é a de que o homem produz a mercadoria vende e a transforma em dinheiro para, posteriormente, engajar esse dinheiro na compra de uma mercadoria que satisfaça suas necessidades. Nesse processo o dinheiro se comporta apenas como dinheiro, pois o homem o faz com o interesse de suprir suas necessidades, isto é, o objetivo final é o valor de uso.
A segunda consiste na compra de uma mercadoria e na revenda da mesma por um valor maior. Ou seja, o dinheiro se transforma em mercadoria e esta em capital. Por isso, Marx fala que tanto o dinheiro como a mercadoria, nesse contexto, são na verdade, capital.
Marx observa ainda que a mercadoria (manufatura) quando finalizada, não mantem o seu valor real de venda, que segundo ele não é determinado pela quantidade de trabalho materializado no artigo, mas sim, que esta adquire uma valoração de venda irreal e infundada, como se não fosse fruto do trabalho humano e nem pudesse ser mensurado. O que ele denunciou com isto é que a mercadoria parece perder sua relação com o trabalho e ganha vida própria.
Assim, o que Marx quer dizer com fetichismo da mercadoria, é o fato do produto (com sua vida própria) passa a exercer um controle (alem do seu valor real) sobre o comprador. Muito alem do valor de uso, ou seja, a finalidade a que se destina o produto. A pessoa pode comprar um veículo de determinada marca não pela simples necessidade de se locomover, mas muito mais, enquanto uma possibilidade de satisfazer seus desejos refletidos através do significado daquela marca. Portanto um conceito fundamental em Marx, quando nos atentamos para a mercadoria é o fetichismo da mercadoria. A palavra fetiche vem de “feitiço”, algo que exerce um poder sobrenatural sobre alguém. Na psicanálise freudiana, fetiche pode ser entendido como o substituto de um objeto do desejo.
Mas o pior de tudo é que com o desenvolvimento do capitalismo as pessoas tambem se transformam em mercadorias. Ou seja, perdem o valor do que são e passam a ter os valores do que possuem; os seus fetiches de consumo.
Marx não teve o tempo necessário para desenvolver ainda mais o seu raciocínio neste particular de suas teorias. Mas deixou as bases para que Max Horkheimer, Theodor Adorno, Walter Benjamin, Gilles Lipovetsky, Antonio Negri, entre outros, se ocupassem deste assunto, criando uma tradição rica de análise deste fenômeno da “fetichização da mercadoria”, e como esta se dá objetiva e subjetivamente no ser humano.
...
PS - Troquei a imagem desta postagem após tê-la editado devido ao texto de um comentário que se refere muito bem à quantidade de logomarcas por detrás de técnicos de futebol durante entrevistas transmitidas após uma partida. Este, nem sei quem é. Serve apenas de exemplo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Uma crítica consciente

Trancrevo aqui, na íntegra um artigo publicado por Alberto Dines no “Observatório da Imprensa” em 5/7/2010 que considero uma visão correta dos acontecimentos.

O terceiro tempo já começou e será muito mais desagradável do que o segundo, o inesquecível pesadelo em Nelson Mandela Bay, Port Elizabeth, África do Sul.
A seleção argentina e especialmente o seu técnico, Diego Maradona, foram literalmente humilhados pelos alemães em campo e nas manchetes da imprensa internacional. Mesmo assim, foram recebidos no domingo (4/7) com muito respeito. Dez mil torcedores foram ao aeroporto de Ezeiza, Buenos Aires, solidarizar-se com o ídolo caído.
Nosso fiasco no gramado foi muito menor, o placar foi menos vexatório, a mídia mundial não nos espezinhou, apenas lamentou, mas aqui a indignação contra Dunga e seus pupilos é gritante.
Há um clima generalizado de malhação e uma raivosa caça aos bodes expiatórios que não condiz com a nossa cordialidade e bonomia. E quem está vocalizando a exibição de rancor é a imprensa.
Convém lembrar que no mesmo dia em que nossos guerreiros/cervejeiros foram obrigados a engolir a laranjada holandesa, a Folha de S.Paulo publicava uma sondagem segundo a qual Dunga tinha 69% de aprovação popular.
Erro de tabulação, inconstância da opinião pública ou perfídia de uma imprensa que esquece os verdadeiros culpados pela lambança – os cartolas – e investe apenas contra seus medíocres prepostos?
Faxina nos bastidores
Dunga foi desastrado e desastroso no trato com a imprensa, disso não há menor dúvida. Mas quem escolheu Dunga e deu-lhe cobertura em todas as crises foi o chefão da CBF, Ricardo Teixeira.
No antigo Japão quem cometia o haraquiri era o chefe supremo, aquele que escolhia o responsável pelo fracasso (quando não os dois).
Maradona soube interpretar magistralmente a vocação melodramática argentina, por isso está sendo amparado, ao menos neste início da ressaca. A imprensa o ataca por tabela para atingir seus padrinhos, o casal Kirchner, empenhado numa queda de braço com os meios de comunicação.
Mas a indicação do casmurro, bronco, zangado e incompetente Dunga contrariou radicalmente todos os arquétipos e paradigmas da alma brasileira; infame foi quem o preferiu, contrariando toda a lógica e esmagadoras evidências.
Qual o grande grupo brasileiro de mídia que terá a coragem de peitar o caudilho Ricardo Teixeira?
De nada adiantará a renovação total do plantel de jogadores para o Mundial de 2014 sem o indispensável saneamento dos bastidores do futebol. E para levar este processo às últimas conseqüências será preciso repensar o papel dos jornalistas na cobertura do espetáculo desportivo.

domingo, 4 de julho de 2010

Pensatas de domingo


Acabada a Copa, vai começar o próximo capítulo nas TVs, e, infelizmente na web: eleições. Como o meu voto é nulo e só não voto no “Macaco Tião” porque as suspeitíssimas urnas eletrônicas não permitem, votarei 99, confirmarei, e fim. Como não tem o melhor programa cômico da TV (que é o dos candidatos a vereador), não vou assistir absolutamente nada das campanhas do horário gratuito. Até porque tenho um verdadeiro horror aos dois candidatos que estão na frente... E idem quanto aos que estão atrás! Vade Retro...

Outro dia tive que ir a uma igreja para um casamento, e, infelizmente, para alem dos cumprimentos e outras “palhaçadas” reinantes hoje em dia naqueles templos, o diabo da cerimônia incluía missa completa; coisa que é a cada vez mais rara. E não é que numa das rezas onde havia a expressão “perdoai as nossas dívidas assim como perdoamos os nossos devedores” notei que trocaram as palavras. Por quê será?

Steve Jobs (leia-se Apple), pelo que tudo indica não vai mesmo inserir o Blu-ray nos computadores MacIntosh. "O Blu-ray está parecendo mais e mais como um dos formatos que apareceram como sucessores do CD – assim como será derrotado pelos formatos baixáveis na internet." Disse.
Não se trata da primeira crítica do executivo da Apple à “nova” mídia. Em outubro de 2008, Jobs se referiu a ele como um pé no saco. “Ele é ótimo para assistir filmes, mas o licenciamento da tecnologia é tão complexo, nós estamos esperando algumas coisas se estabelecerem e o Blu-ray ser retirado do mercado." Finalizou.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou nesta quinta-feira (01/07/2010) a ação da prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho e seu vice, Francisco Arthur de Oliveira, para suspender a cassação de seus mandatos. Um a zero para nós fluminenses e de quebra os cariocas. Espero que o marido dela continue inelegível!

A novela "Passione", que a Globo exibe no horário das 21h, enfrenta uma queda de telespectadores. A novela marcou 32 pontos de média no Ibope nos seus primeiros 38 capítulos. É bom lembrar que cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo onde a medição é eletrônica. A informação é da coluna Outro Canal, publicada na Folha, dia 2 de julho.
No mesmo período, novelas da Globo tiveram audiências maiores."Viver a Vida" marcou 36 pontos de média, enquanto "Caminho das Índias" teve 34 pontos e "A Favorita" ficou com 35 pontos.

sábado, 3 de julho de 2010

Um filme mexicano com certeza


O filme mexicano Cochochi (2007), direção de Israel Cárdenas e Laura Amelia Guzmán tendo no elenco, Luis Antonio Lerma Batista, Evaristo Lerma Batista será a exibição do “Cine Ibermedia” que a TV Brasil exibe neste domingo (4), às 23h e foi rodado na Serra Tarahumara, no noroeste daquele país.
Trata-se da história de um menino que, sem permissão, toma emprestado o cavalo do avô e pega a estrada em companhia de um amigo. Os meninos escolhem uma trilha difícil pelas montanhas e deparam com um cânion impossível de atravessar. Enquanto tentam descobrir uma saída, perdem o cavalo, perdem-se um do outro e embarcam em aventuras separadas pelos vilarejos da região.
Cochochi é um retrato sutil dos povos indígenas da região e de seu comportamento. É um registro de momentos reais da vida dos garotos e das pessoas que eles encontram pelo caminho.
No Brasil, o filme recebeu o troféu de Melhor Filme Estrangeiro no 36º Festival de Gramado de 2008. No exterior, foi premiado em diversos festivais entre eles: Veneza, Toronto,Toulouse, Paris e Buenos Aires.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

De ontem para cá!

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Descobri o i-casualties no início deste ano. Daí em diante os números de baixas das tropas invasoras no Afeganistão ficaram bem mais fáceis de serem checados.
Ontem publiquei uma nota do Jornal do Brasil sobre perdas das forças da OTAN, que chegaram a recordes neste mês de junho. Mas acontece que a coisa está tão preta que de ontem para hoje já subiram mais. De terça para quarta os números foram de 198 para 202 no caso dos estadunidenses e de 320 para 322 no total geral. Isso em apenas um dia!
Por isso resolvi fazer este comparativo em gráficos postados aqui entre fevereiro e junho.