segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Frase do dia

“A religião é o ópio do povo”

Em alemão: "Die Religion ... Sie ist das Opium des Volkes" é uma citação contida na “Crítica da Filosofia do Direito de Hegel” de Karl Marx, obra escrita em 1843 e publicada em 1844 no “Deutsch-Französischen Jahrbücher” (Anuários Franco Alemães), jornal que Marx editou em conjunto com Arnold Roge (1)

A comparação da religião com o ópio não é, no entanto original de Marx e já tinha aparecido, por exemplo, em escritos de Kant, Feuerbach. Bruno Bauer ou Henrich Heine.

Mas é muito verdadeira. E eu acrescentaria que a religiosidade é a maior manifestação desagregadora da humanidade e que os deuses (sem excessão) levam os homens ao preconceito, à discriminação, ao ódio e às guerras. Porque não houve até hoje outro motivo que destruisse mais do que este comportamento primitivo e ignorante do homem...

(1) (1802-1880): Publicista alemão, jovem hegeliano, radical burguês. Em 1844 editou em Paris, com Marx, a revista “Anuários Franco Alemães” (Deutsch-Französischen Jahrbücher). Deputado à Assembléia Nacional de Frankfurt em 1848; depois de 1866, nacional-liberal, partidário de Bismark. (transcrito do Dicionário Político do “Marxists Internet Arquives”. http://www.marxists.org/portugues/dicionario/index.htm

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pensatas de domingo com “papo de cachimbeiro”


Postei aqui recentemente uma matéria na qual me refiro ao fato de a Wilder Finamore, antiga e tradicional fabricante de tabacos para cachimbo situada em Juiz de Fora, a mais carioca das cidades mineiras, estar suspendendo o fornecimento dos seus fumos para o Rio de Janeiro.
Ouvi este papo na Gryphus, uma tabacaria na Rua Buenos Aires, na qual compro regularmente as minhas reservas. Sim, porque um cachimbeiro está sempre fazendo estoques de seus fumos prediletos, diferindo do fumante de cigarro, por exemplo. E o pior de tudo, confirmei outro dia na Africana, a famosa e antiga tabacaria da Praça XV, na qual passo de vez em quando.
Haviam duas pessoas conversando sobre a especulação, pois fumavam Dutsch Fisherman, um fumo neutro da Finamore, e um dos poucos que teem navy cut. Atento, ousei meter-me na conversa e um deles chegou a insinuar que a indústria ia fechar as portas.
Mas a verdade é que desde que soube pela primeira vez da história, abandonei o Irlandês, fumo que capitaneava os meus preferidos, substituindo-o pelo Half & Half, tabaco estadunidense de excelente qualidade que nunca teve cortada a sua importação, desde que os portos (e aeroportos) se abriram para este caminho no país.
Ao mesmo tempo, descobri que os importadores lançaram no mercado uns Davidoff’s excelentes. São várias qualidades e eu comecei com o Red Mixture, um fumo no melhor estilo europeu. Como uns amigos trouxeram da França um Dunhill da qualidade do Early Morning Pipe, o qual economizo ao máximo as ocasiões em que o consumo para durar mais algum tempo, até que alguém viaje à França novamente para trazer algum do mesmo nível.
Paralelamente redescobri os Cândido Giovanella, marca já tradicional do sul de excelente qualidade, comprei um de sabor hortelã. Por incrível que pareça bem melhor do que os de pêssego e outros, na minha opinião, perfumados demais. O adotei como o carro chefe. Com a vantagem de serem mais baratos do que os da Finamore, cujo preço passou de dez para dezoito reais em média nos últimos meses.
E com este trio de fumos vou levando...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Países imaginários



Publiquei esta postagem em outubro de 2007, no antigo (e desaparecido) “Pensatas”. Achei conveniente republicá-lo pelo momento histórico vivido pelas ex colônias europeias no continente. Podem notar que às vésperas da Grande Guerra (1914/17) o vasto continente africano era dividido por colônias pertencentes a países europeus e a Libia está nele como território italiano.

Ao final da Primeira Guerra Mundial, desfeito o Império Turco-Otomano, as potências européias apossaram-se de regiões até então quase que desconhecidas para elas. É sabido que nesta ocasião foram criadas fronteiras para determinar as “colônias” nas áreas recém conquistadas.
Por extrema ignorância histórica, tais fronteiras foram estabelecidas sem o menor conhecimento de quem as habitavam, seus costumes, etnias e religiões. Anteriormente, os mesmos colonizadores já haviam feito na África subsaariana divisões do gênero, sem o menor estudo de suas tradições, e até suas diversidades culturais e antagonismos. Ao final, juntavam-se povos que anteriormente eram inimigos entre si dentro de uma fronteira criada ao sabor de interesses dos conquistadores. Guerras civis prolongadas e sangrentas, foram a conseqüência mais notada após a independência destes territórios, principalmente a partir da segunda metade do século XX. Angola é um dos exemplos mais evidentes.
Conta a lenda que o mapa do Iraque foi traçado em um gabinete na cinzenta, sisuda e distante Londres, usando-se réguas e lápis coloridos, sem a menor compreensão de quem ou porque estava dentro daquelas linhas. E neste caso, três etnias e religiões foram ali colocadas sem a menor possibilidade de permanecerem juntas. Se formos fazer uma análise não tão profunda, o Iraque deveria ser constituido de pelo menos três países. Um xiita, um sunita e um terceiro curdo.
Para nós brasileiros, habituados a uma visão multiracial e multireligiosa, este tipo de pensamento pode parecer absurdo. O problema, no entanto é mais complexo em locais onde as diferenças são milenares e muito mais complexas. Agravando-se o fato de que tenham sido impostas de fora para dentro, ou seja pelos poderes coloniais.
Por isso, estamos assistindo à invasão da Turquia ao território iraquiano (1). No caso aos curdos do Iraque, que fazem parte de um grupo étnico que se considera como sendo nativo de uma região referida como Curdistão, e que inclui partes do Irã, Iraque, Síria e Turquia. Além disso, comunidades curdas também podem ser encontradas no Líbano, Armênia e Azerbaijão. Como os Bascos (da Espanha), eles desejam formar o seu país em definitivo. Com fronteiras demarcadas, hino e bandeira. A Turquia, sentindo-se pressionada, chegou ao ponto desta intervenção armada.
Tudo herança direta da forte imaginação de ingleses, franceses, espanhóis, portugueses e outros povos europeus que acharam que brincar de fazer mapinhas com “inocentes” réguas de madeira não teriam efeitos no futuro.

(1) Importante relembrar que em 2007 estava acontecendo isto devido à situação no Iraque, pós invasão pelos Estados Unidos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Uma comparação estampada na cara

A foto compara a fisionomia de Kadafi, na semelhança, na postura e na arrogância dos dois ditadores. Mas ela vai mais adiante. Ontem Kadafi espalhou que Osama bin Laden havia envenenado a água de Trípoli.
Mas Benito Mussolini também era dado a mentiras, como por exemplo, o fato que corria à boca solta de que ele havia recuperado o sistema de transporte ferroviário do país. Além de “símbolo da eficácia do fascismo”, a pontualidade dos trens virou orgulho nacional. Só que, na verdade, os trens começaram a ser recuperados antes de Mussolini chegar ao poder. E ele simplesmente pegou carona em uma realização que não era dele.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A “ingnorança” humana


De quando em vez gosto de fazer certas incertas incursões ao mundo da ignorância e do esoterismo. Hoje por exemplo li o horóscopo da Folha de São Paulo. Vamos decupar esta pinóia?

Diz o dito cujo:

“Áries (21 mar. a 21 de abr.)

Manhã boa para discutir negócios, conversar com pessoas influentes sobre o assunto. Vida mental e ideias interessantes, anote-as. Reforce seus contatos, esmere na comunicação. A tarde o tema é dinheiro e bens materiais, gerenciamento etc.”

Primeira parte: a parte da manhã passei no velório do sogro de minha irmã... Preciso dizer alguma coisa a mais?

“... Vida mental e ideias interessantes...” E daí? Isto pode servir pra qualquer um, mesmo que não viva de ideias.. O ser humano sempre tem ideias e sonhos. Aliás, e por falar nisso não tive porcaria de ideia nenhuma hoje...

“Reforce os seus contatos, esmere na comunicação...” Mas quê que é isso, minha gente. Mais genérico ainda. Isto serve pra qualquer pessoa. Qualquer mesmo! Caspt!

Quanto à parte final que fala em dinheiro e gerenciamento. A única coisa que fiz hoje foi fazer um depósito na conta de meu técnico e/ou suporte do computador.

E chega! Acredite quem quiser. Até porque há um boato corrente que vai tudo mudar porque surgiu algo diferente no Universo e que todos os signos vão mudar.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Poemeu dos outros"

Neste domingo, a Pensata não será minha, mas o texto abaixo do Professor Jorge Moreira (1) e sua música reproduzida nesta postagem...
Musica cuja letra é um poema (ler ao final desta matéria). Daí o titulo em homenagem ao Millôr Fernandes, autor da frase “Poemeu dos outros”.

O poema “Alfabetunar” se encontra no meu livro “Memorial da Ilha e outras Ficções”. Foi publicado em português, espanhol e inglês. As três versões do poema estão localizadas respectivamente nas pags. 158, 159, 160 do livro).
Inicialmente, o poema “Alfabetunar” foi escrito para tratar de expressar indignação e resistência contra as guerras imperialistas dos EUA no Iraque e no Oriente Médio.

O titulo é uma mistura da palavra “Alfabeto” mais a palavra espanhola “betún” que significa betume em português (cobrir um lugar com betume, petróleo, asfaltar).
O poema está construído tomando como modelo a fórmula que os professores dos EUA usam para alfabetizar as crianças daqui. A fórmula mais generalizada (mais familiar) utiliza a música de Mozart (cuja letra é conhecida popularmente como “Tinkle, tinkle little star”), para facilitar o aprendizado do Alfabeto. Algumas vezes, utiliza-se a música dos Beatles “All together now” que é uma variação da mesma fórmula: A, B, C, D, Can I bring my friend to tea, E, F, G, H, I, J, I love you, etc.
Formalmente, “Alfabetunar” também produz uma variação sobre a mesma fórmula: como vocês podem notar, tomei as letras do Alfabeto (A, B, C, D, etc.) para iniciar cada frase do poema.
Mas “Alfabetunar também foi escrito para expressar indignação e repulsa pela ignorância e pela arrogância dos partidos políticos e da maioria das pessoas que vivem em USA e Europa.
Quem sabe ainda podemos alfabetiza-los politicamente, ou seja, mostrar para os alienados (os “Zombies”) o sistemático genocídio do imperialismo americano/sionista no oriente médio e em outras regiões do planeta e a sua relação com o modo de produção capitalista (“livre” mercado=liberalismo).
Quanto à música, ela foi composta misturando três estilos musicais, o samba/reggae (reggaetón), o rap e o coral de vozes (gospel?) no modo do grupo musical “Yes”, “Pink Floyd”, e outros grupos vocais dos anos 60/70.
A gravação foi realizada em Salvador Bahia pelos músicos Helson Hart e Jonga (2) Lima (meus parceiros na composição), membros do grupo musical "Sambatrônica". Os dois cantam e tocam a música. Helson. faz uma linha melódica no contrabaixo eletrônico (uma espécie de contraponto livre) enquanto o tecladista Jonga usa um mixador de sons eletrônicos para completar a textura musical.

Jorge Vital de Brito Moreira


http://catoverde-cmbryan.blogspot.com/ 

Clicar no link acima. Vai abrir um blogue... Depois clique no título da postagem "Alfabetunar". Vai abrir uma nova janela e clique em "play"...


Alfabetunar

Americanizam
Bíblias,
Cínicos,
Democratizam
Entre
Fosforescentes
Genocídios.
Hipócritas
Invadem
Jogando
Kilobombas:
Livre
Mercado.
Ninguém
Ousava
Pavimentar
Que
Republicanos
Sim
Torturam
Utilizando
Voz
Xenofóbica
Whisky,
Yate:
Zombies.

Alfabetunar

Americanizan
Biblias,
Cínicos,
Democratizan
Entre
Fosforescentes
Genocidios.
Hipócritas
Invaden
Jugando
Kilobombas:
Libre
Mercado.
Nadie
Osaba
Pavimentar
Que
Republicanos
Torturan
Utilizando
Voz
Xenofóbica
Whisky,
Yate:
Zombies.


Alphab(P)etroleum

Americanize
Bibles.
Capitalists
Democratize
Expanding
Fired
Genocides.
Hypocrites
Invade,
Jostling
Kilobombs:
Liberal
Market.
Nobody
Ought
Pave
“Quiet
Republicans”
Sinisterly
Torturing
Using
Voices
Xenophobically.
Whiskey
Yacht:
Zombies

(1) Jorge Vital de Brito Moreira é baiano e estudou Ciências Sociais na UFBa. Fez estudos de pós-graduação em Sociologia (México) e Literatura (EUA) onde recebeu o titulo de doutor (Ph.d) com uma tese sobre o escritor Antonio Callado.
Nos EUA, tem ensinado na University of California San Diego (La Joya), University of Minnesota, Washinton University, Lawrence University e University of Wisconsin.
Publicou ensaios (sobre diferentes escritores brasileiros e latinoamericanos), sendo autor colaborador do livro “Notable Twenty Century Latin America Women” (2001).
Em 2007, publicou na Bahia o livro “Memorial da Ilha e Outras Ficcões” romance e contos).
Atualmente escreve artigos e ensaios para o destacado diário www.rebelion.org de grande circulação em Espanha e América Latina.

(2) Olhai o meu xará aí! Tinha que ser na Bahia!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Um discurso veemente, sincero e audaz



Não concordo em nada com a igreja romana. Muito pelo contrário, acho que ela foi responsável pelo extermínio de milhões pela Inquisição e tantos mais que tombaram com as Cruzadas... Isso sem mencionar o seu apoio ao nazifascemo, entre outros da história mais recente.
Para além disso, desvirtuou a mensagem de Cristo, tornando as suas palavras puro comércio de "almas", como no caso da indulgências.
E Cristo, sem dúvida levou uma mensagem de liberdade, igualdade e fraternidade, pois defendia um mundo melhor para uma humanidade melhor.
Mas existem correntes dentro desta maldita instituição, principalmente no Terceiro Mundo, particularmente na América Ibérica e no Brasil que se mantiveram fiéis a esses princípios.
Frei Beto e Leonardo Boff são os mais expressivos nomes desta corrente no Brasil.

Porém o discurso do bispo de Limoeiro no Ceará, dom Manuel Edmilson da Cruz, foi veemente, sincero e audaz. Não sei se ele pertence à corrente teológica da Libertação, mas tirei o chapéu para as suas palavras no Senado, atacando o aumento votado em tempo recorde aos seus próprios membros.
Mas o pior é que ninguém noticiou, a grande mídia ignorou completamente este que seria um verdadeiro furo de reportagem e que só foi transmitido pela TV Senado no momento em que foi realizado. Onde está o jornalismo neste país?

Em todo o caso, assistam e divulguem!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Palmas porque ele merece!

Montei esta composição em homenagem ao trabalho incomparável deste que é
o maior ilustrador brasileiro de todos os tempos!


José Luiz Benicio da Fonseca --o Benicio--, começou na carreira como aprendiz de desenhista em Porto Alegre, aos 16 anos. Veio para o Rio em 1953 passando a trabalhar na Rio Gráfica e Editora (hoje Editora Globo). Em 1961 começou a trabalhar na McCann Erickson e realizou importantes trabalhos para a Esso, Coca Cola, além de outros clientes de porte. Em 1964 foi para a Denison Propaganda.

Depois trabalhou na Editora Monterrey onde fazia capas de pocketbooks para a série “Gisele a espiã nua que abalou Paris” e "Brigitte Montfort", também uma linda e sexy espiã. A partir dos 1970, foi o mais solicitado e famoso ilustrador de cartazes do cinema nacional, chegando a produzir mais de 300 deles. Além disso era dos mais disputados ilustradores pelas agências do Rio e São Paulo.

Agora está sendo lançado o livro Sex & Crime - The Book Cover Art of Benicio que traz uma seleção das criações de Benicio para os pocketbooks, para a revista Playboy e algumas peças publicitárias. O lançamento aconteceu ontem na Cartel 011, à Rua Artur de Azevedo 517, Pinheiros, São Paulo.

Um detalhe, em reuniões na casa do Benicio, ele revelou-se um exímio pianista, tocando de improviso qualquer música solicitada pelos amigos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O futuro das mentes do Brasil, ou onde nossos jovens estão com a cabeça

Simey Lopes tem um blogue chamado Thinks that I think... (link na minha lista de blogs ao lado), que acompanho. Esta semana (13/02/11) ela postou uma série de frases de estudantes que me fez contorcer de rir. Com sua licença, Simey, seguem ipses literis as frases:

"O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino."

"Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos."

"A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do país."

"A unidade de força é o Newton, que significa a força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário.”

"Hoje endia a natureza..."

"Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regressivo da violência urbana.”

"Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Rússia."

"A história de divide em 4: Antiga, Média, Momentãnea e Futura, a mais estudada hoje."

"Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram idéia de elimina-lo da face do céus."

"As aves tem na boca um dente chamado bico."
"A previdência social assegura o direito a enfermidade coletiva.”

"A geografia humana estuda o homem em que vivemos."

"Os EUA tem mais de 100.000 de estradas de ferro asfaltadas."

"As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia da internet."

"Hormônios são células sexuais dos homens masculinos."
(SIC)

Se quiser ver a postagem completa, inclusive  com os comentários irônicos  de Simey, acesse http://simeylopes.blogspot.com/2011/02/o-futuro-destes-jovens-futuro.html 

Imagem do dia, da semana... Quem sabe do mês

A lágrima sentida de um craque do futebol no dia em que resolveu pendurar as chuteiras...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Honorável banquete

A gangue completa com o Poderoso Chefão à esquerda...

“Em comemoração ao ‘fico’ na presidência do Senado Federal, o tetra presidente José Sarney (PMDB-AP) não economizou no supermercado. Na última semana, foi autorizada pela Casa a reserva de recursos no orçamento da ordem de R$ 64 mil para a compra de produtos de açougue, frios e frutas in natura. Todo o material será entregue na residência oficial da presidência da Casa, portanto, no endereço do próprio Sarney. Banquete à vista!
E as compras para a residência do presidente do Senado não param por aqui. Outros R$ 5,1 mil foram programados para garantir a limpeza da casa. Quem também está de olho no esfregão é o Grupamento de Infraestrutura e Apoio de São José dos Campos, da Força Aérea Brasileira. O órgão comprometeu R$ 7,8 mil para a aquisição de 75 panos de limpeza, nas cores verdes e azuis...” (1).

Pensata: Por este trecho da matéria, podemos calcular o volume de gastos com a “festinha” do tetra presidente (gostei da expressão) do Senado.
É um absurdo o país que deixa solto, sem um julgamento sequer, um “elemento” como José Ribamar Sarney, comprovadamente um déspota, um malfeitor, um político sem o menor escrúpulo, que conseguiu chegar à presidência desta nossa republiqueta por intermédio de uma manobra obscura que eliminou Tancredo Neves (2) para colocá-lo no seu lugar.
José Sarney, um homem de total confiança dos militares e o “Imperador” do Maranhão (3), que serviu à UDN, o partido de Carlos Lacerda e outros golpistas tão facínoras quanto ele. O mesmo Sarney que depois pertenceu à ARENA, o partido criado pela ditadura militar para apoiá-la “legalmente” em suas espúrias manobras políticas e desvios de verbas. Continuou no PDS (partido substituiu da ARENA) e no PFL (que sucedeu ao PDS), e hoje está no PMDB, que não é um partido propriamente, mas um verdadeiro saco de gatos...

(1) Transcrito de matéria de Amanda Costa publicada  em “Contas Abertas” http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/

(2) Apesar de Tancredo Neves não oferecer nenhum perigo do tipo “guinada à esquerda” –como Brizola o seria--, os militares ainda no poder, sentiram-se vulneráveis, visto que o movimento das “Diretas Já” criou mitos que os incomodavam em demasia. Como Ulysses e Tancredo. Na ocasião correram boatos sobre um tiro e outras versões como envenenamento. O certo é que a doença, que o matou poucos dias antes da posse colocou no poder um “honorável bandido” que estava de acordo com os cânones legais do regime vigente.

(3) Graças à política da família Sarney, uma verdadeira gangue, o Maranhão é hoje o mais atrasado Estado brasileiro.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pensatas domingueiras

A política do Porrete (Big Stick) estabelecida em 1904 por Ted Roosevelt constituiu-se na concretização da doutrina de Monroe, feita pelo então presidente dos EUA, James Monroe em 1823, posta em prática pelos métodos pertinentes à potência emergente que eram os Estados Unidos nos anos que antecederam à Grande Guerra de 1914 na Europa. Tenente coronel do regimento Rough Ryders durante a guerra de independência de Cuba, Ted participou daquela que foi uma das primeiras intervenções dos estadunidenses na América, além das no México, grande vítima da fome de expansão territorial fronteiriça (1) e maior vítima do novo imperialismo que nascia. Mas depois viriam as Banana Republics e toda uma história de Marines invadindo países no Caribe e América Central.
Nesta quinta feira (10/02/11) publiquei neste blogue uma matéria de autoria do professor Jorge Vital de Brito Moreira que nos esclarece bastante sobre o desdobramento da política assassina dos Estados Unidos não somente contra a América, como também contra o resto do mundo. Hoje os Estados Unidos são, sem dúvida nenhuma, a maior ameaça à paz na Terra.

Coisas do futebol. O jogador Roberto Carlos teve uma passagem meio que “vapt vupt” pelo Corinthians. Ele acertou neste sábado, sua transferência para o Anzhi Makhachkala, da Rússia. O jogador firmou acordo por duas temporadas, com possibilidade de renovação por mais um ano. O time russo ofereceu R$ 15 milhões ano a Roberto Carlos, três vezes mais do que ele ganhava no time paulista.
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, já oficializou o desligamento de Roberto Carlos do clube. Andrés afirmou que o lateral listou. As ameaças feitas ao jogador e à família, além de uma proposta tentadora do exterior (até então mantida em sigilo) foram razões para ele se desvincular do clube.
Atual 12º colocado da Liga Russa, o Anzhi pretende investir em atletas brasileiros. O clube contratou Roberto Carlos, negocia com Edu e busca mais um jogador no Brasil.

A Vera Cruz foi, ao lado da Atlântida, o mais importante estúdio cinematográfico brasileiro da década de 1950, foi fundada em 1949, tendo produzido filmes marcantes em seus excelentes estúdios em São Bernardo do Campo, São Paulo. Como “Caiçara”, “Sinhá moça”, “O cangaceiro” ou “Floradas na serra”.
Assisti esta semana “Uma pulga na balança”, uma comédia de 1953 sob a direção de Luciano Salce (o mesmo de “Floradas na serra), Waldemar Wey e Gilda Nery nos principais papéis mas com a importante participação de Paulo Autran.
O resumo obtido no site “Meu cinema brasileiro” diz: “Um ladrão se deixa prender voluntariamente. Uma vez instalado na prisão ele procura nos jornais, diariamente, os nomes mais ilustres falecidos e envia, às suas famílias, uma carta extremamente comprometedora onde fica explícito que o falecido era seu parceiro num grande golpe. Essa maneira engenhosa de chantagem deixa consternada a família do morto que se apressa em pagar-lhe para manter o seu silêncio. A estória se desenrola em um ambiente no qualç a hipocrisia dos herdeiros contrasta com a vida alegre e feliz de Dorival em sua cela, onde recebe suntuosamente suas vítimas.” A história é interessante e muito bem conduzida.
Os filmes da Vera Cruz, junto com comédias da Atlântida como “O homem do Sputinik”, “Matar ou correr”, “Nem Sansão nem Dalila” ou “Carnaval Atlântida”, e diretores como Carlos Manga e Watson Macedo, mostram a importância da produção cinematográfica brasileira naquela década.

Numa dessas pesquisas babacas da mídia, mas que nos informam alguma coisa de útil, foram numerados os governantes que mais tempo teem no poder. E entre eles: José Eduardo dos Santos em Angola (32 anos no poder), Robert Mugabe no Zimbábue (31 anos), o deposto Hosni Mubarak no Egito (30 anos), Yoweri Muzeveni em Uganda (25 anos), Blaise Comparoé em Burkina Faso (24 anos) e Omar Hassan Al-Bashir, no Sudão há 22 anos exercendo o cargo.
Coincidentemente todos no continente africano...

(1) Existe um ditado que diz: “Pobre México, tão longe de deus e tão perto dos Estados Unidos” que resume esta desgraça. O certo é que os mexicanos perderam, para além do Texas, Novo México, Arizona e tantos outros a sua província mais rica: a Califórnia.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A ditadura de Hosni Mubarak e a política e(x)terna dos Estados Unidos

Este artigo foi enviado pelo professor Jorge Vital de Brito Moreira, que é baiano e estudou Ciências Sociais na UFBa. Fez estudos de pós-graduação em Sociologia (México) e Literatura (EUA) onde recebeu o titulo de doutor (Ph.d) com uma tese sobre o escritor Antonio Callado. Nos EUA, tem ensinado na University of California San Diego (La Joya), University of Minnesota, Washinton University, Lawrence University e University of Wisconsin. Tem publicado ensaios (sobre diferentes escritores brasileiros e latinoamericanos) e é autor-colaborador do livro "Notable Twenty Century Latin America Women" (2001). Em 2007, publicou na Bahia o livro "Memorial da Ilha e Outras Ficcões" (romance e contos). Atualmente escreve artigos e ensaios para o destacado diário http://www.rebelion.org/ de grande circulação na Espanha e na América Latina.

Em 1939, Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos da América, fez uma extraordinária declaração a respeito do ditador nicaraguense Anastácio “Tacho” Somoza Garcia : Ele é um filho da puta porem é nosso filho da puta ("He is a son of a bicht but he's our son of a bitch") (1)
A declaração de F.D. Roosevelt tornou-se um emblema não somente da política externa de sua administração mas de toda política externa de todos os presidentes dos EUA para América Latina e o Terceiro Mundo, antes durante e depois da ditadura da família Somoza.
Até o momento, nenhum país da America Latina pôde se salvar de sofrer intervenção, ser invadido, sofrer golpes de estado ou de ser dominado e explorado pelo império dos EUA: México, Guatemala, Porto Rico, Cuba, Costa Rica, Honduras, Salvador, Nicarágua, Panamá, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai foram países vitimas da expansão do capitalismo imperial sobre suas terras, suas riquezas e seus povos.
Durante os anos 60, 70 e 80, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai foram vitimas dos golpes de estado e das ditaduras patrocinadas pelo imperialismo estadunidense. Quem poderá se esquecer dos crimes promovidos pelo general Augusto Pinochet Chile), general Jorge Videla (Argentina), general Garrastazu Medici (Brasil) ou por Alfredo Stroessner (Paraguai)? Quem poderá esquecer estes sinistros ditadores sul americanos que estavam a serviço da política externa dos governos dos EUA em nosso continente?
Mesmo que a memória humana seja curta e esteja sujeita às variações e mudanças biológicas e ideológicas, os instrumentos políticos e militares do Império (para manter sua hegemonia e domínio), permanecem os mesmos; ou estão se tornando piores com o passar do tempo.
Desde as guerras (recentes) contra o Iraque, o Afeganistão e o Paquistão teem crescido as evidências do comportamento absolutamente criminoso dos Estados Unidos da America nos demais países do globo terrestre.
Já não existem dúvidas de que alem das guerras, as bases da “Democracia” dos EUA são as bases militares e as ditaduras “amigas”. Já sabemos que as bases militares estão localizadas por todo planeta --nos países do Extremo Oriente, do Oriente Médio, da América Latina, no Caribe, e até mesmo da Europa (2)-- e são responsáveis pela incessante produção do terror necessário para amedrontar e submeter os governos dos cinco continentes. Desta forma, podem continuar, sem maiores obstáculos, a sua expansão imperial.
Os registros dos protestos e das revoltas no Egito, no Iemen e na Jordânia são provas definitivas da insatisfação popular causadas por anos e anos de ditaduras (que EUA chamam de “democracias”) a serviço da dominação e hegemonia do capital estadunidense no mundo.
Diante da queda da ditadura e da fuga da ditador da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, da revolta e dos protestos contra a ditadura militar de mais de 30 anos de Hosni Mubarak no Egito, os analistas políticos voltam a lembrar-se da declaração emblemática de F. D. Roosevelt e da sua função para legitimar as abomináveis violações dos direitos humanos (perseguição, prisão, tortura, desaparecimento, assassinato e extermínio dos descontentes ou opositores políticos) causadas pelos “filhos da puta” a soldo de Washington.
Na atualidade, a política externa do Império em relação ao mundo e ao Oriente Médio não mudou. O Império continua com o mesmo jogo já faz mais de 100 anos (um século). Os documentos e os registros conservados mostram uma longa historia de instalar, financiar, armar e apoiar os ditaduras que defendam as políticas imperiais, sempre quando assegurem e mantenham o controle sobre o povo que sofre a opressão e a exploração dos ditadores.
No caso do ditador Hosni Mubarak (o Anastácio Somoza egípcio) a política externa de Washington prossegue invariável: Barak Obama publicamente apresenta, como sempre, um discurso (a denominada “transição ordenada”) a favor da democracia, a favor dos direitos humanos criticando o regime e a repressão da população egípcia, mas secretamente o presidente fará qualquer negocio com os militares para salvar o Estado e o atual aparato repressivo egípcio --ainda que tenha de sacrificar o ditador Mubarak e Omar “Jeque al-Tortura” Suleiman (3), porque, em última instancia, é o Estado que determina e garante a continuidade da política econômica e as alianças estratégicas dos Estados Unidos com Israel contra o povo do Egito.
Por seu lado, o governo de Natanyahu, o sionismo e a IAPAC (o maior lobby israelense nos EUA) farão o possível e o impossível para convencer o governo estadunidense de apoiar a continuidade do regime ditatorial de Mubarak. Como sabemos, Israel tem razões geopolíticas vitais para defender ao ditador e à ditadura que colabora com seus crimes de guerra contra o povo da Palestina.
Desde que Barak Obama subiu ao poder presidencial cada vez que os interesses de Israel entram em conflito com os interesses da administração dos EUA, Obama tem tratado de persuadir o governo de Benjamin Netanyahu da “sabedoria” de sua política para o oriente médio, mas nas recentes quedas de braço com o primeiro ministro israelense, o presidente dos EUA tem saído não somente derrotado como também humilhado por Netanyahu.
Enquanto isso (mesmo com a utilização sistemática da violência, das prisões, das torturas pelos militares chefiados por Omar “Jeque al-Tortura” Suleiman), as manifestações de protesto na Plaza egípcia de Tahrir continuam crescendo com a adesão de outros setores da sociedade civil e as greves das classe trabalhadoras sensibilizadas pela entrevista de Wael Ghonim (um dos líderes do movimento de 25 de Janeiro torturado por Suleiman) para o canal egípcio Dream TV.
Forçado a lutar contra o poder do tripé (EUA, Israel, ditadura de Mubarak) imperialista, o povo egípcio (cujos membros estão sendo presos e torturados diária e sistematicamente pelo aparato repressivo de Mubaraki e Suleiman), aparece hoje como a única força política com capacidade para impor uma mudança radical no modo de dominação e exploração de EUA, de Israel e da ditadura de Mubarak/Sueleiman.

(1) Ver Carlos Fuentes, The buried mirror: reflections on Spain and the New World.

(2) Na Ásia, os EUA tem bases militares localizadas no Japão, Coréia do sul, Filipinas, Singapura, Turquia, Chipre, Arábia Saudita, Afeganistão, Paquistão, Kuwait, Qatar, etc.
Na América Latina e no Caribe encontramos bases militares dos EUA na Bolívia, Peru, Equador, Argentina, Colômbia, Honduras, El Salvador, Cuba (Guantánamo), Trinidad, Jamaica, Bahamas, etc.
Na Europa as bases militares estão localizadas na Inglaterra, França , Alemanha, Itália, Espanha, Bélgica, Holanda, Portugal, Noruega, Hungria, Grécia, Bálcãs, alem de possuir bases na Groelândia e na Austrália.

(3) No passado, cada vez que um ditador “amigo” de EUA perdeu o controle social e político ou esteve a ponto de perde-lo, Washington tratou de seguir apoiando-lhe tanto tempo quanto fosse possível. Quando a ditador fica completamente insustentável o governo estadunidense muda de discurso (e de posição) afirmando que sempre esteve do lado do povo. Assim, Washington pode continuar fazendo as imprescindiveis manipulações para restabelecer o velho sistema com um novo governante porem este tem que ser um homem da mais completa confiança de Washinton.

Absurdos

“O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, conversou com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, sobre a crise política no Egito. Frattini demonstrou interesse em continuar mantendo estreitas relações com a região e disse estar preocupado com o risco de uma ‘islamização’ no país.”
Li a matéria acima quarta feira (09/02) na Folha Online e fiquei a pensar seriamente em duas questões: primeira, onde está a tão decantada liberdade religiosa apregoada pela pseudo democracia ocidental? Segunda: gente, será que ninguém pode ser mulçumano sem necessariamente ser um “terrorista”?
O Islamismo é hoje a maior religião deste planeta. Seu deus onipotente e devastador é originado do mesmo deus sedento de sangue criado pelos hebreus e seguido também pelos cristãos. A realidade é que nunca se matou tanto desde um passado remoto até os dias que vivemos do que em nome deste tal de Javé. Que o digam as Cruzadas, a Inquisição, ou agora o extermínio causado pelos sionistas aos –também seguidores do mesmo deus—palestinos.
Todos sabem que Hitler e Mussolini tinham apoio do Vaticano. Durante a guerra, deus foi invocado tanto pelos aliados, quanto pelos fascistas. E quem vencesse teria a sua “benção”. Pois parece que este deus está sempre ao lado de quem vence.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Um domingo dedicado ao humor

Desde que Chico Anysio foi internado, e já lá se vai um bom tempo (agosto de 2010), tenho vontade de escrever um pouco sobre ele. E por que não lhe dedicar uma Pensata de domingo? Achei justo fazê-lo hoje.

Ainda adolescente, comecei a assistir Chico Anysio em seus programas da TV Rio. E eram impagáveis. Os seus personagens, como o Quem Quem --um garçom fanho que foi colega de escola de pessoas ligadas à altas rodas e que fingiam não conhecê-lo--, marcaram várias gerações. A propósito, Chico chegou a interpretar 207 personagens diferentes (1).
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho , começou sua carreira na Rádio Guanabara, ainda nos anos 1940, onde, para além de radio ator também era comentarista em jogos de futebol. Porém, antes de sua estréia como profissional, ainda com 14 anos começou a frequentar os programas de calouros, como o famoso de Ary Barroso, “A hora do pato” e ganhava todos, chegando ao ponto de não o aceitarem mais.
Na TV Rio estreou em Noite de Gala (1957). Nesta emissora, em 1959, participou do programa Noite de Gala, e depois do Só tem Tantã, mais tarde chamado Chico Total. Ali, lançou seu impagável Coronel Limoeiro. A mulher do Coronel, Maria Teresa (alusão à então primeira dama do país) foi interpretado pela vedete Zélia Hofman.
Nas “chanchadas” da década de 50, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ponta em filmes da produtora Atlântida.
Chico está na Rede Globo desde em 1968, onde estreou o programa Chico City e mais tarde o Chico Anysio Show e a Escolinha do Professor Raimundo, na qual intencionalmente ajudava seus colegas desempregados. Em 1995 surgiu Chico Total, mas sua participação na TV estendeu-se a outras participações em diversos programas.
Espero que Chico melhore. As últimas notícias confirmam este prognóstico. Vamos torcer.

(1) http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_4395.html Entre seus personagens podemos destacar: Azambuja, Bento Carneiro, Bozó, Bruce Kane, Canavieira, Coalhada, Coronel Limoeiro, Divino, Haroldo, Jovem, Linguinha, Meinha, Nazareno, Neyde Taubaté, Painho, Popó, Salomé, Santelmo, Tim Tones, alguns na ativa até nosso dias.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Briga de foice

A disputa entre os que são chamados “quatro grandes” (FHC, Serra, Aécio, Alckmin), complicou-se após a busca de poder entre tucanos de São Paulo e de Minas Gerais ganhar contornos de uma batalha ostensiva.
A entrevista do presidente do PSDB paulista, José Henrique Reis Lobo, ao “Estadão”, no final de semana, levou o deputado Nárcio Rodrigues (PSDB), presidente dos tucanos mineiros, a reagir duramente ao declarar: "Vão ter que nos engolir", declarou.
Na entrevista, Reis Lobo contestou a tese da "refundação" do PSDB, ideia defendida pelo senador eleito Aécio Neves (MG).
Ele também citou Aécio apenas como um nome em meio ao “conjunto de novas lideranças que emergiu das urnas” e defendeu que o candidato derrotado à Presidência José Serra terá papel político que extrapolará uma eventual candidatura à prefeitura de São Paulo em 2012.
Nárcio Rodrigues disse ao referido jornal “Não reconheço no José Henrique Reis Lobo autoridade para tratar do projeto nacional para o partido." Depois acrescentou, mostrando que os tucanos mineiros consideram que não haverá prioridade política para Serra: “Fomos extremamente respeitosos à fila, concordando que em 2006 era a vez de Geraldo Alckmin (SP) e, em 2010, de Serra. Agora (2014) é a nossa vez (de Aécio)."
“Esta discussão é precoce e inadequada. Faz dez dias que saímos da eleição e não fomos vitoriosos. A hora é de juntar e não de dividir”, adverte o presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Para finalizar, FHC fechou a discussão com a declaração de que “Não estou mais disposto a dar endosso a um PSDB que não defenda a sua história”...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Temer costura (ou morde) o segundo escalão

É preciso dizer mais alguma coisa?

O silêncio de Obama


Helio Fernandes na Tribuna de hoje comenta que “depois de manter, apoiar e financiar o ditador Mubarak, o mundo descobre que é preciso tirá-lo, retirá-lo, enxotá-lo do Poder. A Folha aproveita e dá manchete sobre o caso, mas sem ir a fundo na questão: ‘EUA pedem fim da ditadura de Mubarak no Egito’.
Desses que aproveitaram a internet para jogar Mubarak no lixo, poucos merecem crédito ou atenção. Um deles, o mais respeitado: Mohamed Elbaradei, Prêmio Nobel, que jamais saiu da oposição, não começou agora.
E o silêncio de Obama? Tem a ver com a fortuna que seu país gastou esses anos todos? É evidente que Obama não tinha nada com isso, estava nascendo. Mas devia ter instruído Dona Hillary Clinton para não dizer as bobagens que disse.”