Curiosamente a Rede Globo exibiu na noite de quarta feira passada um filme estrangeiro no seu “Cinema Especial”, programa que substitui o tradicional futebol todas as semanas em que não há jogos.
“Duro de matar 4.0”, da série de produções “B”... Ou quem sabe “C” com o ator Bruce Willis foi a bola da vez.
Coincidentemente no dia 1 de dezembro estavam no auge os escândalos do site WikiLeaks e a senhora Clinton debatia-se com indignações sobre a divulgação de arquivos até então “top secret” da correspondência entre diplomatas estadunidenses que foram divulgados em larga escala para o mundo inteiro por intermédio do referido WikiLeaks do australiano Julian Assange, preso ontem em Londres.
Paremos para pensar. O filmeco gira em torno de um hacker que invade os sistemas de segurança dos EUA, e que baratina toda a comunicação naquele país, começando pelo corte de energia e estendendo-se, no final das contas, ao seu objetivo de roubar todas as reservas e riquezas daquele país na tentativa de um golpe de bilhões de dólares.
Não é muita coincidência associar maldosamente a ação do WikiLeaks à temática do filme? E tambem o fato de que em um programa que habitualmente só passam filmes brasileiros logo neste dia exibir uma produção estrangeira abordando um tema tão pontual?
Tirem as conclusões que queiram, mas partindo da emissora que representa os interesses da Matriz Colonial no Brasil, trata-se de uma forma subliminar de induzir o espectador a uma associação direta com o site do australiano que invadiu e divulgou segredos da nação mais poderosa do mundo...
4 comentários:
teoria da conspiração? Ou algo parecido, hauhau
Interessante o compara de fatos, de fato da pra pensar em uma coisa assim, mas, parafraseando um filme que vi: "fácil falar. difícil provar!" ahuah
Não tão difícil Simey.
Veja bem, as edições anteriores deste programa só exibiram filmes nacionais. A posterior (hoje) já está anunciando um outro... Tambem brasileiro. Estranho, não?
Não há dúvida de que tem relação com o fato. Qualquer semelhança, aqui, não é mera coincidência.
É muito clara a manobra da execrável Rede Globo. Claro que quiseram associar o golpe aos cofres com a WikiLeaks para levar a interpretação dos fatos para o lado mais negativo possível.
Nada mais confortável para os estadunidenses e os seus podres interesses.
WikiLeaks tem sido uma "bomba" de efeito moral pesada para eles tão (ou mais) poderosa quanto a "ameaça" iraniana.
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