Publiquei no meu blogue “Casos” da Propaganda (link ao lado) um breve texto sobre a necessidade do humor nos comerciais de TV. Justo numa época do ano em que precisamos pensar com leveza...
Outro dia liguei a TV e assisti um comercial cujo clima remetia a um “quase” James Bond a entrar num hotel ou algo parecido. A música era tensa e ritmada. Parecia mesmo um trailer do próximo filme da famosa série de espionagem.
Mas eis que de repente revela-se o personagem. Quem? Felipe Massa... Mas como? Um “tampinha”... A cara? De mau. O olhar meio de esquiva. Que forçada de barra, não é mesmo? O pior foi quando ele abriu a boca. Olha gente, deveria ter sido dublado para convencer um pouco mais. No final das contas não ficou o recall do produto. Lembro que era um perfume... Mas a marca? Xá pra lá!
Por outro lado estamos vivendo um bom período de criatividade. E com uma certa dose de humor, um humor leve que andava meio ausente nos intervalos de comercias na TV.
Vamos começar pela campanha da Honda... Aquela que tem um sujeito dentro de um avião. De um lado um gorducho a devorar um “xistudo” da vida. E do outro um bebê a chorar sem parar e no final vomita no ombro de nosso herói, que continua feliz da vida a imaginar o preço do seu Honda.
Esta campanha tem outro filme em que o juiz encontra-se no meio de uma briga entre dois times... Daí entram os técnicos a degladiar-se. E ele, nem aí, olhando feliz a faixa à beira do campo com a oferta da Honda.
Mas tem tambem aquele do Itaú. O sujeito conversando sobre futuro e segurança para a família com uma menina linda no interior de um busão. De repente ela pergunta sorrindo: “Quantos filhos você tem?”, e ele com um sorriso responde: “Mas como é que eu vou saber se eu acabei de conhecer a futura mãe deles?”. Olha gente, genial... Temos que tirar o chapéu para uma cantada como esta.
Sempre achei que humor e publicidade devem andar lado a lado. Afinal, o “Garoto Bom Bril” é a prova disso aí, fazem décadas.
Outro dia liguei a TV e assisti um comercial cujo clima remetia a um “quase” James Bond a entrar num hotel ou algo parecido. A música era tensa e ritmada. Parecia mesmo um trailer do próximo filme da famosa série de espionagem.
Mas eis que de repente revela-se o personagem. Quem? Felipe Massa... Mas como? Um “tampinha”... A cara? De mau. O olhar meio de esquiva. Que forçada de barra, não é mesmo? O pior foi quando ele abriu a boca. Olha gente, deveria ter sido dublado para convencer um pouco mais. No final das contas não ficou o recall do produto. Lembro que era um perfume... Mas a marca? Xá pra lá!
Por outro lado estamos vivendo um bom período de criatividade. E com uma certa dose de humor, um humor leve que andava meio ausente nos intervalos de comercias na TV.
Vamos começar pela campanha da Honda... Aquela que tem um sujeito dentro de um avião. De um lado um gorducho a devorar um “xistudo” da vida. E do outro um bebê a chorar sem parar e no final vomita no ombro de nosso herói, que continua feliz da vida a imaginar o preço do seu Honda.
Esta campanha tem outro filme em que o juiz encontra-se no meio de uma briga entre dois times... Daí entram os técnicos a degladiar-se. E ele, nem aí, olhando feliz a faixa à beira do campo com a oferta da Honda.
Mas tem tambem aquele do Itaú. O sujeito conversando sobre futuro e segurança para a família com uma menina linda no interior de um busão. De repente ela pergunta sorrindo: “Quantos filhos você tem?”, e ele com um sorriso responde: “Mas como é que eu vou saber se eu acabei de conhecer a futura mãe deles?”. Olha gente, genial... Temos que tirar o chapéu para uma cantada como esta.
Sempre achei que humor e publicidade devem andar lado a lado. Afinal, o “Garoto Bom Bril” é a prova disso aí, fazem décadas.
2 comentários:
Domingo sempre foi o Dia da Pensata da verve "jongolivieri". Mas, deixando as loas ao lado, as elegias para as calandras, o fato é que sua Pensata Dominical (com maiúscula mesmo)diz bem de um humor que está voltando à propaganda televisiva. Os exemplos significativos creio que citados no texto. Mas vi um comercial da cerveja Stella Valois que é muito bom (agora me atrapalhei se Stela é com dois 'ls' ou é Valois que tem os dois 'ls'). Num trem em movimento, um sujeito pede um chopp Stella Valois e o tirador, bem vestido, garçon à caráter, ao tentar tirá-lo, não consegue por causa do movimento do trem. De repente, sai e volta. E consegue tirar o chopp sem nenhum 'derrame' adicional. Corte. Vê-se, numa ponte, que o vagão, onde estava, foi desligado do principal e parou sozinho. Os outros vagões continuaram a viagem, mas o dele, onde fica o 'comedor', parou somente para poder tirar o chopp à caráter.
Humor sempre segurou temas e fez-se lembrado na publicidade.
Afinal. algo que não pedimos para assistir, no mínimo tem que nos distrair. Lembra do Hitchcock em seu programa nos inícios dos 1960's ao chamar os intervalos comerciais?
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