Tropas israelenses em Jerusalem na guerra dos seis dias.
Está aí, em meio a polêmicas, o reconhecimento por países sul americanos –entre eles o Brasil, a Argentina e o Uruguai– ao direito dos palestinos à posse de seus territórios anteriores à “Guerra dos Seis Dias” de 1967, em que Israel incorporou os territórios ocupados às suas fronteiras aumentando o seu território. Acontece que esta atitude foi uma violação da Convenção de Genebra, que proíbe os vencedores de uma guerra de colonizar terras estrangeiras anexadas.
O cumprimento desta divisão é a reafirmação de uma resolução da ONU da época da criação não somente do Estado de Israel (29 de novembro de 1947), como tambem de um outro, palestino, composto da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalem Oriental. Proposta esta que, de fato nunca foi cumprida pelos hebraicos que ocuparam o que foram as colônias britânicas, desde o termino da Primeira Grande Guerra Mundial, quando o Império Turco Otomano, derrotado, dissolveu-se.
Em 1931 surgia o primeiro grupo terrorista sionista chamado Irgun, cujo objetivo era implantar um estado hebráico por intermédio de ações armadas. Estes grupos foram crescendo em número e importância até o estabelecimento do Estado de Israel em maio de 1948. Um dia depois eclodia uma revolta palestina que culminou no banimento de cerca de 700 mil árabes para o sul do Líbano, famílias fugitivas da guerra, as quais Israel negou-se a reacolhe-los. Na sequência do trabalho efetuado em apoio a estes refugiados, nasceu o “Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados”.
O resto é composto de promessas iniciais não cumpridas a bravatas a que assistimos hoje e que comprovam o comportamento nazifascista dos dirigentes israelenses frente ao não reconhecimento do direito das comunidades palestinas, que habitam um território que tambem é seu, por direito. Uma polêmica de fronteiras mal resolvida que perdura por mais de 60 anos.
Está aí, em meio a polêmicas, o reconhecimento por países sul americanos –entre eles o Brasil, a Argentina e o Uruguai– ao direito dos palestinos à posse de seus territórios anteriores à “Guerra dos Seis Dias” de 1967, em que Israel incorporou os territórios ocupados às suas fronteiras aumentando o seu território. Acontece que esta atitude foi uma violação da Convenção de Genebra, que proíbe os vencedores de uma guerra de colonizar terras estrangeiras anexadas.
O cumprimento desta divisão é a reafirmação de uma resolução da ONU da época da criação não somente do Estado de Israel (29 de novembro de 1947), como tambem de um outro, palestino, composto da Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalem Oriental. Proposta esta que, de fato nunca foi cumprida pelos hebraicos que ocuparam o que foram as colônias britânicas, desde o termino da Primeira Grande Guerra Mundial, quando o Império Turco Otomano, derrotado, dissolveu-se.
Em 1931 surgia o primeiro grupo terrorista sionista chamado Irgun, cujo objetivo era implantar um estado hebráico por intermédio de ações armadas. Estes grupos foram crescendo em número e importância até o estabelecimento do Estado de Israel em maio de 1948. Um dia depois eclodia uma revolta palestina que culminou no banimento de cerca de 700 mil árabes para o sul do Líbano, famílias fugitivas da guerra, as quais Israel negou-se a reacolhe-los. Na sequência do trabalho efetuado em apoio a estes refugiados, nasceu o “Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados”.
O resto é composto de promessas iniciais não cumpridas a bravatas a que assistimos hoje e que comprovam o comportamento nazifascista dos dirigentes israelenses frente ao não reconhecimento do direito das comunidades palestinas, que habitam um território que tambem é seu, por direito. Uma polêmica de fronteiras mal resolvida que perdura por mais de 60 anos.
2 comentários:
Os temas abordados nas últimas postagens são polêmicos e nos instiga a querer mais dados, continue, continue. Sobre Fronteiras, estou lendo Cultura e Política de Edward Said ( publicado pela Boitempo,2003) mas só agora tive condição de fazê-lo, pois bem, Said é um dos mais importantes intelectuais palestino, apesar de morto deixou centenas de artigos e livros com firmes posicões sobre os conflitos israel-palestinos. Estou teclando com laptop, paro por aqui.
Edward Said foi um profundo conhecedor da causa palestina, tendo inclusive polemizado com Arafat, principalmente de 1993 para cá. De Said conheço “Cultura e Imperialismo”.
Respeito demais o seu pensamento que conduziu sempre a um questionamento do mundo ocidental ao supor que neste, os orientais (leia-se árabes) foram taxados de bárbaros. E, aqui entre nós, simplemsnte nos esquecemos dos algarismos “arábicos” e tantos conhecimentos que incorporamos a partir da sabedoria daqueles povos.
Pena que nunca li a sua obra mais importante: “Orientalismo”. É importante respeitarmos o seu trabalho.
Stela, você que mesmo apressada num laptop é uma pensadora... E isto é muito importante.
Postar um comentário