quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DAWSON ILHA 10. IMPERDÍVEL!



Fui assistir ontem este filme que conta a história sobre os dramáticos acontecimentos na ilha de Dawson em um local remoto, no gelado extremo sul do Chile.
O filme (uma co produção Brasil/Chile/Venezuela), direção de Miguel Littin, narra as humilhações, sofrimentso e privações de ministros e integrantes do governo Allende confinados a um campo de concentração logo após o golpe de estado que instaurou a ditadura de Pinochet, sem dúvida o mais sangrento dos regimes militares no Cone Sul da América.
São emocionantes os flashs de cenas de Allende à frente da resistência no Palácio de La Moneda.O filme é uma adaptação do livro “Isla 10″ de Sérgio Bittar, ministro de Minas do governo de Allende, testemunha dos acontecimentos.
Acima o traler!
N Ã O   P E R CA M !

10 comentários:

André Setaro disse...

Miguel Littin é um cineasta respeitado e dono de uma já vasta filmografia. "Dawson" sabe ser uma denúncia sem, contudo, perder a noção do cinema como uma espetáculo, mas um filme que nos convida a refletir.

Jonga Olivieri disse...

E conduz o filme com maestria e sem "trique triques".
Talvez por ter sido perseguido (e preso) político, me emocionei muito em certos pontoas do filme.
Mas o que mais me emocionou de fato foram as cenas da resistência de Allende e seus heróicos instantes finais. Aí, quase chegeui às lágrimas.
Mas isto foi emoção minha, pessoal, íntima!

Joelma disse...

Vi o filme e me emocionei muito.
Meu pai foi prisioneiro político e sei, sabemos na família o que é passar por isto.

Jonga Olivieri disse...

É difícil mesmo!

Mário disse...

Ainda não fui assistir. Mas quero muito ver este filme!

Jonga Olivieri disse...

E vá CORRENDO... Acontece que como não interessa aos capitalistas um filme desses, eles o lançaram somente no 'Cinépolis Lagoon' e no 'Cinemark Downtown'. Sentiu?
E acho muito pouco provável que eles fiquem mais do que uma semana.
Então, corre e vai ver hoje, sem falta, porque amanhã é dia de mudança de programação.

Stela Borges de Almeida disse...

Denúnciar a violência da ditadura que culminou no golpe de Estado que depôs o governo de Salvador Allende e mostrar a resistência de um grupo de militantes que sobreviveram num campo de concentração da ditadura chilena. Miguel Littin não apresenta apenas isso, uma vez que trabalha com domínio da linguagem cinematográfica, revela uma larga experiência já reconhecida internacionalmente. Gostei muito do filme. Só achei que o trailler escolhido pelo Novas Pensatas não foi o meu preferido. Gosto das cenas que o Bertrand Duarte expressa com dignidade de ator, suas emoções, seus sentimentos de solidariedade e de resistência. É um espetáculo de gosto, de estilo e que nos leva a apreciar a sétima arte.

Anônimo disse...

Vi e gostei. E é impressionate a evolução do relacionamento humano em situações como aquela.
Um filme escuro, triste, mas bonito, muito bonito.
L.P.

Jonga Olivieri disse...

Tem razão Stela; no entanto procurei no YouTube e só havia o trailer..

Jonga Olivieri disse...

Sim Luis, muito bonito mesmo! Cheguei a marejar os olhos nas imagens da deposição de Salvador Allende e na cena final! Lindo!