Estamos vivendo tempos de crise. Bom, há a crise sistêmica na economia; inegável, explícita, aí na cara da gente. Demissões em massa, empresas fechando as portas. A economia estadunidense a estatizar (quem diria?) empresas bancárias, de seguros e outras.
Mas há crises que já se desenvolvem nos últimos anos – ou até décadas – e que estão se agravando a cada dia que passa. E a mais evidente delas é a crise cultural. Esta está nos solapando a vida pouco a pouco em progressão geométrica.
Quais são os novos valores na música? No cinema, quem está substituindo os grandes diretores que vão morrendo com o passar dos anos? E quanto ao teatro? Gente... olhando o cenário em torno é desesperador. Simplesmente a cultura estacionou na contramão do desenvolvimento. E estamos dando marcha à ré em alta velocidade.
A verdade é que sistemas, quando entram em colapso, arrastam atrás de si toda a superestrutura que os envolvem. Desde os anos 1970, o capitalismo se debate com uma crise que pipoca de diversas formas e maneiras aqui e ali, envolvendo um ou outro setor da economia. Essas pequenas crises desembocaram no seu ápice, que é a atual recessão mundial.
Todavia, antes desta falência, o plano cultural sofreu por antecipação o seu próprio debacle. Dos anos 1980 para cá, pouco surgiu que se justificasse como expressivo no mundo das artes. O fato é que uma renovação de valores tornou-se difícil. E para se comprovar isto, basta ligar o rádio, a TV ou ir a uma sala de exposições ou espetáculos.
Hoje, assistimos um festival de mediocridade que assola o planeta. De cabo a rabo... são as crises dentro da crise.
Mas há crises que já se desenvolvem nos últimos anos – ou até décadas – e que estão se agravando a cada dia que passa. E a mais evidente delas é a crise cultural. Esta está nos solapando a vida pouco a pouco em progressão geométrica.
Quais são os novos valores na música? No cinema, quem está substituindo os grandes diretores que vão morrendo com o passar dos anos? E quanto ao teatro? Gente... olhando o cenário em torno é desesperador. Simplesmente a cultura estacionou na contramão do desenvolvimento. E estamos dando marcha à ré em alta velocidade.
A verdade é que sistemas, quando entram em colapso, arrastam atrás de si toda a superestrutura que os envolvem. Desde os anos 1970, o capitalismo se debate com uma crise que pipoca de diversas formas e maneiras aqui e ali, envolvendo um ou outro setor da economia. Essas pequenas crises desembocaram no seu ápice, que é a atual recessão mundial.
Todavia, antes desta falência, o plano cultural sofreu por antecipação o seu próprio debacle. Dos anos 1980 para cá, pouco surgiu que se justificasse como expressivo no mundo das artes. O fato é que uma renovação de valores tornou-se difícil. E para se comprovar isto, basta ligar o rádio, a TV ou ir a uma sala de exposições ou espetáculos.
Hoje, assistimos um festival de mediocridade que assola o planeta. De cabo a rabo... são as crises dentro da crise.
6 comentários:
A crise cultural está se agravando cada vez mais.
Tua postagem reflete este estado de coisas que já se estende por um longo tempo e que se reflete na mediocridade da expressão humana.
E quando não se pensa, não se renova, se estaciona no tempo e no espaço.
Fiz, há pouco tempo, uma lista dos meus dez melhores filmes brasileiros e oito, por incrível que pareça, são da década de 60, um da de 50 e outro, o mitológico 'Limite', dos anos 30. Dá para se ter uma idéia, a considerar o que diz neste seu 'post' de hoje, da crise que assola o cinema nacional em termos de criatividade. E a música? Tínhamos uma verdadeira galeria de gênios. E atualmente o que se vê são as intragáveis duplas sertanejas.
Trate-se de uma crise que espelha a outra.
À medida que o sistema esgota suas energias isto se reflete em áreas diversas.
E o pior é que não é só no Brasil. Desde os Beatles até surgiram alguns grupos pelos anos 70 ou 80. Mas e depois?
Em cinema nem se fala. O que vemos por aí nõa é uma evolução de Fellini ou Jonh Ford. Muito pelo contrário!
Aqui no Brasil que é onde vivemos e presenciamos mais diretamente a situação é triste.
Tenho inveja de quem viveu décadas atrás em que a atividade cultural era maior e surgiam novos valores.
É isso mesmo, Maria!
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