Após chegar ao agronegócio, setor que prosperou por décadas e foi responsável por uma parte expressiva do crescimento brasileiro, a crise econômica deixou poucas chances de tranquilidade. No ano passado, a safra atingiu o recorde de 143,8 milhões de toneladas. As exportações do agronegócio em 2008 também bateram recorde: US$ 71,9 bilhões. Apesar do crescimento em relação a anos anteriores, os números positivos já podem ser considerados coisa do passado, apenas pelo desempenho parcial em 2009.
A crise reduziu de forma expressiva as exportações dos produtos agrícolas, atingindo em cheio a Sadia, maior produtora no segmento, que se tornou a primeira empresa não-financeira brasileira a admitir perdas ligadas diretamente à crise. Essas perdas da Sadia somaram R$ 760 milhões, devido também a uma aposta equivocada quanto ao valor do dólar que causou grande desvalorização das suas ações na bolsa. Em função desses fatores a sua dívida bruta evoluiu de R$ 8,5 bilhões para R$ 9,4 bilhões em cinco meses (dezembro de 2008 a março deste ano.
Consequentemente, a Sadia e a Perdigão (a segunda maior do setor) assinaram esta semana um contrato de fusão, criando a gigaempresa Brasil Foods que nasce entre as 10 maiores em alimentos do continente, maior produtora e exportadora mundial de carnes processadas e terceira maior exportadora brasileira, atrás apenas da Petrobras e da Vale. Com 119 mil funcionários, 42 fábricas e mais de R$ 10 bilhões em exportações por ano, a gigante surge com um faturamento anual líquido de R$ 22 bilhões.
Depois das fusões e absorções no capital financeiro (bancos), nos setores de bebidas (Brahma e Antártica) e de chocolates (Nestlé e Garoto), a concentração de capital e formação de trustes chega aos embutidos e produtos agropecuários.
A crise reduziu de forma expressiva as exportações dos produtos agrícolas, atingindo em cheio a Sadia, maior produtora no segmento, que se tornou a primeira empresa não-financeira brasileira a admitir perdas ligadas diretamente à crise. Essas perdas da Sadia somaram R$ 760 milhões, devido também a uma aposta equivocada quanto ao valor do dólar que causou grande desvalorização das suas ações na bolsa. Em função desses fatores a sua dívida bruta evoluiu de R$ 8,5 bilhões para R$ 9,4 bilhões em cinco meses (dezembro de 2008 a março deste ano.
Consequentemente, a Sadia e a Perdigão (a segunda maior do setor) assinaram esta semana um contrato de fusão, criando a gigaempresa Brasil Foods que nasce entre as 10 maiores em alimentos do continente, maior produtora e exportadora mundial de carnes processadas e terceira maior exportadora brasileira, atrás apenas da Petrobras e da Vale. Com 119 mil funcionários, 42 fábricas e mais de R$ 10 bilhões em exportações por ano, a gigante surge com um faturamento anual líquido de R$ 22 bilhões.
Depois das fusões e absorções no capital financeiro (bancos), nos setores de bebidas (Brahma e Antártica) e de chocolates (Nestlé e Garoto), a concentração de capital e formação de trustes chega aos embutidos e produtos agropecuários.
5 comentários:
Tu ve só o tamanho da coisa.
E dizem que ainda vai passar pelo crivo do governo.
Será que alguém duvida que vá passar?
Impressionante o gigantismo dessa fusão. E o BNDES vai entrar como grande acionista da gigaempresa em questão. É o dinheiro da Viúva para segurar os negócios privados.
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, afirmou que o banco estatal deve comprar ações da recém-criada Brasil Foods na oferta que a companhia pretende realizar para captar R$ 4 bilhões no mercado. É a primeira vez que o banco admite a possibilidade de entrar no capital da empresa, resultante da fusão entre Perdigão e Sadia.
Veja, Ieda, o André respondeu com o comentário sobre a compra de ações pelo BNDES...
Que coisa! Realmente é tudo gigantesco. Como o Phoenix, a Sadia emergiu do pó.
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