O primeiro turno das eleições afegãs foi vergonhoso e marcado por fraudes em quase dois milhões de votos. Agora com a desistência do candidato oposicionista, uma comissão eleitoral declarou o controverso Hamid Karzai, reeleito sem a necessidade de um segundo turno. E o mais grave, a constituição afegã não indica nenhum comportamento previsível quanto a situações deste tipo.
Ah, se isto fosse no Irã! Ou em qualquer outro país que não seja aliado dos Estados Unidos. Aliás, pelo contrário, o Irã realizou eleições nas quais, apesar de setores da imprensa ocidental acusarem irregularidades, nada ficou provado. Ficou sim, mais uma vez evidente que, para o império estadunidense, seus aliados podem tudo, seus adversários, nada.
Israel tem a “Bomba” e ninguem se opõe ao fato. Agora, o Afeganistão comete graves irregularidades no campo eleitoral e eles não comentam ou criticam absolutamente nada. Curioso (e até grotesco), mas é como se fosse normal roubar na contagem de milhões de votos. Desde que seja a favor da “democracia”, que não tem nada a ver com uma democracia de fato (1).
Não indo longe, as falcatruas de Bush, na recontagem de votos, mostrou que dentro de seu próprio território esta “democracia” é manipulada. Que o sistema eleitoral estadunidense de “colégios eleitorais” é uma imensa farsa repleta de fendas que permitem a corrupção e que adulteram a verdade direta das urnas e a vontade dos “cidadãos”.
Como farsa é tudo que cerca o chamado voto secreto universal e toda a montagem teatral amplamente divulgada pela mídia em torno deste grande engodo da mitologia ocidental contemporânea, a ilusão da “democracia”, que é apenas fruto dos interesses de grandes grupos econômicos e de suas finalidades lucrativas e monopolizadoras. A enganar as massas com a mera retórica de fachada e de mentiras repetidas milhões de vezes a tentarem se tornar verdades.
Está aí o Afeganistão como mais um exemplo de tudo isso.
(1) Tenho insistido nesta tese de que a “democracia” tal e qual a conhecemos hoje, é falsa e instituída a partir de necessidades das classes dominantes e do sistema capitalista visando os seus interesses imediatos de domínio econômico. E que a verdadeira democracia, é, na atual conjuntura inatingível. Leia em “A grande Utopia”, postado anteriormente no Pensatas, republicado neste blogue em 13/02/2009, e tambem em outros ensaios.
Ah, se isto fosse no Irã! Ou em qualquer outro país que não seja aliado dos Estados Unidos. Aliás, pelo contrário, o Irã realizou eleições nas quais, apesar de setores da imprensa ocidental acusarem irregularidades, nada ficou provado. Ficou sim, mais uma vez evidente que, para o império estadunidense, seus aliados podem tudo, seus adversários, nada.
Israel tem a “Bomba” e ninguem se opõe ao fato. Agora, o Afeganistão comete graves irregularidades no campo eleitoral e eles não comentam ou criticam absolutamente nada. Curioso (e até grotesco), mas é como se fosse normal roubar na contagem de milhões de votos. Desde que seja a favor da “democracia”, que não tem nada a ver com uma democracia de fato (1).
Não indo longe, as falcatruas de Bush, na recontagem de votos, mostrou que dentro de seu próprio território esta “democracia” é manipulada. Que o sistema eleitoral estadunidense de “colégios eleitorais” é uma imensa farsa repleta de fendas que permitem a corrupção e que adulteram a verdade direta das urnas e a vontade dos “cidadãos”.
Como farsa é tudo que cerca o chamado voto secreto universal e toda a montagem teatral amplamente divulgada pela mídia em torno deste grande engodo da mitologia ocidental contemporânea, a ilusão da “democracia”, que é apenas fruto dos interesses de grandes grupos econômicos e de suas finalidades lucrativas e monopolizadoras. A enganar as massas com a mera retórica de fachada e de mentiras repetidas milhões de vezes a tentarem se tornar verdades.
Está aí o Afeganistão como mais um exemplo de tudo isso.
(1) Tenho insistido nesta tese de que a “democracia” tal e qual a conhecemos hoje, é falsa e instituída a partir de necessidades das classes dominantes e do sistema capitalista visando os seus interesses imediatos de domínio econômico. E que a verdadeira democracia, é, na atual conjuntura inatingível. Leia em “A grande Utopia”, postado anteriormente no Pensatas, republicado neste blogue em 13/02/2009, e tambem em outros ensaios.
6 comentários:
Não existe um parâmetro para definir democracia.
Existe o oportunismo de defender os parceiros e acusar os adversários baseados nas mesmas ações e comportamentos, não importam quais sejam.
São os dois pesos e as duas medidas de que já falamos tantas vezes.
Exato. O que é o bem para uns é o mal para outros. Dependendo do lado que se está.
Existem duas democracias: a idealizada pela ciência política e a real. O título da pensata diz tudo: "dependendo do lugar, tudo pode". Nos próprios Estados Unidos, houve, com Bush, um 'roubo' de votos, a ferir, de morte, a chamada democracia estadunidense, que sempre foi tida como exemplo pelos manuais da enganação universal. Os EUA gostam de alardear que querem impor a democracia em países teocráticos e, contrariando o próprio 'espírito democrático', tentam impô-la à força (vide Iraque).
Você tocou num ponto crítico e fundamental. Democracia imposta é algo completamente anti-democrático.
É um absurdo, mas é tudo isto que foi dito mesmo.
Veja o caso da bomba atômica. Israel tem, a India tem. Mas o Irã não pode ter.
Se é do lado dos americanos pode, mas não sendo naõ pode.
Reeleição é a mesmo coisa. O presidente da Colômbia, como você lembrou outro dia está tentando o terceiro mandato.
Não se lê nada sobre isso nos jornais. E nem protestos dosa Estados Unidos.
O caso de Uribe é vergonhoso, porque nenhum jornal sequer cai de pau no fato. E ele vai acabar se elegendo pela terceira vez, na calada da noite e com as tropas ianques a protege-lo em seu próprio território.
É o que se chama "democracia".
Postar um comentário