A taxa de aprovação ao governo do presidente Barack Obama caiu abaixo dos 50 por cento, numa indicação de que sua popularidade está sendo afetada por um interminável debate sobre o sistema de saúde e pelo enfraquecimento da economia a gerar o aumento de desempregados, segundo o Instituto Gallup. E apesar da Câmara dos Estados Unidos ter aprovado na semana passada a decantada reforma da saúde proposta por ele.
O projeto segue para avaliação do Senado. A intenção do presidente é estender a assistência médica para os quase 50 milhões de estadunidenses sem seguro saúde. O projeto prevê a criação de um plano de saúde público, que concorrerá com os privados.
A reforma tambem proíbe as seguradoras privadas de se negarem a estender uma apólice a pessoas que sofrem de uma doença, e de cobrar mais de acordo com o histórico médico das pessoas.
Amplia o programa destinado aos pobres. Calcula-se que 15 milhões de pessoas a mais poderão somar-se a ele, número incluído nos 36 milhões de cidadãos que receberão cobertura do plano. Os EUA, um dos países mais ricos do mundo, possui quase 50 milhões de habitantes carentes de cobertura médica e outros milhões com assistência precária.
Essa história é longa. Em 1993, o ex-presidente democrata Bill Clinton também tentou emplacar uma reforma da política de saúde nos EUA. Em 1994, após meses de ataques, atrasos e táticas obstrucionistas, os republicanos conseguiram derrotar o projeto, apesar de os democratas controlarem as duas casas do Congresso.
Quer dizer: haja saúde para lutar pela garantia a uma saúde mais abrangente ao povo dos Estados Unidos. Não somente às suas elites, pois são estas que usufruem os benefícios do sistema ali implantado.
O projeto segue para avaliação do Senado. A intenção do presidente é estender a assistência médica para os quase 50 milhões de estadunidenses sem seguro saúde. O projeto prevê a criação de um plano de saúde público, que concorrerá com os privados.
A reforma tambem proíbe as seguradoras privadas de se negarem a estender uma apólice a pessoas que sofrem de uma doença, e de cobrar mais de acordo com o histórico médico das pessoas.
Amplia o programa destinado aos pobres. Calcula-se que 15 milhões de pessoas a mais poderão somar-se a ele, número incluído nos 36 milhões de cidadãos que receberão cobertura do plano. Os EUA, um dos países mais ricos do mundo, possui quase 50 milhões de habitantes carentes de cobertura médica e outros milhões com assistência precária.
Essa história é longa. Em 1993, o ex-presidente democrata Bill Clinton também tentou emplacar uma reforma da política de saúde nos EUA. Em 1994, após meses de ataques, atrasos e táticas obstrucionistas, os republicanos conseguiram derrotar o projeto, apesar de os democratas controlarem as duas casas do Congresso.
Quer dizer: haja saúde para lutar pela garantia a uma saúde mais abrangente ao povo dos Estados Unidos. Não somente às suas elites, pois são estas que usufruem os benefícios do sistema ali implantado.
6 comentários:
De forma curiosa os EUA sempre venderam uma idéia da medicina perfeita e de uma assistência médica ampla à população.
Não acredito que o debate sobre o sistema de saúde pese tanto na pesquisa de mercado quanto sugere tua postagem.
Acredito sim que o impasse em resolver a situação econômica e o desemprego possam estar levando Obama a descer dos 50% de aprovação.
Mas o modelo de saúde nos EUA sempre foi baseado nos planos de saúde privados.
A coisa agravou porque a maioria dos segurados estavam atrelados a empregos que mantinham planos de grupo, bem mais baratos.
Com o desemprego decorrente da crise econômica a situação se agravou sobremaneira.
Quer dizer, uma coisa está ligada à outra.
Não sabia que a situação era tão grave assim. Que coisa!
Mas é isso aí mesmo.
"Sicko" (2007), documentário de Michael Moore, é um excelente demonstrativo dos problemas relacionados à saúde dos americanos. Nos Estados Unidos, há uma ditadura dos planos de saúde privados, que extorquem seus filiados de maneira cruel. Moore viaja à Europa e ao Canadá para mostrar a diferença quando há um plano estatal a proteger seus cidadãos.
Palmas para Barack Obama! Teve a coragem de enfrentar as empresas privadas num país onde a intervenção estatal é vista com temor. No governo Clinton, houve uma tentativa frustrada nesse sentido.
Creio que a ingerência do Estado em pontos importantes da vida dos cidadãos é importante e fundamental. Não se pode deixar tudo nas mãos das companhias privadas que sempre estão a querer o chamado por Max Weber "lucro indecente".
O que talvez ajude a aprovar este projeto é a grave crise que está em curso e deixou muita gente sem garantia na área de saúde.
Na Europa é outro departamento.
Quem inventou este troço de medicina privada foram os estadunidenses.
E que a gente (aqui no terceiro mundo) copiou!
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