Falei anteriormente deste grave assunto. E no último domingo saiu uma reportagem no jornal O Dia, que achei oportuna, e relata que o Ministério Público Estadual entrou com ação na Justiça pedindo a suspensão da circulação de trens entre as estações São Cristóvão e Central, enquanto as obras dessa ligação não estiverem concluídas. Comprovou-se risco de acidentes por falha na sinalização e declive inadequado.
A ação quer que a conexão só comece a funcionar quando a estação Cidade Nova estiver pronta. E que a concessionária só poderá retomar a nova linha quando os 114 novos carros, prometidos para 2011, estiverem em circulação. Por enquanto pede que a ligação entre as linhas 1 e 2 volte a ser feita com a tradicional baldeação no Estácio.
Segundo a Promotoria, falha na sinalização pode fazer com que trens vindos da Pavuna e da Tijuca colidam no trecho entre São Cristóvão e Cidade Nova, onde os trilhos se unem, podendo colocar em risco a vida dos passageiros. Estudos indicam que os trens não estão adaptados para os declives construídos.
Técnicos já haviam alertado para o problema alguns meses antes da inauguração, alertando principalmente quanto ao problema da insuficiência de carros para uma efetiva operacionalidade do novo traçado designado como linha 1A. A Opportrans (1) pouco se importou com as advertências, e o resultado foi uma desordem geral e outros desconfortos para os usuários do sistema, principalmente com um intervalo maior entre as composições.
(1) O metrô do Rio foi privatizado em 1997, assumindo a sua operação o Grupo Opportunity (leia-se Daniel Dantas), que teve a concessão renovada até 2038 no ano de 2007.
A ação quer que a conexão só comece a funcionar quando a estação Cidade Nova estiver pronta. E que a concessionária só poderá retomar a nova linha quando os 114 novos carros, prometidos para 2011, estiverem em circulação. Por enquanto pede que a ligação entre as linhas 1 e 2 volte a ser feita com a tradicional baldeação no Estácio.
Segundo a Promotoria, falha na sinalização pode fazer com que trens vindos da Pavuna e da Tijuca colidam no trecho entre São Cristóvão e Cidade Nova, onde os trilhos se unem, podendo colocar em risco a vida dos passageiros. Estudos indicam que os trens não estão adaptados para os declives construídos.
Técnicos já haviam alertado para o problema alguns meses antes da inauguração, alertando principalmente quanto ao problema da insuficiência de carros para uma efetiva operacionalidade do novo traçado designado como linha 1A. A Opportrans (1) pouco se importou com as advertências, e o resultado foi uma desordem geral e outros desconfortos para os usuários do sistema, principalmente com um intervalo maior entre as composições.
(1) O metrô do Rio foi privatizado em 1997, assumindo a sua operação o Grupo Opportunity (leia-se Daniel Dantas), que teve a concessão renovada até 2038 no ano de 2007.
4 comentários:
A privatização de um sistema de metrô é muito questionável.
Por total desinfotmação não sabia que no Rio cometeram este deslize. E logo com um conhecido golpista.
Mas eu creio que o município deve ter alguma responsabilidade sobre isto.
Ou será que apenas lava as mãos?
Depois tu me diz, guri!
Incrível! Opportrans.São tantos Oport( unidades, unistas) que aparecem, o perigo está solto.
Voltei a ler Novas Pensatas regularmente, estava me sentindo desatualizada por "n" razões. Viu como sei apreciar o que há de novo?
Abraços.
Daniel Dantas é dos maiores golpistas desta elite corrupta do país.
Quanto às responsabilidades são muitas. Não só da prefeitura como do governo estadual, que, em última instância investam na ampliação da rede (com o nosso dinheiro) para que a Opportrans fique somente com o lucro.
Coisa do Brasil...
Estava com saudades de seus comentários, Stela.
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