sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cadê o comprovante?

Finda mais uma eleição voltamos à velha questão levantada por Brizola de que as urnas eletrônicas deveriam emitir um comprovante para ficar em nosso poder. Um caso a pensar! Afinal, o que custa a emissão de um tíquete para ficar com o cidadão que votou? Será que é tão complicado assim? Garanto que foi mais difícil criar as maquinetas do que arranjar uma forma de imprimir a prova do voto.

6 comentários:

Ieda Schimidt disse...

Leonel Brizola de fato levantou a polêmica sobre este comprovante. Ms, como muitas das vezes não foi ouvido. Tua lembrança da questão é muito importante.
Já era o momento de voltar à pauta esta (aparentemente) simples solução.

André Setaro disse...

Interessante a questão. Daria mais legitimidade ao processo eleitoral.

Jonga Olivieri disse...

Brizola não foi ouvido em muitas das suas críticas. Principalmente depois que brigou com o gangster Roberto Marinho, quando suas teses não eram devidamente divulgadas...

Jonga Olivieri disse...

E você teria como provar em quem votou! Isto, caso haja algum tipo de fraude a combateria.

André Setaro disse...

Sou do tempo em que se votava em pedaços de papel que depois eram colocados numa urna de pano grosso. Terminada a hora da votação, vários carregadores tiravam as urnas para colocá-las em caminhões do TRE. A contagem levava semanas. O 'recibo', como aconselhou Brizola, serviria para PROVA caso houvesse algum problema posterior, aliás, como bem disse você.

Jonga Olivieri disse...

Realmente a contagem eletrônica (eu diria digital) é um avanço. Vota-se e teem-se os resultados no mesmo dia. Antigamente levava dias, por vezes semanas.
Não havia comprovante, somente, como hoje, o de que votamos, mas não em quem. No entanto o voto era escrito.