quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O ataque ao Irã e a reação do povo israelense a um banho de sangue


Enquanto o governo de Israel parece se aproximar cada vez mais da opção de bombardear o Irã, a sociedade israelense demonstra a sua oposição à medida. Uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Democracia em conjunto com a Universidade de Tel Aviv divulgada na semana passada mostrou que a maior parte de seus entrevistados é contra a guerra.

Cerca de 60% afirmou ser contrário a um bombardeio das Forças Armadas israelenses contra o Irã, enquanto que apenas 27% manifestou-se favorável informou uma pesquisa do jornal Haaretz. A medida também encontra oposição de importantes setores da sociedade do país, que começaram a se mobilizar contra a possível guerra.

Mais de 400 israelenses, entre eles proeminentes professores universitários, assinaram uma manifestação na internet pedindo que pilotos de combate da Força Aérea israelense desobedeçam a eventuais ordens para atacar o Irã. A solicitação, qualifica a decisão de lançar um ataque contra o Irã como um "erro de alto risco". O documento encoraja os pilotos a dizerem "não", mas reconhece que "certamente não se trata de uma alternativa simples".

Ainda assim, o documento diz que a eventual rejeição representaria um "serviço vital ao Estado de Israel e a todos os que vivem ali, um serviço infinitamente mais importante que a obediência cega a esta ordem em particular".

Nas últimas semanas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o titular da Defesa, Ehud Barak, além de outros destacados políticos, elevaram o tom de suas declarações a favor de um ataque contra o Irã, inclusive sem contar com o sinal verde dos Estados Unidos e apesar da oposição de comandantes dos organismos de segurança e defesa. O governo de Israel põe em dúvida as intenções do programa nuclear do Irã, apesar de este país garantir que ele tem exclusivamente fins pacíficos. E do fato da ONU tambem ter chegado a esta conclusão. Mas a pesquisa e a petição podem ser sinais para o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reconsiderar a possibilidade de atacar o Irã.

5 comentários:

Joelma disse...

Bom saber que há uma oposição interna. Que o povo israelense não concorda em tudo com a política fascista do sionismo e dos Estados Unidos pelo monopólio do petróleo na região.
E são números expressivos!

Mário disse...

Estará que o nazi-sionismo perdendo a força?
Uma pergunta bem a propósito da falta de apoio de 60% da população. Um número bastante expressivo.

Misael de Silva Costa disse...

Benjamin Netanyahu e Ehud Barak são perigosos. Eu os comparo a Goebels e Goering, inclusive pelo instinto sanguinário e a sede de destruição de tudo o que não seja hebraico.
Tenho um amiogo meu que diz: "judeu tem que ser comiuna. Se não for é filho da puta".
Pode ser até meio racista este ponto-de-vista, até porque todo reaça é escroto mesmo, mas tem lá seus fundamentos.

Anônimo disse...

Fascistas!
L.P.

Manuel Pinto disse...

Saiba que em 1975, a Assembléia Geral da ONU adotou uma resolução que difamava o sionismo, igualando-o ao racismo.
Considerando a Declaração Política e Estratégica para fortalecer a paz e a segurança internacional e a ajuda mútua dos países não-alinhados, aprovada na Conferência de Ministros das relações Exteriores dos Países não-alinhados, celebrada em Lima, em 30 de agosto de 1975, na qual se condenou da maneira mais enérgica o sionismo como uma ameaça à paz e à segurança internacional e se opusessem a essa ideologia racista e imperialista.