segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O “Império ianque” planeja atacar os americanos ao sul do rio Bravo


Segundo li no Brasil de Fato, Bertha Cáceres, dirigente do COPINH (Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras), denunciou que tropas militares estadunidenses se deslocam livremente pelos rios localizados na região da Mosquitia, no norte do país.
Em entrevista para a Rádio do Sul, Cáceres afirmou que a ingerência dos Estados Unidos em Honduras é descarada e destacou que Washington pretende instalar na “Mosquitia” o que seria sua maior base militar na América Latina. Acrescentou que nesta região poderiam ser encontradas grandes reservas de petróleo.
A dirigente social indicou que o governo estadunidense pretende investir 1,3 bilhão de dólares para colocar suas tropas e utilizar o território hondurenho como plataforma para atacar outros países.
A região da “Mosquitia” está localizada no norte do país, entre o Caribe e a fronteira com a Nicarágua. Tem limites marítimos com Jamaica, Cuba, Belize e a própria Nicarágua. Ali estão quatro etnias indígenas, que se encontram ameaçadas pela presença militar estadunidense.
A presença militar estadunidense em Honduras tem sido justificada como parte dos mecanismos conjuntos da luta contra o narcotráfico, entretanto, adverte Cáceres, ocorreu o contrário: a medida em que aumenta o número de efetivos estadunidenses, aumenta também o narcotráfico.

3 comentários:

Joelma disse...

Pobre Honduras. Depois do golpe de estado. Aquele que depôs o manuel Zelaya, e que Obama e madame Clinton fingiram que não estavam envolvidos vem essa agora.
Talvez seja pela posição geográfica estratégica do país. Olha no mapa e conclua.
De qualquerm forma valeu a Bertha Cáceres ter botado a boca no trombone. Isso desperta o mundo para o que eles fazem no seu quintal e desde séculos acham que ninguém tem nada a ver com isso.

Mário disse...

Eles não desistem da idéia de manter a América Latina no cabresto!

Anônimo disse...

Imperialistas sem vergonha!

Na época do golpe, o Brasil foi consultado e autorizou o ingresso de Manuel Zelaya em sua embaixada. No entanto o pedido foi feito menos de uma hora antes da entrada, com o que presume-se que não houve premeditação ou acordo prévio.

Esse tipo de situação não é novidade na América latina que conhece uma longa prática de asilo diplomático, um costume regional estabelecido no começo do século XX com a implantação das "Banana's Republics"

L.P.