terça-feira, 18 de setembro de 2012

Da série: Porque devo VOTAR NULO...


Nos bons tempos da impunidade…


 

Carlos Newton
Reproduzido (ipsis litteris) da Tribuna da Internet

Assim como não aconteceu nada com Paulo Maluf, Jader Barbalho, Romero Jucá, Renan Calheiros e tantos outros políticos comprovadamente corruptos, provavelmente nada atingirá o governador Sergio Cabral e a seu grande amigo, vizinho e principal cúmplice, o secretário de Saúde Sergio Côrtes.
Nessa relação de corruptos, é claro, poderíamos incluir também muitos outros políticos da atualidade, como o governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, e diversos ex-ministros de Lula e Dilma, como o todo-poderoso Antonio Palocci, hoje no ostracismo, e um que continua na ativa, Fernando Pimentel, ambos incursos no mesmo crime de tráfico de influência, através de prósperas “consultorias”.
Palocci, lembrem-se, já tinha folha corrida de corrupção desde quando foi prefeito de Ribeirão Preto, envolvido com uma empresa chamada Leão & Leão, entre outras. Já o governador Sergio Cabral se iniciou nesse ramo quando foi candidato a prefeito pela primeira vez e tomou conhecimento do que significa a expressão “sobras de campanha”. Depois, fez pós-graduação na presidência da Assembléia Legislativa, em parceria com o também enriquecido Jorge Picciani.

PÓS-GRADUAÇÃO
Cabral nomeou Sergio Côrtes para a Secretaria de Saúde, e os dois jogaram pesado em matéria de peculato, corrupção passiva, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro etc. Com o julgamento do Mensalão, eles se assustaram e já decidiram abandonar a política, o que será um grande alívio para todos os brasileiros.
Não há dúvida de que o processo do mensalão está inovando no que se refere à tradicional impunidade dos políticos brasileiros, na qual nem mesmo os sinais exteriores de enriquecimento ilícito eram levados em consideração.
Cabral e Côrtes têm realmente motivos para estarem deprimidos, como de fato estão, porque, ao mesmo tempo, eles veem ser demolido o império construído pelo grande amigo e financiador Fernando Cavendish, que durante certo período chegou a ser concunhado de Sergio Cabral, até que o acidente de helicóptero na Bahia pôs fim ao tórrido romance que o governador então mantinha com a cunhada do empreiteiro.

LADRÕES DEPRIMIDOS
Mas a vida é assim mesmo. De que adianta roubar tanto dinheiro do povo, se todos ficam sabendo que você é ladrão e não merece o menor respeito? Como usufruir desse dinheiro maldito, longe do poder? Longe também dos amigos de infância, dos parentes, dos colegas de colégio e faculdade? O que fazer da vida, quando todos sabem que você é corrupto?
É claro que Cabral e Côrtes podem morar em Paris e continuar comprando sapatos caros para suas mulheres. Mas e daí? O que isso realmente significa? Valeu à pena?

3 comentários:

Jackie disse...

São canalhas no poder!
Este país tem que se livrar desses "cabrais" da vida.

Joelma disse...

Mas tudo se resume a:
"De que adianta roubar tanto dinheiro do povo, se todos ficam sabendo que você é ladrão e não merece o menor respeito? Como usufruir desse dinheiro maldito, longe do poder? Longe também dos amigos de infância, dos parentes, dos colegas de colégio e faculdade? O que fazer da vida, quando todos sabem que você é corrupto?"

Mário disse...

Isso, pau neles!