terça-feira, 20 de novembro de 2012

A covardia de Obama


Claramente, Obama foi obrigado a voltar ao discurso de sempre, à política estadunidense de só ver o lado israelense, à velha prática de culpar o Hamás por ter iniciado a atual crise, justificando Israel que, como sempre teria “o direito de defender-se”.
  
Na prática, a única coisa que Obama pode fazer hoje é exigir que Mursi do Egito ponha o Hamás sob rédea curta. Desnecessário dizer que Obama, mais uma vez, como que instintivamente, comete o grave erro de seguir a linha pragmática e de deixar-se ver, mais uma vez, como aliado, ombro a ombro, de Israel. 
  
Em resumo, Netanyahu pode já ter conseguido bombardear qualquer otimismo que Obama tenha gerado sobre o “diálogo direto” entre EUA e Irã. Resultado disso, Obama já está de mãos e pernas atadas, antes mesmo de iniciar o segundo mandato.
  
Concluindo, Netanyahu virou a mesa sobre Obama: resposta a todos os olhares e movimentos de desprezo que recebeu de Washington nos últimos meses. 

4 comentários:

Joelma disse...

Curto e grosso. Você disse tudo nesta postagem.
Fico admmirada com a capacidade de síntese de vocês, publicitários.

Mário disse...

Obama não tem jeito. Diz que é o que não é. Ao mesmo tempo é um governante vacilante e contraditório. Em suma, um incoerente!

Anônimo disse...

Sou mais o Osama, mesmo morto do que o quase homônimo Baack Hussein Obama.
Como??? Hussein??? Outra coincidéncia!

Tavim
De volta a 1.000 por hora

Jonga Olivieri disse...

Tavim, você reapareceu e continua um 'gozador' de marca maior.
Mas está certo: o nome completo do 'gajo' é: "Barack Hussein Obama II" (ainda tem este 2º).
Coincidentemente o último Bush tambem era conhecido como "Bush II" (no caso, um apelido).