sábado, 18 de abril de 2009

Pensatas mínimas

Estou meio “desblogado”. Bom, no mínimo não continuo a escrever com a frequência e a quantidade anteriores. Isso é questão de fase, de pique e uma série de coisas que podem passar. Espero que os poucos leitores habituais tenham paciência para aguardar uma volta nos velhos moldes.

Estava eu na Barra. Apesar de detestar o pedaço, pois sinto que não estou no Rio de Janeiro, mas numa cidade estranha em qualquer outro lugar ao redor do mundo. Todavia, como tive que ir lá, e caminhando em direção ao ponto do ônibus de integração do metrô que me tiraria daquele lugar, dei de cara com uma placa afixada na parede da igreja do bairro. E nela consta que a administração é de responsabilidade dos Frades Mínimos. Como? Exatamente isto. Comecei a rir sozinho, imaginando um bando de anõezinhos vestidos de frades. Coisas de conto de fadas ou filme de terror. Pesquisei e descobri que os Frades Mínimos são nada mais nada menos do que os conhecidos Franciscanos.

Depois que Barack Obama chamou o sr. da Silva de “o cara” e “o político mais popular do mundo” em plena reunião do G-20, o “fenômeno Lula” vem num crescendo que culminou agora com a sua aparição – nem que minimamente – no seriado televisivo South Park. Que coisa!

A Veja lançou uma coleção de filmes muito interessante. Comprei alguns, mas outro dia fui rever Quanto mais quente melhor de Billy Wilder, e depois de algum tempo, a exibição começou a falhar. Incomodado com o fato, retirei o DVD do aparelho e notei que ele estava arranhado. O problema é que acondicionaram o sensível disquinho na contra capa do livro que o acompanha e este, ao entrar em contato com a cartolina, arranha. No mínimo os editores deveriam ter tomado algum cuidado com a solução de embalar adequadamente o produto.

Ao que parece o acordo ortográfico está encontrando grande resistência em Portugal. Curiosamente. Até porque a língua é uma das mais faladas no planeta devido aos quase 200 milhões de brasileiros. Caso contrário, seria, no mínimo uma língua semi morta com pouco mais de 40 milhões de falantes ao redor do mundo. Além do mais, o acordo não beneficia ninguém, mas apenas à própria gramática portuguesa que fica mais unificada e compreensível em todos os lugares onde é falada.

8 comentários:

Eliana BR disse...

Querido Jonga,
Adorei os "frades minimos", adoro os franciscanos, hippies da igreja, conforme li nao me lembro onde.
Quanto à lingua portuguesa ser sustentada pelos brasileiros, meu querido, nunca te ensinaram que nem toda verdade podde ser dita? Ora pois pois.
Bises,
Eliana

Jonga Olivieri disse...

Eliana. Os "frades mínimos" são algo que soa mesmo a piada. Na realidade é ligada ao voto de pobreza que os Franciscanos fazem. Muito curioso mesmo.
No tocante á língua portuguesa, sempre me incomodou o fato. Tá certo que nós herdamos, que a origem é lá. Mas eles são muito poucos. Sei que o assunto é delicado, mas vale a pena levantá-lo de quando em vez...

Ieda Schimidt disse...

Sim, vamos (ou pelo menos vou) ter a paciência de entrar aqui "no mínimo" uma vez por semana para ver se algo foi publicado.
Padres mínimos é de chamar a atenção. E também de inspirar o título da tua matéria. He! He!

Jonga Olivieri disse...

Obrigado, Ieda pela paciência.
Quanto à inspiração, voc~e foi na mosca. Foi relamente o que me motivou a publicar essas pensatas mínimas.

André Setaro disse...

O "estar desblogado" é também um estado de espírito. Mas sábado, ainda que em rápidas pincelas, você "blogou-se" para gáudio de seus leitores habituais. Que continue a "plugar-se" no espaço virtual com a assiduidade de tempos passados.

Jonga Olivieri disse...

É qustão de tempo, caro André.

maria disse...

Achei o máximo essas Pensatas Mínimas.

Jonga Olivieri disse...

É o mínimo que posso fazer...