Voltemos às velhas pensatas dominicais, uma forma de lembrar coisas e falar de outras que acontecem agora, de forma sucinta.
A crise econômica deverá acrescentar mais de 20 milhões de desempregados no mundo até finais de 2009, segundo estimativas da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Complementando a postagem anterior, a Editora Sundermann acaba de lançar o livro “O imperialismo e a crise da economia mundial”, coletânea de textos de Trotsky sobre a transição entre Inglaterra e EUA na hierarquia de dominação econômica e a sua relação com a crise econômica de 1929.
O problema do word é que agora preciso arranjar uma versão atualizada com o acordo ortográfico (nem sei se já existe), pois este programa acentua palavras de forma automática, o que nos obriga a estar desfazendo essas acentuações.
Agradeço nesta postagem (já o fizera na matéria “Ainda de cinemas”) a contribuição do leitor Luiz Paulo que lembrou que o cinema que ficava em frente ao Madrid era o Comodoro e não o Bruni-Tijuca, conforme eu havia dito. Este último era na Praça Saens Pena.
E por falar em coisas de outros tempos, lembrei há poucos dias do Salada Paulista, um bar que existia na avenida Ipiranga, quase esquina de São João, em Sampa, que era um barato. Aos moldes de então um fast-food, mas de qualidade. Juro, já houve coisas assim. Por incrível que pareça.
Aqui no Rio, o Bob’s de Ipanema e o de Copacabana eram lanchonetes pelo menos frequentáveis. Mas por essas terras o melhor mesmo sempre foram os estabelecimentos especializados em galetos. Até hoje existem muitos na cidade e em alguns bairros como Copacabana ou Tijuca. E sempre com direito a um bom chopinho...
Em São Paulo é que existiam uns bares com umas ideias de girico no tocante a chopes. Uma vez entrei num que oferecia um tal de Maracanã. Experimentei. Era uma tulipa gigantesca que tinha uma também muito grande desvantagem. O chope ia esquentando, esquentando e no final estava intragável. Bom mesmo é o Garoto (1) aqui do Rio que a gente verte rapidinho.
(1) Não confundir com Garotinho... Este foi difícil de descer.
A crise econômica deverá acrescentar mais de 20 milhões de desempregados no mundo até finais de 2009, segundo estimativas da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Complementando a postagem anterior, a Editora Sundermann acaba de lançar o livro “O imperialismo e a crise da economia mundial”, coletânea de textos de Trotsky sobre a transição entre Inglaterra e EUA na hierarquia de dominação econômica e a sua relação com a crise econômica de 1929.
O problema do word é que agora preciso arranjar uma versão atualizada com o acordo ortográfico (nem sei se já existe), pois este programa acentua palavras de forma automática, o que nos obriga a estar desfazendo essas acentuações.
Agradeço nesta postagem (já o fizera na matéria “Ainda de cinemas”) a contribuição do leitor Luiz Paulo que lembrou que o cinema que ficava em frente ao Madrid era o Comodoro e não o Bruni-Tijuca, conforme eu havia dito. Este último era na Praça Saens Pena.
E por falar em coisas de outros tempos, lembrei há poucos dias do Salada Paulista, um bar que existia na avenida Ipiranga, quase esquina de São João, em Sampa, que era um barato. Aos moldes de então um fast-food, mas de qualidade. Juro, já houve coisas assim. Por incrível que pareça.
Aqui no Rio, o Bob’s de Ipanema e o de Copacabana eram lanchonetes pelo menos frequentáveis. Mas por essas terras o melhor mesmo sempre foram os estabelecimentos especializados em galetos. Até hoje existem muitos na cidade e em alguns bairros como Copacabana ou Tijuca. E sempre com direito a um bom chopinho...
Em São Paulo é que existiam uns bares com umas ideias de girico no tocante a chopes. Uma vez entrei num que oferecia um tal de Maracanã. Experimentei. Era uma tulipa gigantesca que tinha uma também muito grande desvantagem. O chope ia esquentando, esquentando e no final estava intragável. Bom mesmo é o Garoto (1) aqui do Rio que a gente verte rapidinho.
(1) Não confundir com Garotinho... Este foi difícil de descer.
10 comentários:
Na última vez que estive na cidade onde nasci, o maravilhoso Rio de Janeiro, fiquei hospedado no bairro do Leblon. E fui várias vezes no Bacarense, onde tomei dezenas de chopes acompanhados de tirragosto (a ortografia não sei se está certa: melhor deixar tira-gosto) de carne seca vermelha aos fiapos. Entrei lá pelas 14 horas e saí noite feita, 'riscando', como se diz entre os profissionais do assunto. Para variar, um dia resolvi dar um pulo no "Galeto do Leblon". E tive uma surpresa: o frango, excelente, nunca tinha comido um com tal sabor. E o chopinho notinha dez (como dizia uma nossa parente na sua clássica mania de dar nota a todas as pessoas e a todas as coisas). O Rio, sobre ser um cidade realmente maravilhosa, é um lugar ideal para se tomar chope. Já aqui na Bahia a coisa é diferente. Chopp bom existe em um ou dois pontos e são caríssimos. Não há, aqui, uma 'cultura do chopp', como aí no Rio. Vim a saber que existe, no Leblon, uma Universidade do Chopp, onde o sujeito, à medida que consome, e pela sua assiduidade, vai se graduando. Gostaria muito, se tempo tivesse e saúde houvesse, de me graduar nesta universidade.
O chope é uma curtição no Rio. O Bracarense é um boteco famoso na especialidade.
Quanto à Universidade do Chopp... Bom, eu conheço o Sindicato do Chopp (pelo menos em Ipanema e na Tijuca). E a Academia da Cachaça, que é tipo uma ABL da pinga. Tenho um amigo que é da diretoria da referida. Um Imortal, talvez.
E os galetos. Ah! Os galetos são memoráveis mesmo!
Os fast-foods de outros tempos eram menos americanizados e com características mais locais.
O livro do Trotsky ser relançado é uma boa notícia. Vou procurar.
Não sei se o livro está nas livrarias. mas em vendsas online, com certeza. Ainda não procurei, mas acho que deve ser www.sundermann etc...
As lanchonetes da época (tipo Bob's) tentavam imitar os McDonald's da vida, mas não conseguiam. Por incrível que possa parecer, pelo fato de não conseguirem fazia com que fossem boas. Depois que homogeneizaram ficou tudo a mesmo bosta com sanduíches que parecem de plástico.
Cheguei tarde para a rodada dos chopes, mas fiquei aqui escutando e anotando o livro do Trotsky para dar de presente a um amigo, trotskista de alma. Tem uma parte da lenda interessante, eram os encontros de Trotsky e Frida Khalo. Diz a lenda que o Domingos Rivera sabia. Mudando de assunto,
vou procurar na web os trabalhos da Frida, gostei da apresentação de Picasso no Setaro's Blog. A consulta aos museus e exposições pela internet, para mim funciona, embora o real ultrapassa sempre.
Existem textos sobre um "caso" entre ele e Frida.
Certo que Rivera, pelo que consta, estava por trás dos planos para matar Trotsky.
Mas, falar em chope, isto é papo para muito...
A PENSATA DOMINICAL já se tornou um hábito entre os leitores deste blog versátil e bem pensado.
Obrigado, André. Não somente pelas palavras, como também pelo reconhecimento do valor conceitual das Pensatas de Domingo.
Que ótimo que suas pensatas de domingo continuam a todo gás.
É sempre gostoso ler, mesmo que seja em outro dia.
Obrigado, Mary!
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