Lembrei-me de mais alguns locais em São Paulo. Aliás, atendendo a pedidos, inicio uma série falando deles. Aqui vai mais uma dica...
O Mestre da Batidas, um bar na avenida Clodomiro Amazonas, não me lembro o número, em um bairro próximo a Pinheiros e os Jardins. As batidas de frutas, feitas pelos dois portugueses – donos do boteco – eram algo meio indescritível. Sim, o Armando e o Antônio eram de fato mestres nas batidinhas de frutas tupiniquins, as quais, apesar de lusos, conheciam com muita intimidade. Ainda me lembro, tantos anos depois, o sabor daquela de maracujá, ou de côco, de tangerina ou de carambola. É impossível esquecer.
Além disso havia um balcão repleto de tiragostos também difíceis de apagar da memória pelo menos para quem provou aqueles acepipes. Conheço algo semelhante na Adega Pérola, aquele boteco que fica na rua Siqueira Campos em Copacabana. Mas o melhor mesmo era a linguiça espetada num garfão, assada e bem tostada em álcool e servida cortadinha em finas fatias com tomate e cebola fartamente regadas a azeite. Coisa de português... Uma delícia de babar. Principalmente saboreada entre um gole e outro das batidinhas maravilhosas de todos os sabores imagináveis.
A última vez que estive no Mestre das Batidas foi cerca de 20 anos atrás, quando, visitando um casal de amigos os arrastei para provar os comes e bebes do lugar. Soube na época que um dos sócios havia morrido; o que me entristeceu de certa forma. Mas o bar continuava com o mesmo nível e clima da época em que o conheci, em finais dos anos 1960. Nem sei se ainda existe, mas, caso algum leitor vá por aquelas bandas, é só perguntar pelo Mestre das Batidas, na Clodomiro Amazonas. Agora, beba devagar. Porque as batidas são maravilhosas... Mas podem “pegar” na curva.
O Mestre da Batidas, um bar na avenida Clodomiro Amazonas, não me lembro o número, em um bairro próximo a Pinheiros e os Jardins. As batidas de frutas, feitas pelos dois portugueses – donos do boteco – eram algo meio indescritível. Sim, o Armando e o Antônio eram de fato mestres nas batidinhas de frutas tupiniquins, as quais, apesar de lusos, conheciam com muita intimidade. Ainda me lembro, tantos anos depois, o sabor daquela de maracujá, ou de côco, de tangerina ou de carambola. É impossível esquecer.
Além disso havia um balcão repleto de tiragostos também difíceis de apagar da memória pelo menos para quem provou aqueles acepipes. Conheço algo semelhante na Adega Pérola, aquele boteco que fica na rua Siqueira Campos em Copacabana. Mas o melhor mesmo era a linguiça espetada num garfão, assada e bem tostada em álcool e servida cortadinha em finas fatias com tomate e cebola fartamente regadas a azeite. Coisa de português... Uma delícia de babar. Principalmente saboreada entre um gole e outro das batidinhas maravilhosas de todos os sabores imagináveis.
A última vez que estive no Mestre das Batidas foi cerca de 20 anos atrás, quando, visitando um casal de amigos os arrastei para provar os comes e bebes do lugar. Soube na época que um dos sócios havia morrido; o que me entristeceu de certa forma. Mas o bar continuava com o mesmo nível e clima da época em que o conheci, em finais dos anos 1960. Nem sei se ainda existe, mas, caso algum leitor vá por aquelas bandas, é só perguntar pelo Mestre das Batidas, na Clodomiro Amazonas. Agora, beba devagar. Porque as batidas são maravilhosas... Mas podem “pegar” na curva.
4 comentários:
Boas as tuas sugestões, guri.
Quando for a São Paulo vou procurar este Mestre das Batidas.
Para ser sincero, não gosto de batidas para tomar 'em série'. Aprecio-a como 'veículo' introdutório para uma 'sentada' regada a chopp ou cerveja. Mas, mesmo assim, porque adocicada demais, prefero, para a citada 'introdução' ao porre, uma dose de conhaque Fundador. Acho que beber ainda é o melhor remédio.Humphrey Bogart disse bem que depois de duas doses de 'scotch' o homem paira acima da realidade e se sente melhor. Tenho pena daqueles que não sabem beber.
Você vai gostar, Ieda.
Concordo com você, André. Batidas não são bebidas para se verter como cerveja. É outra configuração, digamos assim. Eu ia no citado bar e tomava umas duas ou três. Não mais que isso. Ademais, não ia toda semana lá, mas de quando em vez.
Agora, vi muita gente capotar. Principalmente gringos e gringas que chegavam, entusiasmavam e entornavam o caldo. Bebida doce é perigosa.
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