sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Doença do capitalismo não tem cura (2)

No dia 14 do corrente publiquei neste blogue uma matéria com o mesmo título desta. Pois bem, cinco dias depois li (1) que “a crise financeira e econômica global está longe de ser superada e os riscos permanecem apesar de sinais positivos.”
A afirmação é de Yves Mersch – membro do Conselho do Banco Central Europeu e presidente do Banco Central de Luxemburgo –, sobre os riscos de manutenção da política de juros baixos, pois o BCE manteve a taxa de juros nos 16 países da zona do euro em um recorde de baixa (um por cento no mês de setembro).
"A crise não acabou. Problemas ainda são possíveis", declarou Mersch a uma estação de rádio de Luxemburgo.
E continuou: "Se as coisas estão melhores no momento, isso é por conta das intervenções fiscais e monetárias e também das medidas de liquidez, e ainda é preciso se saber como os bancos vão passar sem essas medidas".

(1) em reportagem assinada por Michele Sinner da Agência Reuters

4 comentários:

Popeye disse...

Você tem uma premonição danada em relação à crise atual.
Eu também li esta notícia na semana passada e quando li, lembrei de você.

Jonga Olivieri disse...

Premonição não é bem a palavra.
É uma questão de tentar compreender o capitalismo a partir do raciocínio de Marx, que também não era chegado a premonições e sim conclusões, 'mon ami'...

maria disse...

E nas duas postagens as opiniões são de banqueiros e não de opositores ao capitalismo.
Quer dizer que a coisa está feia.

Jonga Olivieri disse...

Tem razão Mary, uma coisa que eu nem percebi, mas é significativa.