Um céu de estrelas” foi o filme exibido no “Cine Ibermédia” de ontem, domingo, 13 de junho, que conta a história de Dalva, uma cabelereira do bairro da Mooca, que decide romper um relacionamento de 10 anos com Vítor, um metalúrgico, também do bairro.
Em seguida, ganha um concurso de cortes de cabelos e uma passagem para concorrer às finalíssimas em Miami. Vê nesta viagem a possibilidade de se livrar do universo opressivo em que vive e ficar por lá, mesmo que ilegalmente, afastando-se da mãe e do complicado ex-noivo.
O filme começa quando Dalva está arrumando sua mala para viajar no dia seguinte. Ainda não teve coragem de contar para a mãe. Neste momento toca a campainha e é Vítor quem chega.
O crescendo de violência é bem conduzido in extremis pela realizadora, entremeado com cenas de sexo, eróticas (em momento algum pornográficas), por vezes brutais e tensas.
O filme que tem como um dos roteiristas Jean-Claude Bernadet, é dirigido pela paulista Tata Amaral (1) é o seu primeiro longa (1996) e tem à frente do elenco Leona Cavalli, que estrelou, entre outros Carandirú e Olga.
Filme de orçamento considerado baixo, em torno dos 380 mil dólares, ganhou os Prêmios de Melhor Filme no Festival de Cinema Latino em Boston (EUA), e no Festival de Trieste (Itália), para alem do Prêmio Coral de Melhor Ópera Prima e Melhor Montagem, no Festival de Havana, todos em 1997, o Prêmio Especial do Júri por Um Céu de Estrelas, no Festival de Cinema e Cultura da Américas - Biarritz 1996.
Em seguida, ganha um concurso de cortes de cabelos e uma passagem para concorrer às finalíssimas em Miami. Vê nesta viagem a possibilidade de se livrar do universo opressivo em que vive e ficar por lá, mesmo que ilegalmente, afastando-se da mãe e do complicado ex-noivo.
O filme começa quando Dalva está arrumando sua mala para viajar no dia seguinte. Ainda não teve coragem de contar para a mãe. Neste momento toca a campainha e é Vítor quem chega.
O crescendo de violência é bem conduzido in extremis pela realizadora, entremeado com cenas de sexo, eróticas (em momento algum pornográficas), por vezes brutais e tensas.
O filme que tem como um dos roteiristas Jean-Claude Bernadet, é dirigido pela paulista Tata Amaral (1) é o seu primeiro longa (1996) e tem à frente do elenco Leona Cavalli, que estrelou, entre outros Carandirú e Olga.
Filme de orçamento considerado baixo, em torno dos 380 mil dólares, ganhou os Prêmios de Melhor Filme no Festival de Cinema Latino em Boston (EUA), e no Festival de Trieste (Itália), para alem do Prêmio Coral de Melhor Ópera Prima e Melhor Montagem, no Festival de Havana, todos em 1997, o Prêmio Especial do Júri por Um Céu de Estrelas, no Festival de Cinema e Cultura da Américas - Biarritz 1996.
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(1) Tata participou de diversos curtas entre 1986 e 1994 realizou quatro longas e três curtas entre 1997 e 2009, sendo “Trago comigo” o seu último trabalho, uma mini série realizada para a TV Cultura (São Paulo)
(1) Tata participou de diversos curtas entre 1986 e 1994 realizou quatro longas e três curtas entre 1997 e 2009, sendo “Trago comigo” o seu último trabalho, uma mini série realizada para a TV Cultura (São Paulo)
8 comentários:
Já ouvi falar deste filme. Mas a gente não fica sabendo quando vai passar. É horrível isto. Sei que é domingo à noite porque você fala. Mas e a emissora? Deveria estar colocando uma divulgação mais intensa no ar! Você não acha?
Transmimento de pensação... Postei a coisa de uma hora atrás justamente uma queixa neste sentido.
Vou passar uma mensagem para a TV Brasil neste sentido; ou seja, fazndo uma queixa de que nenhum jornal publica a programação dos filmes do Cine Ibermedia, nem dos brasileiros que passam aos sábados.
Tem razão, a divulgação da TV Brasil neste horário ainda está precária. Pena porque são filmes latino-americanos que não são exibidos com facilidade no circuito comercial, assisti o da semana passada "Solas", abordam questões do cotidiano chamando atenção para uma problemática social também universal. Interessante ouvir as diferentes pronuncias latinas e perceber que o patriarcalismo dominante se mantém nas diversas relações nestes filmes que retratam a vida familiar. Mas o de ontem, perdi, a sua síntese repõe, com um nível de detalhe que permite apreciarmos. Gostei.
Poucos foram os casos de domingos em que os filmes não me tenham agradado, justamente pelos fatores enumerados por você.
Este verdadeiro festival latino de cinema tem sido um desfilar de culturas americanas e européias... Um variado e amplo desfile, por sinal!
Sabe que assisti este filme fazem muitos anos, pois ele é de 1996 em São Paulo?
Estava lá a trabalho e saímos todas em seguida a este e fomos vê-lo, até porque Tereza, uma de nossas colegas disse que tinha lido críticas favoráveis e queria assistir.
Eu achei um filme de uma densidade e tensão extremos mesmo. Uma obra bem realizada e como diz na tua postagem: de um crescendo, porque a situação vai se agravando a cada instante até explodir num Gran Finale.
Muito bom!
E dizer que eu nunca havia ouvido falar nele... Aqui somente são amplamente divulgadas as bostas de Daniel Filho!
Vi este filme quando lançado no telão do cinema. É muito bom.
Tambem gostei demais, apesar da telinha!
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