Imagem de favela no bairro do Morumbi (São Paulo)
A elite brasileira está a pagar o alto custo de uma desigualdade social que perdura desde os tempos de Colônia e existe até os nossos dias. Não nos esqueçamos que as favelas inicialmente foram criadas pelas classes dominantes com a finalidade de ter seus “serviçais” perto de seus empregos, obviamente as suas mansões. A princípio esta tática funcionou quando as contradições sociais ainda não haviam se agravado. Dos anos 1950 para cá, com a consolidação de um dos capitalismos mais selvagens no mundo isso tudo mudou radicalmente; e os serviçais começaram a ter uma visão diferente da do país feudal que sucumbia...
Será que após tudo o que ocorreu no Rio de Janeiro esta semana, continuarão seguras as realizações da Copa do Mundo (2014) e dos Jogos Olímpicos (2016)? Difícil decisão para que as coisas continuem a correr com a tranquilidade esperada.
E na Coréia? Afinal quem deu o primeiro tiro? Coincidentemente dois dias antes os estadunidenses denunciavam a existência de mais uma central nuclear na Coréia do Norte, para agravar a sua “preocupação” como xerifes do mundo...
E por que os sul coreanos estariam a realizar operações militares numa área de litígio entre eles e seus rivais do norte?
De minha parte condeno veementemente o regime totalitário (stalinista) vigente na Coréia do Norte. Outrossim não inocento os sul coreanos, satélites que são do governo dos Estados Unidos. De toda forma, fica a pergunta no ar.
O Rio de Janeiro transformou-se em um verdadeiro faroeste...
A elite brasileira está a pagar o alto custo de uma desigualdade social que perdura desde os tempos de Colônia e existe até os nossos dias. Não nos esqueçamos que as favelas inicialmente foram criadas pelas classes dominantes com a finalidade de ter seus “serviçais” perto de seus empregos, obviamente as suas mansões. A princípio esta tática funcionou quando as contradições sociais ainda não haviam se agravado. Dos anos 1950 para cá, com a consolidação de um dos capitalismos mais selvagens no mundo isso tudo mudou radicalmente; e os serviçais começaram a ter uma visão diferente da do país feudal que sucumbia...
Será que após tudo o que ocorreu no Rio de Janeiro esta semana, continuarão seguras as realizações da Copa do Mundo (2014) e dos Jogos Olímpicos (2016)? Difícil decisão para que as coisas continuem a correr com a tranquilidade esperada.
E na Coréia? Afinal quem deu o primeiro tiro? Coincidentemente dois dias antes os estadunidenses denunciavam a existência de mais uma central nuclear na Coréia do Norte, para agravar a sua “preocupação” como xerifes do mundo...
E por que os sul coreanos estariam a realizar operações militares numa área de litígio entre eles e seus rivais do norte?
De minha parte condeno veementemente o regime totalitário (stalinista) vigente na Coréia do Norte. Outrossim não inocento os sul coreanos, satélites que são do governo dos Estados Unidos. De toda forma, fica a pergunta no ar.
O Rio de Janeiro transformou-se em um verdadeiro faroeste...
6 comentários:
A realidade superou a ficção. A impressão que se tem, ao ver os noticiários televisivos, é de um filme de guerra, e o Rio de Janeiro está a parecer uma Beirute em seus dias mais conturbados. Mas quem sustenta o tráfico é a elite, com suas festas regadas a drogas. Sou da geração boêmia (álcool e cigarro), ainda bem. E a repercussão internacional, considerando que o Rio vai ser sede da Copa e da Olimpíada? Mas durante estes eventos, o estado, por incrível que pareça, faz um acordo de 'cavaleiros' com o pessoal do tráfego.
Sim, a verdade é que os verdadeiros culpados estão aqui em baixo, nas altas esferas da sociedade. E, creio, os próprios chefões do tráfico estejam entre eles. Eu me lembro que diziam que o Ibrahim Sued era um dos maiores traficantes... E olha que em outros tempos.
Porem a elite brasileira usa abertamente a cocaína desde os anos 1950. Maconha então nem se fala. Havia épocas em que me olhavam meio de banda somente porque nunca fui chegado à erva. Mas eu persisti (até hoje), como você bem falou no fumo (tabaco) e numa ou outra birita. Pode até ser consideradas drogas, mas ainda são vendidas no bar da esquina...
Quanto ao visual desta guerra me parece mais coisa da Somália, pela miséria crua das favelas...
Detalhe: coloquei propositalmente o visual de favela no Morumbi em São Paulo. Até porque a "paulistada" acha que isso só acontece do Rio pra cima... E naõ é bem assim
pessoalmente não concordo com o andré
sim é sustentada pela elite, mas só pela elite, principalmente hoje, esta mudando, são sim muitos os filhinhos de papai que alimentam o trafico, mas cada vez mais chega as classes baixas, ja vi em colegios particulares não tão privilegiados assim garotos com drogas.
quanto as olimpiada e a copa do mundo, a africa do sul estava em uma situação parecida antes da copa, isso é normal (infelizmente)
o que sera importante para tal avaliação sera a situação em momentos antes, quase em cima do evento.
e há favelas em todo o lugar do Brasil, não só no RIO ou só em São Paulo.
Silmey, sem dúvida que hoje a droga se espalhou por todas as classes. Até porque os grotões do tráfico envolvem quem está ao seu lado. E o "crack", neste sentido favoreceu esta ação, principalmente por ser uma droga de baixo custo.
Porem temos que convir que inicialmente os "riquinhos" e a alta classe média começaram o consumo.
Sempre gosto dos comentários de André Setaro porque tem uma base na linguagem do cinema. Mas andei escutando o que foi divulgado pela internet nas redes comunitárias e movimentos contra a violência. Nestes, há um repudio ao revide violento das forças de segurança pública no RJ e às violações aos direitos humanos. E há também discordância de que a situação na cidade é de "guerra",se trata, dizem eles, de complexidades maiores contra o crime organizado.
Pouco se ouviu no espetáculo midiático das vozes das comunidades que tiveram suas casa invadidas e arrombadas pelos excessos das chamadas fôrças de segurança. Como os moradores do Complexo e da Penha estão convivendo com as UPP's e demais aparatos bélicos?
Estou a trabalhar num texto para blogar aqui... Justamente sobre este lado (nada heróico) desta guerra no Alemão e adjacências.
Olha, Stela, a mídia quase não publica nada de crítico em relação ao "outro lado da moeda". No entanto encontrei no 'Observatório da Imprensa' boas matérias críticas e pouco ufanistas em relação à coisa.
E na 'Tribuna da Imprensa' com o sempre combativo Helio Fernandes que não tem papas na língua quando analisa o governo do Estado e cai de pau no "cabralzinho".
Pretendo publicar nos primeiros dias de dezembro algo sobre este lado pouco falado do "combate"; que é justamente onde está o cidadão comum inserido nesta cruel realidade.
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