sexta-feira, 25 de março de 2011

“La Taylor” uma mulher e seus olhos inesquecíveis


Senti a morte de Liz Taylor (79 anos) como se perdesse uma parte de mim mesmo! Isto porque ela foi uma das grandes paixões de minha adolescência, e também das mais belas atrizes do cinema mundial com seus inconfundíveis olhos violeta.
E foto importante, ela não foi apenas um símbolo sexual do “star system”, mas também uma séria, brilhante e dedicada atriz.
Sua vida privada, caracterizada e repleta de escândalos, despertou sempre atenções, destacando-se seus dois casamentos “boêmios” e tumultuados com Richard Burton com quem contracenou em “Cleópatra” (1963) direção de Joseph L. Mankiewicz e “A Megera Domada” (1967) de Franco Zeffirelli, além de outros. Ou por ter sido o “pivô” da comentada separação de Eddie Fisher e Debbie Reynolds. Aliás, foram oito casamentos ao longo se sua vida se considerarmos os dois com Burton.
Em 1993, foi premiada com um Oscar honorário. Mas já havia recebido a famosa estatueta em 1960 por sua interpretação em “Disque Butterfield 8” sob a batuta de Daniel Mann, e, em 1965, por “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”, baseado no consagrado texto de Edward Albee, numa realização de Mike Nichols.
Elizabeth Rosemond Taylor nasceu no ano de 1932 em Londres, filha de pais estadunidenses naturais do Arkansas, foi viver nos Estados Unidos em 1939 devido a temores por parte dos pais da guerra que se aproximava na Europa.
Por intermédio de uma amiga da família, encantada com a sua beleza, estreou aos nove anos no cinema, pela “Universal Pictures”, em "There's One Born Every Minute" (Harold Young, 1942). Um ano depois trabalhava em "Lassie Come Home", este dirigido por Fred M. Wilcox.
Mas, para além disso participou entre outros de “De repente no último verão”, outro filme de Joseph L. Mankiewicz com roteiro de Gore Vidal, tendo no elenco Montgomery Clift e Katherine Hepburn. Também abordando a problemática homossexual, estrelou com Marlon Brando "O Pecado de Todos Nós" (1967) cuja direção é de nada mais nada menos do que o gigante Jonh Huston.
Ao lado de Paul Newman filmou em 1962 “Gata em teto de zinco quente” baseada em livro de Tenessee Williams dirigida por Richard Brooks.
Em “Os farsantes", (1967) também com Burton, o casal foi amparado por Peter Ustinov e Alec Guiness como atores coadjuvantes, neste filme de Peter Glenville, uma história densa (e sensual) de Graham Greene, ambientada durante a ditadura de Duvalier (Papa Doc) e sua sanguinária polícia secreta
Taylor será sempre lembrada como a primeira atriz a receber o cachê de US$ um milhão para protagonizar um filme. No caso "Cleópatra"...
Após a morte de Rock Hudson, que havia trabalhado com ela em “Assim Caminha a Humanidade” (1955) tendo George Stevens como diretor, Elizabeth abraçou com fervor e devoção a causa da luta contra a Aids.
"La Taylor" deixa saudades dos doces tempos de minha juventude e da paixão que tive por ela... Ou por Sophia Loren, Capucine, Claudia Cardinalle, Ann-Margret... Mas posso jurar que o seu caso foi especial, até por causa do seu charmoso british accent.

8 comentários:

Joelma disse...

Foi mesmo uma mulher linda.
E a sua postagem me esclareceu em muitos pontos pois li muito pouco sobre ela, mesmo agora com a sua morte pois não sou muito chegada a leitura sobre "beldades, artistas, famosos, cobras & lagartos".
Nem em Salões. Quando vou prefiro levar um livro do que ler Caras!

Jonga Olivieri disse...

Bem melhor... "Caras" é uma revistinha bem 'petit-bourgeoise'!!!

Mário Alves disse...

Li na Folha de São Paulo hoje:

'O funeral de Taylor estava marcado para as 14he, mas começou 15 minutos depois do planejado por um pedido da atriz.

Seu porta-voz disse em um comunicado que Taylor desejava que o serviço incluísse o seguinte anúncio: "Ela quis chegar atrasada até ao próprio enterro".'

Não é demais?

Alex disse...

Concordo. Uma das mais belas mulheres que habitaram o mundo do cinema. E que sem dúvida também conseguiu ser uma grande atriz,

Jonga Olivieri disse...

Li esst matéria sobre o atraso no funeral e achei uma coisa 'do outro mundo'... hehehe"

Jonga Olivieri disse...

Indiscutível, não é Alex?

Anônimo disse...

Essa do funeral!!! O que ela estava pensando da vida (e da morte) quando determinou isso? De+!
Mas os olhos dela!!! Você tem toda razão porque são (eram) lindos mesmo.
Alcino

Jonga Olivieri disse...

Bom, Alcino. Você por acaso é de Beagá? É só responder isso, porque se for eu conheço.
Quanto aos olhos de 'La Taylor', sai da reta, sô. Eram violetas.
E a questão do atraso no funeral pode ser boataria, fofoca e os escambáu. Só mesmo provando.