terça-feira, 10 de setembro de 2013

O verdadeiro 11 de setembro foi no Chile, há 40 anos e o grande atentado à humanidade é praticado pelos EUA, a cada dia, a cada instante, no mundo inteiro


Muito antes de ser a data do atentado --que até hoje não se provou de fato quem realizou¹--, às Torres Gêmeas em Nova Iorque, o dia 11 de setembro foi palco de um outro acontecimento --bem mais sangrento--: o golpe de Estado no Chile, há 40 anos atrás, patrocinado pelo governo dos Estados Unidos, com ação direta da CIA (Central Inteligence Agency) e dos setores mais reacionários da aristocracia e da burguesia chilenas, cujo nº de mortos, calcula-se ter superado 50.000 (cinquenta mil) pessoas...
Aliás, o total de mortos nas Torres Gêmeas é bem menor do que as vítimas dos EUA no mundo. Somente na Somália são mais de 600 mortos por dia. Se computar-se toda a África passam das 5.000 as vítimas diárias do império. E no Haití, no Afeganistão, no Iraque e em outros pontos do mundo que estão invadidos e em guerra?

1. As suspeitas tambem recaem sobre o próprio governo estadunidense, existindo grande número de evidências neste sentido. Naturalmente ainda não se sabe quem foi o responsável, pois provas, de nenhuma espécie existem. É como se dissessem que alguém possa mostrar uma prova de que a pessoa que mataram no Paquistão era Osama bin Laden. Com o estranho desaparecimento do corpo não há provas. E o que os Estados Unidos disserem, acaba não tendo grande veracidade (para setores mais politizados, claro), porque mentem sempre, acobertados pela grande mídia.

    
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4 comentários:

Joelma disse...

Simplesmente sensacional esta postagem em que você coloca os EUA e sua política imperialista na berlinda.....

Mário disse...

Agora mesmo, o governo sírio (alvo norte-americano do momento) enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e à presidenta do Conselho de Segurança pedindo que se alcance uma "solução política" para o conflito naquele país.
"As atividades desses grupos (grupos ocidentais que pretendem uma intervenção na Síria) coincidem com uma campanha política, diplomática e midiática feita por alguns países que são diretamente responsáveis pelo derramamento de sangue na Síria e impedem uma solução pacífica", diz a carta.

Misael disse...

O golpe militar chileno foi um dos acontecimentos políticos mais importantes da história chilena e latinoamericana de todo o século 20.
O golpe, liderado pelo general (de extrema direita) Augusto Pinochet, teve aprovação da burguesia nacional e o apoio financeiro dos Estados Unidos, ocorrendo no dia 11 de setembro (que coincidência) de 1973, derrubando e matando Salvador Allende, após resistência armada no próprio palácio presidencial.
Allende venceu as eleições e chegou à presidência em meio a uma crise socioeconômica, e com seus objetivos socialistas, enfrentou esse momento de grande instabilidade. No primeiro ano de governo, ele avançou na estatização de setores chaves da economia como a mineração de cobre, o sistema bancário e o setor petrolífero entre outros além do início de uma esperada Reforma Agrária.
Foi aí que a burguesia usou essa instabilidade a seu favor, que apoiada na força política e econômica tanto doméstica quanto internacional iniciou uma contraofensiva ao governo.
Em 1972 intensificou-se a mobilização da pequena burguesia, juntamente com alguns oficiais das Forças Armadas chilenas. Também é nesse período que ganha força política a organização fascista "Patria y Libertad" (braço paramilitar de extrema direita) formada pela classe média alta, que saia às ruas, usando de extrema violência para protestar contra Allende.
Entre agosto e outubro desse mesmo ano, a oposição tinha criado um plano de desobediência civil que desestabilizou o governo. A sabotagem mais marcante foi a greve de 9 de setembro (financiada pelo governo dos EUA), realizada pelos proprietários de caminhões que impediram o escoamento de quase toda a safra de 1972.
Após o sangrento golpe de 11 de setembro, Pinochet manteve-se no poder por quase 30 anos (1973-1990), e implantou, sem dúvida, a ditadura mais sangrenta das Américas, totalizando cerca de 60 mil mortos, torturados e desaparecidos.

Tavim disse...

Um absurdo esse governo Obama, "O Hipócrita"!