segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Uma história de princípios e fragmentação revisionista – parte 2


Série “A Reconstrução da IV Internacional”, artigo extraído da Revista Marxismo Revolucionário nº 11 (Dezembro/2008) - LBI-QI*.

A LIQUIDAÇÃO CONTRA-REVOLUCIONÁRIA DA URSS DESATA REAÇÃO IDEOLÓGICA QUE FRAGMENTA O REVISIONISMO

O Comitê Paritário foi a última aventura dos grandes ramos revisionistas por uma unificação. A partir dos anos 80 cada um dos caudilhos revisionistas da IV Internacional (Mandel, Moreno, Healy, Lambert...) trata de criar sua própria “internacional”.

Em 1993, a corrente de Lambert se autoproclama como a própria IV Internacional refundada, impulsionando como colateral o Acordo Internacional dos Trabalhadores, ACT, uma espécie de “entidade sindical” que abriga, inclusive, membros da arquiburocrata AFL-CIO ianque.

Moreno funda a LIT e sua ufanista seção argentina, o Movimento ao Socialismo (MAS), que se adaptarão mais profundamente ao programa imperialista da reação democrática contra a URSS. Como as ideias dominantes são as da classe dominante e nadar a favor da correnteza é sempre mais fácil, a “stalinofobia” do MAS rendeu muita “simpatia e votos”, e a LIT tornou-se uma das maiores correntes do trotskismo mundial na década de 80. Mas, ironicamente, na década seguinte, a ofensiva ideológica anticomunista que se seguiu à restauração capitalista na URSS e no Leste europeu produziu muita crise e desmoralização, principalmente em correntes como a LIT que euforizava sua militância afirmando que o fim dos Estados operários era uma grande vitória para a humanidade e que a falência do aparato stalinista abriria “a vez do trotskismo”. Em 2005 o balanço do período passado não poderia ser mais catastrófico: “no total a LIT perdeu entre quatro e cinco mil militantes entre eles possivelmente 80% dos quadros com mais experiência.” (Resoluções do VIII Congresso Mundial da LIT). A restauração da propriedade privada nos Estados Operários europeus e seu avanço na China, Cuba, Vietnã foi a principal derrota da classe operária desde a ascensão do nazismo na década de 1930. A ofensiva ideológica anticomunista que se seguiu não poupou nenhuma das correntes revisionistas, atingindo mais acentuadamente, os anti defensistas que prometiam a chegada da revolução socialista com a onda que derrubou o Muro de Berlim.

“A DERROTA DA URSS PODERIA PROLONGAR A AGONIA DA SOCIEDADE CAPITALISTA POR MUITOS ANOS”

Para Trotsky “a derrota da URSS colocaria à disposição do imperialismo novos recursos poderosos e poderia prolongar a agonia da sociedade capitalista por muitos anos” (Em defesa do Marxismo, 1940). A contra revolução no primeiro Estado Operário do planeta acelerou o declínio dos demais, reincorporou milhares de trabalhadores ao tacão da exploração patronal, incluindo posteriormente os chineses, expandiu os mercados e a apropriou-se de imensos recursos naturais prolongando a agonia capitalista. No plano subjetivo, a confusão ideológica e a dispersão que se processou na vanguarda acentuaram ainda mais a crise de direção revolucionária. Nestas condições extremamente desfavoráveis governos de conciliação de classes de partidos que controlam o movimento de massas, espécies de frente populares sui generis, não são mais o último recurso na luta da burguesia contra a revolução proletária, mas já se alçam como a alternativa preferencial para aprofundar os ataques aos trabalhadores.

O capitalismo aposta nos Obamas, Lulas, Evos e Chávez para confundir a consciência das massas que se levantam desesperadamente contra o recrudescimento da repressão e da exploração.

Em meio à falência de todos os projetos reformistas, da frustração das expectativas em torno do cretinismo parlamentar e da impotência do tradeunismo surge a panacéia da autoimplosão do capitalismo a partir da crise financeira atual. Após terem renunciado historicamente a construir a única ferramenta capaz de enterrar o imperialismo, os revisionistas apostam no colapso do capitalismo e na crise financeira como sendo a onda que vai fazer reverter o refluxo do movimento de massas e alçá-los à direção física de uma insurreição eminente.

Se é verdade que a atual crise tem características próprias que a distingue parcialmente das crises anteriores devido à financeirização da economia, também é verdadeiro que o próprio capital financeiro, na ausência da ação direta das massas que lhe atrapalhe os planos, tem expedientes monetários estatais para prolongar sua agônica existência. A disjuntiva socialismo ou barbárie só será resolvida pela senda da direção revolucionária do proletariado mundial construída pelo combate ao oportunismo e ao revisionismo e não por uma mítica falência superestimada da própria classe dominante. Já está claro, por sinal, que todo estardalhaço em torno da crise tem por fim justificar gordos pacotes de investimento estatais e uma nova ofensiva para reduzir ainda mais os direitos trabalhistas e a condição de vida das massas.

Os revisionistas jogam terra nos olhos das massas de sua vanguarda lutadora recusando-se a armá-la com um programa que organize a luta direta frente a ambição dos capitalistas de fazerem os trabalhadores pagarem pela crise. O PTS caracteriza que a crise "abre novas possibilidades para os revolucionários" (Declaração da FT, 22/12/2008). Assim, a nova ofensiva abre uma conjuntura favorável, quanto pior, melhor. O PO anuncia “uma rebelião mundial” (Prensa Obrera, 1067), quando o imperialismo ianque recrudesce sua sanha belicista, com em Gaza!

Quando foi para defender a revolução política, o revisionismo capitulou ao stalinismo, renunciando à tarefa da reconstrução das seções trotskistas dentro dos Estados Operários, deixando o movimento operário sem direção. Quando setores da burocracia stalinista uniram-se ao imperialismo para restaurar o capitalismo, os revisionistas saudaram a contra-revolução como sendo a revolução política. Agora, diante de uma nova ofensiva imperialista eminente os revisionistas afirmam que o próprio imperialismo se autoliquidará!

No atual refluxo ideológico pós-URSS e diante do alijamento como nunca antes visto da vanguarda em relação à classe, os discursos demagogos dos revisionistas cada vez os confundem mais com os reformistas tradicionais que gerenciam a crise do capitalismo. O que se apresenta para as massas hoje como trotskismo se divide entre centristas e abertamente oportunistas. Entre os que apóiam ou integram diretamente partidos pequeno-burgueses que se opõem aos sovietes, a tomada revolucionária do poder pelos trabalhadores, ao armamento e a ditadura do proletariado e, principalmente, ao partido leninista de revolucionários profissionais, como o PSOL no Brasil, Respect na Inglaterra, Links na Alemanha, SA na Austrália, PAC e PT-POI na França, SSP na Escócia, BE em Portugal ou já a partidos burgueses como o Trabalhis-mo na Inglaterra, PT no Brasil, DL e os Verdes na Alemanha, PRC na Itália, IU na Espanha, PCL no Líbano, PRD no México, MDC no Zimbabwe, PSUV a Venezuela, PPP no Paquistão.

Para tentar aproximar-se das massas mobilizadas, os revisionistas tergiversam, denominam de revolução todas as mobilizações, sem organismos de duplo poder, sem programa revolucionário que reflita seus interesses históricos, sem partido e em quase todas as últimas experiências, sem a própria classe, como foram os levantes na Argentina em 2001 ou na Grécia em 2008. A impotência de todo o arco pseudotrotskista diante das explosões de fúria espontânea das massas condiz com sua extrema covardia em romper com a ofensiva que criminaliza a luta dos oprimidos e persegue toda e qualquer ação direta radicalizada ou armada das massas como “terrorismo”. Por isto, os revisionistas de todo o mundo, extremamente fragmentados por suas aspirações conflitantes de ocupar um lugar confortável no regime democrático burguês não vacilaram em somar-se à propaganda antiterror de condenação do ataque militar sofrido pelos EUA no 11 de setembro.

O fato das organizações guerrilheiras muçulmanas anticomunistas serem o principal adversário do imperialismo no terreno militar na atualidade é uma expressão extremada da crise de direção dos oprimidos do planeta que, na carência de um programa trotskista, se apega até a mais reacionária e teocrática das ideologias burguesas para reagir à ofensiva imperialista. Este fenômeno tem se acentuado a partir da revolução islâmica de 1979, embora as corruptas e impotentes burguesias árabes, persas, palestinas e o islamismo nada tenham para oferecer em favor da libertação material e espiritual dos trabalhadores e povos oprimidos de nenhuma parte do globo. Enquanto jogam terra nos olhos das massas, os revisionistas tratam de atacar e isolar de forma virulenta os genuínos revolucionários que só podem ajudar as massas a encontrar o caminho da revolução proletária apontando quais as tarefas para superar os estreitos limites do espontaneismo e das lutas contidas pelas direções tradicionais do movimento.

Em um artigo recente sobre os 70 anos da IV internacional, o dirigente do PSTU Eduardo de Almeida acusou a LBI de “seita caluniadora” gratuitamente sem sequer dar-se ao trabalho de apontar um fato, posição manifesta por nossa corrente ou testemunho de alguém,... nada que justificasse a acusação que acabava de fazer: “Utilizam com frequência o método stalinista da calúnia para atacar seus oponentes, sem nenhum compromisso com a verdade. Grupos como a LBI e LER no Brasil tem esse conteúdo.” (IV Internacional: nascimento, divisão e reconstrução, Prefácio do livro Documentos de Fundação da IV Internacional, 20/09/2008). “Sem nenhum compromisso” com a comprovação da veracidade acusação que acabava de fazer, como de praxe, a direção do PSTU-LIT, incapaz de fazer o debate programático “leal” como reivindica, usou mais uma vez o método habitual de arrastar a discussão para o terreno da moral, a fim de assim criar uma cortina de fumaça que turve a visão clara do conteúdo das divergências políticas e ideológicas, tal como assinalava Trotsky: “O centrista sensível e suscetível acredita, diante de tudo, que os bolcheviques ‘caluniam’, porque estes levam seu pensamento até as últimas conseqüências, o que eles são incapazes de fazer. No entanto, somente com esta preciosa qualidade de ser intolerante com tudo que é híbrido e evasivo, se pode educar a um partido revolucionário para que as ‘circunstancias excepcionais’ não nos surpreendam de improviso. A moral de todo partido deriva no fundo, dos interesses históricos que representa. A moral do bolchevismo, que contem a devoção, o desinteresse, o valor, o desprezo por tudo que é falso e vão - as melhores qualidade da natureza humana! - deriva de sua intransigência revolucionária posta a serviço dos oprimidos”. (Bolchevismo e Stalinismo, 1937).

É calúnia afirmar que a LIT esteve entre os principais animadores do vendaval oportunista patrocinando ilusões na restauração capitalista da URSS? Seria calúnia afirmar que para Cuba, o ponto mais alto do desenvolvimento da luta revolucionária dos trabalhadores atingido em todo o hemisfério ocidental, a LIT tenha abandonado por completo a defesa das conquistas históricas da revolução sob o cretino argumento de que elas já não existem mais? É mentira que esta corrente apresenta uma plataforma de legalização de todos os partidos políticos, um programa democratizante idêntico ao dos gusanos de Miami, supondo que na Ilha não existe mais do que uma ditadura capitalista? É calúnia afirmar que o principal eixo de construção do PSTU, a Conlutas, encontra-se em franco retrocesso, perdendo mais influência sindical do que conquistando, por não conseguir se afirmar como alternativa política e organizativa à CUT e a CTB? Tudo isto é verdadeiro, falsas são as tentativa dos revisionistas atuais de envenenarem as novas gerações com preconceitos morais para que não dêem ouvidos ao programa do genuíno trotskismo.

POR QUE O TROTSKISMO NÃO DIRIGIU NENHUMA REVOLUÇÃO PROLETÁRIA?

Numericamente, apesar de todo o retrocesso militante das últimas duas décadas, as correntes que se autoproclamam da IV Internacional reúnem de conjunto e em termos absolutos bem mais membros do que em 1938, quando os trotskistas agrupavam cerca de 2 mil militantes pelo mundo (com 1.000 nos EUA e 300 na Bélgica), após o extermínio físico da Oposição de Esquerda nos campos de concentração siberianos, “onde chegaram a existir cerca de 8 mil militantes organizados” (Os trotskistas na União Soviética, Internacionalismo #3, Lisboa, 10/1980). Mas, apesar de já terem reunido várias vezes a quantidade de militantes que possuía na década de 1930, como na década de 1980, por exemplo, o fator subjetivo dentro da IV Internacional foi a razão de não ter dirigido nenhuma revolução social em seus 70 anos de existência, mesmo em países em que foi a força política hegemônica, como no Ceilão (atual Sri Lanka), onde os trotskistas do LSSP elegeram 14 deputados em 1947 ou foram dirigentes do movimento operário e situações revolucionárias terem-lhes aberto plenas possibilidades como o POR na Bolívia em 1952. O revisionismo é a causa da destruição programática da IV Internacional a partir de seu II Congresso. Nos demais países, por não se apresentarem como uma corrente independente e intransigente contra o nacionalismo burguês, o stalinismo e a social democracia, limitou-se a ser correia de transmissão dos mesmos, coadjuvantes das traições das direções tradicionais contra o movimento operário.

Na América Latina, por exemplo, onde as correntes principais foram influenciadas pelos pseudotrotskistas Posadas, Mandel, Lambert e Moreno (temos em nível regional Altamira na Argentina e Lora na Bolívia), as organizações que se reivindicam da IV internacional já experimentaram todas as formas de seguidismo, ao peronismo, ao castrismo, ao reformismo da UP de Allende, ao lulismo e agora novamente como se não tivessem aprendido nada, ao nacionalismo burguês de Chávez, Evo e Corrêa.

Os marxistas acreditam que as ideias por si só nada podem realizar. Para realizar as ideias são necessários homens que as executem na prática. Como poderia se realizar o programa trotskista se os que diziam defendê-lo o renegam a cada "novidade" teórica e prática? Todas as situações em que se lhe abriu a perspectiva revolucionária e o trotskismo teve alguma influência no movimento de massas, seguiu a reboque das direções tradicionais, hipotecando o apoio político da ala esquerda da vanguarda a direções e programas contra revolucionários. Isto foi a regra. Somente um genuíno partido do tipo bolchevique é capaz de orientar as massas à tomada do poder e à ditadura do proletariado. Na ausência desta ferramenta, as direções centristas e reformistas sabotam os processos revolucionários. Sob condições excepcionais (ofensiva revolucionária das massas, boicote da burguesia ao chamado a conformar a frente popular, pressão do imperialismo, crise econômica, guerra etc.) os centristas seriam capazes de ir mais além de onde pretendiam numa ruptura com a burguesia. Mas, para Moreno, por exemplo, e não por coincidência, também para toda escola pablista, é o oposto: "a variante que Trotsky qualificava de 'altamente improvável' é a única que tem se deu nestes 35 anos" (‘Teses de Atualização do Programa de Transição’, 1980). Em outras palavras, o que para Trotsky era exceção, foi tomado como regra por Moreno.

Trotsky acreditava que seus partidários lutariam pela independência política do proletariado, por isto nos recomenda que seria “inútil perder-se em conjecturas” quando analisava a “variante pouco provável”. Confiava que os futuros marxistas revolucionários combateriam de forma intransigente a social democracia, o stalinismo, o centrismo pequeno-burguês, a burguesia liberal-nacionalista e o imperialismo. Ao contrário do que se esperava, a maioria dos quadros que se disseram trotskistas nos últimos 70 anos capitularam a todas as espécies de correntes estranhas aos interesses históricos do proletariado. Mas o mais tragicômico desta questão é que depois de haver abandonado vergonhosamente os caros ensinamentos do Programa de Transição, recomendam revisá-lo porque a “variante pouco provável” é a única que se deu. Pode haver mais canalhice e cretinismo juntos?

A Liga Bolchevique Internacionalista que em seus 14 anos de existência tem aprendido a nadar contra a maré da ofensiva anticomunista, compreende que o principal desafio da IV Internacional ainda é superar a contradição da maturidade das condições objetivas e a inexistência do Partido Mundial da Revolução Socialista. Desde a morte de seu fundador até agora esta contradição, que é a mãe da crise de direção da humanidade, só fez crescer.

A luta de classes segue carente do elemento subjetivo, do partido que preserve a humanidade de cair na barbárie. Após 70 anos, a Internacional fundada por Trotsky sobreviveu apesar dos “trotskistas” pela força de seu programa. Contra os que falam da necessidade de uma nova internacional sob o argumento de que os epígonos já mancharam excessivamente o nome da IV, reivindicamos as palavras de seu fundador: “Não falemos em abandonar a bandeira socialista nas mãos dos falsários! Se a nossa geração se revelou bastante débil para construir o socialismo na terra, deixemos ao menos aos nossos filhos uma bandeira sem mancha. A luta a sustentar transcende, de longe, em importância, as pessoas, as frações e os partidos. O futuro da humanidade se decide. Esta luta será dura. E longa. Os que buscam a tranquilidade e o conforto, que se apartem de nós. Nas épocas da reação, certamente, é mais cômodo entender-se com a burocracia do que procurar a verdade. Mas àqueles para quem o socialismo não é uma palavra vã, para quem é o conteúdo da vida moral, avante! Nem as ameaças, nem as perseguições, nem a violência nos deterão. Será, talvez, sobre os nossos ossos, mas a verdade se imporá. Abrir-lhe-emos o caminho. A verdade vencerá. E sob o golpe implacável da sorte me sentirei feliz, como nos melhores dias de minha juventude, se conseguir contribuir para o triunfo da verdade. A maior felicidade do homem não está, pois, na exploração do presente, mas na preparação do futuro!” (Leon Trotsky, ‘Os crimes de Stalin’, 1937).

(*) Liga Bolchevique Internacionalista – Quarta Internacional


5 comentários:

Joelma disse...

Impressionante o embasamento desta matéria, como a anteriormente publicada, aquela em 3 partes; esta, me parece, em 2.. Certo?.

Anônimo disse...

"...Para Trotsky “a derrota da URSS colocaria à disposição do imperialismo novos recursos poderosos e poderia prolongar a agonia da sociedade capitalista por muitos anos” (Em defesa do Marxismo, 1940). A contra revolução no primeiro Estado Operário do planeta acelerou o declínio dos demais, reincorporou milhares de trabalhadores ao tacão da exploração patronal, incluindo posteriormente os chineses, expandiu os mercados e apropriou-se de imensos recursos naturais prolongando a agonia capitalista. No plano subjetivo, a confusão ideológica e a dispersão que se processou na vanguarda acentuaram ainda mais a crise de direção revolucionária. Nestas condições extremamente desfavoráveis governos de conciliação de classes de partidos que controlam o movimento de massas, espécies de frente populares sui generis, não são mais o último recurso na luta da burguesia contra a revolução proletária, mas já se alçam como a alternativa preferencial para aprofundar os ataques aos trabalhadores..."
Isto dez tudo o quê ocorreu no século passado!

Tavim

Glaucia disse...

Um primor de ensaio esta muito esclarecedora postagem.

Nun'Alvares disse...

Registo muito bem feito de tudo, sta publicação é fundamental!

Anônimo disse...

Me esclareceu demais a leitura desta postagem!

L.P.