No Iraque, os “guardas de segurança”, já são cerca de 50.000, o que os coloca, em seguida ao exército estadunidense, como a segunda força (1) da ‘coalizão internacional’.
Desde a invasão do país, em março de 2003, os efetivos dessas empresas têm-se envolvido em abusos dos direitos humanos, desde as torturas de Abu Ghraib a um incidente em setembro de 2007, protagonizado pela Blackwater, no qual morreram 17 civis em Bagdá. Para além disso, há provas que demonstram que as britânicas Aegis e ArmorGroup, também lutaram contra insurgentes e dispararam contra a população iraquiana.
Enquanto isso, cinco funcionários da Blackwater foram indiciados nos Estados Unidos devido ao referido incidente. Testemunhas disseram que o tiroteio ocorreu sem que houvesse uma provocação, mas a Blackwater, contratada pelo Departamento de Estado para garantir a segurança de cidadãos ianques, sustentou que seus guardas caíram em uma emboscada feita por insurgentes.
Todos eles são militares da reserva das Forças Armadas dos Estados Unidos. A personalidade dos cinco homens será crucial no andamento do caso. A acusação tenderá a descrevê-los como seguranças que recorrem facilmente ao gatilho e que abriram fogo sem provocação. Algumas crianças foram vítimas desse tiroteio, que arranhou as relações entre os Estados Unidos e o Iraque.
No entanto, uma ação do governo iraquiano concluiu que os funcionários da Blackwater atiraram contra as pessoas sem motivo nem provocação. Um informe militar estadunidense apontou ainda que os agentes de segurança foram “os únicos a disparar” (sic), o que enfraquece bastante a hipótese de reação em defesa própria.
(1) Os dados e informações foram publicados na Folha Online de 06/12/2008.
Desde a invasão do país, em março de 2003, os efetivos dessas empresas têm-se envolvido em abusos dos direitos humanos, desde as torturas de Abu Ghraib a um incidente em setembro de 2007, protagonizado pela Blackwater, no qual morreram 17 civis em Bagdá. Para além disso, há provas que demonstram que as britânicas Aegis e ArmorGroup, também lutaram contra insurgentes e dispararam contra a população iraquiana.
Enquanto isso, cinco funcionários da Blackwater foram indiciados nos Estados Unidos devido ao referido incidente. Testemunhas disseram que o tiroteio ocorreu sem que houvesse uma provocação, mas a Blackwater, contratada pelo Departamento de Estado para garantir a segurança de cidadãos ianques, sustentou que seus guardas caíram em uma emboscada feita por insurgentes.
Todos eles são militares da reserva das Forças Armadas dos Estados Unidos. A personalidade dos cinco homens será crucial no andamento do caso. A acusação tenderá a descrevê-los como seguranças que recorrem facilmente ao gatilho e que abriram fogo sem provocação. Algumas crianças foram vítimas desse tiroteio, que arranhou as relações entre os Estados Unidos e o Iraque.
No entanto, uma ação do governo iraquiano concluiu que os funcionários da Blackwater atiraram contra as pessoas sem motivo nem provocação. Um informe militar estadunidense apontou ainda que os agentes de segurança foram “os únicos a disparar” (sic), o que enfraquece bastante a hipótese de reação em defesa própria.
(1) Os dados e informações foram publicados na Folha Online de 06/12/2008.
6 comentários:
Você retomando o seu velho cavalo de batalha e o tema dos exércitos privados que os americanos estão mantendo ao redor do mundo.
Então você volta a este assunto que tem tocado com muita paixão, defendendo uma idéia de que no futuro os exércitos serão assim.
Cada vez mais penso que você tem toda razão em sua tese porque está difícil para os americanos defenderem suas posições com seu exército regular.
só que pelo jeito eles estão começando a se complicar com processos e outras coisas. Bom, é o resultado da democracia e do debate, você não acha?
Otávio
Sim, o assunto está a voltar às páginas dos jornais, justamente pelo fato do processo.
Você fez uma análise perfeita, caro Otávio.
Só que "democracia" não é bem a palavra que defina os interesses dos grupos econômicos em choque.
Quem está a processar a Blackwater é porque defende outras empresas que querem entrar no 'jogo sujo da guerra privada', que dispensa concorrências e outras burocracias mais...
Óbvio demais, não?
Tenho que dizer que também fico satisfeita que tenha retomado este assunto, fruto de alguns dissabores no passado, mas de qualquer maneira da maior importância nos tempos em que vivemos.
Os dissaboresdo passado são conseqüência de uma tomada de posição e da luta contra a direita e o Império.
Se houver outros, que venham. Precisamos lutar... pois sou daqueles poucos que ainda acredita que possa haver uma solução para a humanidade enquanto existir em seu ciclo (finito) sobre este planenta.
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