Em torno de três meses atrás, o jornal O Estado de S. Paulo, publicou matéria em que ligava a Fundação José Sarney a desvio de recursos oriundos da Petrobras. Ainda de acordo com o jornal, esses recursos teriam sido desviados para firmas fantasmas e empresas da família. O episódio integra as inúmeras denúncias que levaram não somente à criação, no Senado, da CPI da Petrobras, como tambem à censura do jornal paulistano, por iniciativa do senador (1) e que se estende até hoje.
O senador divulgou na segunda-feira (26) por meio de sua assessoria em nota oficial, que as denúncias “infundadas e divulgadas pela imprensa inibiram as pessoas de fazerem doações”. E por esse motivo, a fundação ficou sem recursos para continuar e foi forçada a fechar as portas. Localizada no centro histórico da capital maranhense, no Convento das Mercês, prédio tombado que pertence ao governo maranhense, é mais uma evidência daquele Estado ser um feudo do senador.
Nesta nota sobre o fechamento da fundação que leva o seu nome, ao explicar “com profundo sofrimento” (sic) que sua fundação precisou baixar as portas ele elege a imprensa como a culpada pelo fim do patrocínio e pelo fechamento da entidade e omite qualquer referência às denúncias de corrupção.
(1) Sarney foi parlamentar da Arena e sempre esteve alinhado com a ditadura militar. Para ele, censura é algo normal, desde que algo ou alguém incomode os seus interesses de “coronel” nos confins do Maranhão.
O senador divulgou na segunda-feira (26) por meio de sua assessoria em nota oficial, que as denúncias “infundadas e divulgadas pela imprensa inibiram as pessoas de fazerem doações”. E por esse motivo, a fundação ficou sem recursos para continuar e foi forçada a fechar as portas. Localizada no centro histórico da capital maranhense, no Convento das Mercês, prédio tombado que pertence ao governo maranhense, é mais uma evidência daquele Estado ser um feudo do senador.
Nesta nota sobre o fechamento da fundação que leva o seu nome, ao explicar “com profundo sofrimento” (sic) que sua fundação precisou baixar as portas ele elege a imprensa como a culpada pelo fim do patrocínio e pelo fechamento da entidade e omite qualquer referência às denúncias de corrupção.
(1) Sarney foi parlamentar da Arena e sempre esteve alinhado com a ditadura militar. Para ele, censura é algo normal, desde que algo ou alguém incomode os seus interesses de “coronel” nos confins do Maranhão.
4 comentários:
José Sarney é um 'ácaro' do poder, sempre que pôde esteve ao lado dos poderosos. Se a ditadura militar brasileira teve um líder político, este foi Sir Ney como presidente do PDS (ex-Arena). Íntimo dos militares, tinha trânsito livre entre eles e, sabedor dos desmandos, e das torturas, optava pelo silêncio, pelo omissão, pela servidão, a fim de continuar sendo prestigiado pelos milicos.
Intuitivo, ao perceber o fim da ditadura, 'pulou', tal qual uma lebre, para o lado de Tancredo e, com a morte deste, ficou presidente.
Em Brasília tem um comportamento, mais suave, com um trato mais lhano, mas no 'seu' Maranhão é um tirano, pior do que ACM (de triste memória) na Bahia.
É este o presidente do Senado da República? Em tempos de Mula, os coices são rotineiros.
É vergonhoso o Sarney não ter saído do Senado.
Por isto o Brasil está mal na relação de países mais corrompidos.
Apesar de terem divulgado que melhorou. Imagina?
Está pra lá do septuagésimo.
José Sarney (ou Sir Ney, segundo Millôr) é uma vergonha para o parlamento brasileiro e para o próprio país.
E o pior (através de um golpe ou não), conseguiu chegar à presidência do país.
Concordo plenamente com o que você diz, Ieda.
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