A luta pelo direito de nos chamarmos americanos é um princípio básico e realístico de nossa situação geográfica. Somos americanos todos aqueles que nasceram do Alasca à Patagônia. No entanto, e, principalmente gentes de gerações anteriores à minha diziam: “Fulano está na América” com a maior naturalidade quando alguém ia aos Estados Unidos. Como? E aqui, onde estamos?
Os povos hispânicos, tanto na América, quanto em Europa (os próprios espanhóis) referem-se aos ianques como “estadunidenses”. Eu adotei, de uns anos para cá, esta designação. Pelo simples direito de ser tambem um americano. E creio que todos, brasileiros, argentinos ou dominicanos, deveríamos estar a exigir isto.
Mas em inglês e outras líguas deveria haver um movimento neste sentido. “É interessante lançar o termo "Uessan" em inglês pra que, algum dia, eles se deem conta de que eles não são exclusivamente Os Americanos ...” É também importante dizer que este texto, bem como a proposta do título de nacionalidade em inglês é de meu filho, Gustavo, que inclusive, em determinada ocasião publicou no antigo Pensatas (1) uma matéria a defender a tese de que somos todos americanos e não apenas os estadunidenses.
(1) O artigo foi postado no Pensatas em fevereiro de 2007 e republicado no Novas Pensatas em 6 de novembro de 2008.
Os povos hispânicos, tanto na América, quanto em Europa (os próprios espanhóis) referem-se aos ianques como “estadunidenses”. Eu adotei, de uns anos para cá, esta designação. Pelo simples direito de ser tambem um americano. E creio que todos, brasileiros, argentinos ou dominicanos, deveríamos estar a exigir isto.
Mas em inglês e outras líguas deveria haver um movimento neste sentido. “É interessante lançar o termo "Uessan" em inglês pra que, algum dia, eles se deem conta de que eles não são exclusivamente Os Americanos ...” É também importante dizer que este texto, bem como a proposta do título de nacionalidade em inglês é de meu filho, Gustavo, que inclusive, em determinada ocasião publicou no antigo Pensatas (1) uma matéria a defender a tese de que somos todos americanos e não apenas os estadunidenses.
(1) O artigo foi postado no Pensatas em fevereiro de 2007 e republicado no Novas Pensatas em 6 de novembro de 2008.
8 comentários:
Sim, vc tem td razão, dd que americanos são o q nscem no cont de N a S
Anônimo. Após compreender sua mensagem cifrada, vejo que você também pensa da mesma forma, ou seja, da Terra do Fogo ao Alaka, somos americanos.
Querido, ontem não tive tempo de ler a tua postagem de uma temática que me interessa muito.
Estou cada vez mais convencida de que é um abuso os ianques incorporarem para si mesmos uma condição que é de todos nós Americanos.
Como tua (e do teu filho) opinião é clara; ele não podem fazer isto livremente. É o resultado de uma prepotência, uma distorção.
Veja que os ingleses são ingleses ou no máximo britânicos, ou os japoneses são apenas japoneses, mas ninguém nesses continentes assume a condição de ser titulares do seu continente. Nem os sul-africanos, em cuja nacionalidade está o continente se dizem Africanos, mas sim sul-africanos.
Portanto aqui a minha adesão definitiva à classificação de estadunidenses para eles (Uessan em inglês) com que os hispânicos se referem (e isto já notei até na televiaõ destes países).
Vamos nos juntar a los hermanos. Afinal, se cada um de nós flarmos isto, estaremos ajudando a que se forme um novo hábito, pois isto é apenas um costume errado que deve e tem que ser corrigido.
A América para todos os americanos!
Isto mesmo, gauchita, despacito precisamos começar uma ação de aliciar pessoas a esta causa: "A América para todos os Americanos"...
Mas é muito difícil mudar depois de tanto tempo um hábito das pessoas. Dizemos americanos sem mesurar a extenção do significado da palavra.
É certo que eles, os americanos do norte criaram isto e consolidaram a partir das grandes imigrações europeías em finais do Século 19 e início do 20, quando ir-se fazer a América passou a ser um sinônimo da grande quantidade de pessoas que para fugir das agruras na Europa devassada ia buscar novas oportunidades num Eldorado real.
Daí em diante, vir para o Brasil ou Argentina (os mais procurados) tinha que ter uma diferenciação.
O termo ficou tão popular que passou a fazer parte do linguajar que tornou-se lugar comum.
E els se sproveitaram (claro) do fato.
Será que agora, passado tanto tempo ainda há como modificar?
Anselmo
Olha, Anselmo, tem-se que tentar corrigir distoções sempre que possível.
Será que vamos nos acomodar de forma tão simples assim? Se é errado, vamos tentar mudar.
Uessan ou estadunidense são significados reais do que eles são.
Mas também concorddo que não pode ser por decreto, do dia para a noite.
Tem que haver empenho. Na Wikipédia, nos textos portugueses da Wikipédia já aparecem muitas citações a estadunidenses. Isto é um bom sinal. O sinal de que mais gentes estão envolvidas neste processo de mudança.
Se acreditamos, vamos mudando aqui e ali. Aí, um dia... Quem sabe?
Você e suas idéias (idealistas). Aliás seu filho saiu muito bem ao pai.
Quem sai aos seus não degenera!
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