Marina chora abraçada a Feliciano... Quem? Exatamente o pastor homofóbico e racista |
Transcrito do blogue da LBI-QI (Liga Bolchevique
Internacionalista - Quarta Internacional) e publicado em 19/07/2013.
Em um período de decantação política dos protestos multitudinais
que varreram o país, parece mesmo que as forças da reação interna já iniciaram
seu processo de reacomodação eleitoral com as atenções voltadas para 2014. É o
que vem revelando o resultado das últimas pesquisas de opinião pública, em
particular a divulgada pelo IBOPE ontem (18/07), que coloca no patamar de
empate técnico para o segundo turno as candidaturas de Dilma Rousseff e Marina
Silva. Pela primeira vez em pesquisas eleitorais a presidente Dilma vê ameaçada
a sua condição de renovar tranquilamente por mais quatro anos o posto de
“gerente geral” de negócios do regime capitalista.
Com o impacto das mobilizações populares ocorridas
em junho se desfizeram as aspirações presidenciais das alternativas políticas
mais tradicionais da burguesia financeira e do imperialismo para derrotar o PT
em 2014, de uma só tacada foram praticamente descartadas como “viáveis” as candidaturas de Serra,
Eduardo Campos e do novo líder Tucano Aécio Neves. Também não conseguiu “decolar”
a campanha orquestrada pelo PIG do “Fora Dilma”, apesar do grande esforço da
malta ultrarreacionária do “Face” e que desgraçadamente contou com o apoio da
esquerda revisionista. Apesar do intenso desgaste de gerenciar o aparelho de
Estado capitalista, incapaz de atender as necessidades mais elementares da
população, a Frente Popular ainda conta com um sólido apoio social no movimento
de massas, somada à política do governo de fomentar crédito para uma parcela
significativa dos trabalhadores. Neste cenário complexo e difuso a aposta política
dos rentistas, “sequestradores” de fato das finanças públicas do Estado
burguês, vai na direção da ecoimperialista Marina Silva. A ex-senadora é a
única candidatura ao Planalto que reúne neste momento condições mínimas de
levar a disputa para um segundo turno, fazendo ascender a esperança da reação
tupiniquim de colocar o Brasil novamente na rota de um pleno alinhamento
econômico com o grande amo do norte.
A mitificação em torno da figura de Marina Silva
vem sendo construída pela mídia burguesa ao longo de sua passagem pelo PT,
primeiro foi falsamente apresentada como a “herdeira” de Chico Mendes, depois
ao assumir o Ministério do Meio Ambiente estabeleceu vínculos com as ONGs
norte-americanas diretamente interessadas no controle de nossas reservas naturais.
Ao sair do PT Marina sinalizou ao imperialismo que já estava preparada para
iniciar a construção de uma nova alternativa de poder no país, sob o manto da
defesa da ecologia e de um crescimento capitalista “sustentável”. Quando se
lançou à presidência da República em 2010 pelo PV, muitos analistas políticos
de esquerda afirmaram que se tratava de uma mera jogada eleitoral dos Tucanos
para subtrair votos do PT, mas na verdade tirou votos de Serra e quase foi para
a disputa do segundo turno com Dilma. Nós da LBI caracterizamos o “fenômeno”
Marina, antes mesmo da abertura das urnas em outubro de 2010, como a gestação
de polo neoliberal ainda mais alinhado com o imperialismo ianque do que os
privatistas do PSDB. Às vésperas do primeiro turno já afirmávamos o seguinte:
“Na realidade, a movimentação midiática em torno do fortalecimento do PV é
pensada pela burguesia para muito além das eleições presidenciais, tendo por
objetivo formatar uma nova oposição ao governo da frente popular mais adequada
à atual realidade de estabilidade do regime político e de um implícito pacto
social em plena vigência.” (JLO nº 201 10/2010).
Ao romper com o PV que lhe deu abrigo em
2010, Marina pensou “grande” ao demonstrar que seu projeto político deveria ser
“puro” e homogêneo, livre das influências oligárquicas regionais voltadas a um
fisiologismo que não agrada aos grandes investidores internacionais. O
lançamento do REDE, seu novo partido, contou desde o início com forte apoio
financeiro dos banqueiros, em particular com a família Setúbal dona do ITAÚ.
Rapidamente Marina galvanizou para o REDE recursos da burguesia bem mais
“consistentes” do que reuniu em 2010, quando teve o apoio da empresa NATURA
através do seu vice Guilherme Leal, agora tem à sua disposição o jato particular
mais moderno do pais, custando para a “humilde” ex-seringueira a bagatela de 60
milhões de Reais. O REDE já montou sua equipe econômica com “notáveis”
ex-tucanos como André Lara Resende e Giannetti, operadores da privataria no
governo FHC e defensores da abertura total de mercado aos EUA. Marina agora
defende a autonomia do BC e o corte de verbas sociais para o pagamento dos
juros da dívida interna (aumento do superávit primário), além do desmonte da
PETROBRAS para beneficiar as transnacionais de energia e gás do “Tio Sam”,
qualquer semelhança com o programa da Casa Branca para o Brasil não é uma mera
coincidência...
Mas a grande debilidade do REDE se concentra
na impossibilidade de estabelecer um largo arco de alianças partidárias para
2014, com o fracasso do MD Marina só deve contar com o apoio formal do PSOL (a
ex-senadora Heloisa Helena é a “ponte”) e seus parceiros de “esquerda”. Para
compensar esta fragilidade eleitoral a burguesia tenta convencer a todo custo
que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, criatura do PIG exatamente para este
fim, integre como vice a chapa de Marina. O REDE já conta com a simpatia da
maioria da classe média urbana, extremamente reacionária, e na possível
composição com o “herói” JB seria um adversário muito forte para as pretensões
de um segundo mandato para Dilma. Para a ex-militante do ateu PRC, que
transformou-se em evangélica para agradar a “cultura” protestante norteamericana,
ter o vestal e moralista JB ao seu lado no Planalto seria o principal “sonho de
consumo” da ofensiva imperialista no Brasil.
O PT sabe do risco que hoje oferece Marina,
principal beneficiada eleitoralmente com as jornadas de protestos, mas está
vergonhosamente “amarrado” com a “caneta” do Planalto. Lula conseguiria bater
facilmente Marina ou Aécio sem precisar sequer de um segundo turno, mas não
pode se confrontar com Dilma sob a ameaça do processo ainda em curso do chamado
“Mensalão”. A anturragem Dilmista conseguiu inclusive excluir da chapa do
próximo diretório nacional, nomes de petistas históricos como o de José Dirceu,
foi sem duvida alguma uma demonstração de força e um aviso para o movimento
“volta Lula”. Mesmo sob o risco da derrota diante da candidatura ascendente de
Marina, o PT seguirá inexoravelmente com Dilma e na tentativa inútil de agradar
o “mercado” o governo da Frente Popular aprofundará ainda mais seu curso neoliberal,
promovendo ataques às conquistas da classe operária.
6 comentários:
Cada dia gosto mais desta Liga Bolchevista Internacionalista - IV Internacional.
Você está militando com eles?
Excelente este alerta do qual sempre desconfiei....
Essa foto da Marina chorando com o Feliciano (filha da puta) é comprometedora!
Tavim
Demais essa Liga Bolchevique Internacionalista (viu, Joelma?) Internacionalista- QI.....
E mais ainda essa foto da traidora Marina e seu comparsa Feliciano. Ha! Ha! Ha!
Tem certeza que isso não é uma fotomontagem?
Conheço uma foto dela com o Lula que é muito parecida com essa!
L.P.
É uma montagem essa foto, é so digitar no google, feliciano chorando e verá essa carinha dele de sem vergonha! sozinho... Tendencioso.
Mas que montagem mais sem vergonha e cara de pau!
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