terça-feira, 9 de julho de 2013

Nesta quinta-feira, manifestação nacional de trabalhadores




Os recentes protestos em todo o país teem levado para as ruas uma grande variedade tanto de pautas quanto de manifestantes. Convocadas inicialmente por estudantes engajados contra o aumento das tarifas do transporte público, as mobilizações ganham agora a adesão da classe trabalhadora. São as promessas das centrais sindicais e movimentos sociais que, na próxima 5ª feira, 11 de julho, promovem um dia de paralisação nacional.

As manifestações reunirão sete centrais sindicais: CUT, CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB e NCST alem do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que farão paralisações e atos em todo o Brasil. A finalidade é pressionar o governo a atender demandas que beneficiem os trabalhadores. A pauta de reivindicações, composta por oito pontos centrais, foi entregue à presidente Dilma Rousseff após a Marcha da Classe Trabalhadora, realizada por todas as centrais no último mês de março. No entanto, até o momento não houve qualquer avanço nas questões.

Os protestos que veem ocorrendo há cerca de um mês por centenas de cidades brasileiras também motivam as entidades. A plataforma unitária das centrais e do MST inclui pontos como aumento dos investimentos públicos em educação, saúde e transportes; redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução dos salários; cancelamento dos leilões do petróleo; realização da reforma agrária e o fim do fator previdenciário.

A expectativa é de que a mobilização nacional de 5ª feira consiga destravar as pautas dos trabalhadores. Caso isso não ocorra, a tendência é de que o movimento se intensifique.
  

Neste mesmo dia em que os trabalhadores irão para as ruas em todo o país, movimentos sociais vão realizar um ato contra o monopólio da Rede Globo em cinco estados. São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul e Sergipe se mobilizarão a favor da democratização dos meios de comunicação. 
   
Horários e o locais em que irão ocorrer os atos de protesto à Rede Globo: 
  
São Paulo (SP): Concentração às 17h na Praça General Gentil Falcão e depois rumo à Globo.
Rio de Janeiro (RJ): Concentração ao final do ato das centrais sindicais, na Cinelândia.
Belém (PA): Concentração as 8h30 em frente a Prefeitura.
Porto Alegre (RS): Concentração às 15h em frente a Globo. 
Aracaju (SE): Concentração às 13h na praça Fausto Cardoso.


6 comentários:

Joelma disse...

Espero que os sindicatos, mais organizados e experientes, tenham tomado medidas mais eficazes para isolar os “vândalos”, provocadores da direita, da própria PM ou do tráfico. Aqueles cujo objetivo é saquear, invadir, roubar e destruir durante as manifestações. E que alimentam o discurso da Globo e outras emissoras, cujas intenções são nitidamente golpistas. O que os jovens não conseguiram, talvez por sua inexperiência, os sindicalistas, “raposas velhas” quem sabe venham a alcançar sucesso.
Quanto às manifestações contra a Globo estou ansioso para que consigam o seu objetivo de desmascarar finalmente a máfia da desinformação neste país!

Anônimo disse...

Dou o maiorrrapoio!
im
Tav

Misael disse...

Estarei na manifestação contra a "Globo". Com a mais absoluta certeza!

Mário disse...

O dia 11 de julho foi definido pelas centrais sindicais como um dia de greves, paralisações e manifestações de rua, para cobrar do governo e dos patrões o atendimento (entre outras) das seguintes reivindicações:

- Reduzir o preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos;

- Mais investimentos na saúde e educação pública;

- Fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;

- Redução da jornada de trabalho;

- Fim dos leilões das reservas de petróleo;

- Contra o PL 4330, da terceirização;

- Reforma Agrária....

Anônimo disse...

Desde o início de junho, ingressamos no "olho de um furacão" que tende a se avolumar coma crise social estrutural que se agrava e devasta a vida em todo o sistema de reprodução do capital.
No interior dela, somos mais um povo que se subleva, a exemplo de Chile, Portugal, Espanha, Grécia, Turquia.
Mas, a partir de nossas particularidades, certamente tiraremos lições preciosas para todos os insurgentes do mundo que lutam contra as mesmas causas.

L.P.

Jussara disse...

Agora com os sindicatos a coisa fica mais séria mesmo, pois inclui a classe operária!