Michel Temer, reiterou na última quarta-feira, que as alíquotas do Imposto de Renda não seriam elevadas, como havia sido ventilado nos dias anteriores. "Queria dizer uma coisa aqui que é para ganhar aplausos. Ontem se falou que iríamos aumentar as alíquotas do Imposto de Renda. Não é verdade, absolutamente não haverá aumento", declarou o presidente golpista, que participava da abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enex), no Rio de Janeiro (1), esboçando um sorriso maroto de cumplicidade.
Claro que deveria receber palmas (2)! Este aumento iria
alcançar a burguesia, que, de acordo com este governo, não tem que arcar com os
prejuízos do país. Daí o seu pedido de aplausos a uma plateia da elite que o
assistia. No dia anterior, o próprio Temer chegara a admitir (da boca pra fora)
que a equipe econômica do governo estudava uma alíquota maior para o Imposto de
Renda da Pessoa Física (IRPF), que poderia ser de 30% ou 35% para quem ganha
mais de R$ 20 mil mensais. A medida garantiria até R$ 4 bilhões a mais para os
cofres públicos. Após forte reação da base aliada no Congresso, o Planalto
decidiu não levar a proposta adiante.
Em compensação, Michel Temer anunciou no dia seguinte o congelamento do
salário dos milhões de servidores públicos, o que redundará num lucro aos
cofres públicos de R$ 9,8 bilhões de reais em 2018. E mais uma vez pune as
massas a pagar pelos prejuízos da União, e da corrupção milionária com a
finalidade de comprar deputados na votação da Câmara (2) que decidiria sobre o
envio de um processo contra Temer ao STF.
1. Veja o
que ocorreu na postagem anterior deste blogue publicada no dia 10 do corrente.
2. O que não
evitou vaias ao final de sua fala
3. Cifra
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