quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Alguns motivos da renúncia de Nikki Haley


O presidente dos EUA, Donald Trump, aceitou a demissão da embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley. Coincidentemente a renúncia vem à tona nove dias após o fim da presidência estadunidense no Conselho de Segurança da organização. Ela ocupa o posto de representante do imperialismo na ONU desde janeiro de 2017.
 
Na verdade, Haley discutiu sua renúncia com Donald Trump, semana passada na Casa Branca. E muitos funcionários da administração do presidente ficaram surpresos ao saber da notícia. Posteriormente, Trump afirmou que a embaixadora dos Estados Unidos na ONU deixará seu cargo no fim do ano, apontando estar ciente da decisão há seis meses. Além disso, o presidente afirmou estar esperando que Haley volte à administração do país após a renúncia ocupando um novo cargo.
    
Alguns observadores afirmaram que Haley tem a intenção de cortar qualquer laço com Trump para disputar um cargo político, apresentando-se como uma republicana moderada em um cenário muito polarizado. Mas ela imediatamente negou ter aspirações eleitorais.
“Não, não me candidatarei para 2020”, assegurou, anunciando que será leal a Trump.
   
Aos 46 anos, esta filha de imigrantes indianos tem sido considerada uma estrela em ascensão no Partido Republicano, marcado por uma tradicional liderança de homens brancos, ávidos por contar com minorias femininas e étnicas para ampliar a sua base.
 
Mais cedo, o presidente tinha evocado a hipótese de uma indicação de sua filha, Ivanka “seria uma dinamite no cargo”, disse, mas em seguida se corrigiu: “... e eu seria acusado de nepotismo”, afirmou com um ar de sem graça. A própria Ivanka excluiu a possibilidade em mensagem de Twitter.


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