Como a matéria anterior (Cartas reveladas), este artigo foi escrito no mês de junho. De qualquer forma, ainda o considero atual para ser veiculado.
Sherry Cooper, economista-chefe da financeira BMO Capital Markets (fundada em 1817 como Banco de Montreal) afirmou recentemente que “o Relatório de Emprego mostrou pegadas de um quadro recessivo por todo o seu conteúdo”. O indicador apontou a quinta perda mensal consecutiva de postos de trabalho nos Estados Unidos, aumentando as expectativas e tensões em torno da economia daquele país.
Os números apresentados, mostram que 49 mil vagas de trabalho foram perdidas em maio, um número considerado alarmante, ainda que abaixo das expectativas de alguns analistas, que giravam em torno de 60 mil. No entanto, o principal destaque negativo se concentra na alta taxa de desemprego (5,5%) no computo geral, o maior já registrado desde fevereiro de 1986.
O indicador influenciou o desempenho dos mercados no mesmo dia, agravando o movimento de queda já apresentado pelas principais bolsas de valores em todo o mundo. “E se depender dos próximos Employment Reports, o clima deverá continuar negativo. O mercado de trabalho deve continuar em declínio por algum tempo”, analisa Sherry Cooper.
Sherry Cooper, economista-chefe da financeira BMO Capital Markets (fundada em 1817 como Banco de Montreal) afirmou recentemente que “o Relatório de Emprego mostrou pegadas de um quadro recessivo por todo o seu conteúdo”. O indicador apontou a quinta perda mensal consecutiva de postos de trabalho nos Estados Unidos, aumentando as expectativas e tensões em torno da economia daquele país.
Os números apresentados, mostram que 49 mil vagas de trabalho foram perdidas em maio, um número considerado alarmante, ainda que abaixo das expectativas de alguns analistas, que giravam em torno de 60 mil. No entanto, o principal destaque negativo se concentra na alta taxa de desemprego (5,5%) no computo geral, o maior já registrado desde fevereiro de 1986.
O indicador influenciou o desempenho dos mercados no mesmo dia, agravando o movimento de queda já apresentado pelas principais bolsas de valores em todo o mundo. “E se depender dos próximos Employment Reports, o clima deverá continuar negativo. O mercado de trabalho deve continuar em declínio por algum tempo”, analisa Sherry Cooper.
7 comentários:
De fato, como tu bem dissestes, a crise americana (ou estadunidense) continua, e, até num grau mais acentuado.
Sim Ieda, a crise estadunidense é muito mais grave e profunda do que aparentam. Veja-se que bancos estão começando a "tremer" nas bases, e também houve nesses dias uma "ajuda" do governo a duas empresas do setor imobiliário.
Há, na verdade, uma grande "bolha" prestes a explodir.
Exatamente, André. Gostei do termo. A crise está se expandindo em forma de bolha mesmo. Quando estourar, sai da frente que lá vem merda... hehehe!
Sem dúvida expressão "uma grande bolha" é muito feliz. E o seu complemento, brilhante!
Atualíssima a matéria. Acho que se não estou enganada não mudou nada neste tempo que se passou entre a escrita e a publicação (rs)
Não somente a grande bolha é uma expressão que define muito bem a situação, como também concordo que a situação não mudou nos últimos meses. Até, se mudaram foi pra pior.
Postar um comentário