As empresas privadas de segurança proporcionaram cobertura política à administração Bush, permitindo ao governo deslocar forças privadas para uma zona de guerra fora de alcance do julgamento público, com as mortes, os feridos e os crimes das suas forças, envolvidas no mais absoluto segredo. A administração dos EUA protegeu as empresas privadas de segurança de ter de prestar contas, de serem supervisionadas e de qualquer outro impedimento legal. Hoje, somam mais de 100 mil contratados privados no Iraque. “Temos cerca de 200 mil tropas no Iraque mas metade delas não são contabilizadas, e o perigo disto está em que se exige zero de responsabilidade”, comenta o democrata Dennis Kucinich, um dos principais críticos no Congresso à guerra privada.
O Departamento de Estado aconselhou o governo dos Estados Unidos a não renovar o contrato com a Blackwater, responsável pela segurança do corpo diplomático estadunidense no Iraque, cujo contrato acaba em 2009. A Blackwater é a maior empresa de segurança privada em atuação no Iraque, onde mantém 125 mil homens, quase o equivalente aos cerca de 140 mil soldados ianques naquele país.
Recentemente cinco funcionários da companhia de segurança privada Blackwater Worldwide foram indiciados nos Estados Unidos devido a um tiroteio ocorrido em 2007 em Bagdá que resultou na morte de 17 civis iraquianos. O ataque inflamou o debate sobre o papel das empresas de segurança privadas nas guerras ianques, que atingiu seu ápice após a invasão do Iraque.
Os cinco acusados foram Donald Ball, um antigo fuzileiro naval de Valley City, Dustin Heard, Evan Liberty, também ex-marines, Nick Slatten, que foi sargento do Exército e Paul Slough, um veterano das forças armadas. Um sexto oficial envolvido no ataque conseguiu um acordo com a Promotoria, após admitir a morte de pelo menos um iraquiano no episódio e depor contra seus colegas. Os advogados de defesa acusaram o Departamento da Justiça dos EUA de se curvar à pressão iraquiana. “Foi um processo com motivações políticas para apaziguar o governo iraquiano”, declarou Steven McCool, advogado de Donald Ball.
O Departamento de Estado aconselhou o governo dos Estados Unidos a não renovar o contrato com a Blackwater, responsável pela segurança do corpo diplomático estadunidense no Iraque, cujo contrato acaba em 2009. A Blackwater é a maior empresa de segurança privada em atuação no Iraque, onde mantém 125 mil homens, quase o equivalente aos cerca de 140 mil soldados ianques naquele país.
Recentemente cinco funcionários da companhia de segurança privada Blackwater Worldwide foram indiciados nos Estados Unidos devido a um tiroteio ocorrido em 2007 em Bagdá que resultou na morte de 17 civis iraquianos. O ataque inflamou o debate sobre o papel das empresas de segurança privadas nas guerras ianques, que atingiu seu ápice após a invasão do Iraque.
Os cinco acusados foram Donald Ball, um antigo fuzileiro naval de Valley City, Dustin Heard, Evan Liberty, também ex-marines, Nick Slatten, que foi sargento do Exército e Paul Slough, um veterano das forças armadas. Um sexto oficial envolvido no ataque conseguiu um acordo com a Promotoria, após admitir a morte de pelo menos um iraquiano no episódio e depor contra seus colegas. Os advogados de defesa acusaram o Departamento da Justiça dos EUA de se curvar à pressão iraquiana. “Foi um processo com motivações políticas para apaziguar o governo iraquiano”, declarou Steven McCool, advogado de Donald Ball.
6 comentários:
Agora, pós Doutrina Rumsfeld a guerra mudou de configuração. Segundo o próprio Bush foi uma evolução.
Claro! As responsabilidades diminuem e as baixas não são contabilizadas pelo governo, mas sim pelas empresas. Se alguém tiver que passar o "famoso" telegrama de morte não é mais o governo americano. Fácil. Cômodo.
Matou o bizú da questão gauchinha. É isso aí.
Mas afinal o que deu o processo? Os caras foram condenados ou não?
Não li sobre o resultado. Aliás, procurei antes de escrever esta matéria e não consegui apurar nada.
Creio que deve estar em andamento. Ou quem sabe... acabou em pizza.
Afinal as pizzas por alí são excelentes, com a enorme colônia italiana existente.
É mesmo. Não tem aparecido novas notícias sobre o processo da Black Water.
Pizza à Blackwater... hehehe!
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