Afinal, ao navegar na internet a gente vai pescando daqui e dali, “aquilo que o povo gosta”... ou melhor “ que as elites querem que o povo goste” pra não ter que se preocupar com o que interessa de fato. Sim, porque a máquina alienante é de uma monstruosidade!
Por exemplo, o que me interessa saber que Madonna e o ex-marido foram a um centro de Cabala? Ela abrace as crenças que quiser e me deixe em paz!
Que Suzana Vieira sai da reclusão e cai na noite? Que caiu na gandaia e atacou de DJ numa boate. Mas quem mandou casar com qualquer um só por casar? A coroa já tem idade suficiente para pensar antes de consumar o ato. Agora, tá pagando o preço da inconseqüencia.
Ou que Glória Maria (lembra?) não é mais a mesma depois de uma viagem à Índia, onde, a julgar pela foto, abraçou uma religião dessas budomasoquistas? É o tal caso: longe da mídia, o negócio é chamar a atenção com qualquer coisa que ponha o nome nas fofoquinhas de “famosos & celebridades”.
Que Donatela e Dodi vão se encontrar? Coisas de novela. Aliás, se não fosse a web eu nem saberia quem são porque não as assisto. Mas em qualquer portal ou site estão lá as notícias na cara da gente.
Ainda, o quê me interessa saber que Sandy e Fernanda Rodrigues (essa eu nem sei quem é) são tão “amiguinhas” que até dá pra desconfiar. O problema é delas.
E finalmente que Stephany Brito e Pato estão a namorar? E num Shopping. Essa é demais! A primeira, juro também não sei quem é. E o Pato – que não mora em Patópolis –, é um jogador de futebol que se destacou no Mundial Sub-20. Bem, que eles sejam muito felizes!
Tem mais, mas, por hoje chega! Porque enquanto isso notícias como a crise econômica mundial, o novo holocausto no Oriente Médio, a extração de minérios radioativos sem fiscalização no Amapá, e até coisinhas fúteis, porém nem tão inúteis, como a moda para a passagem de ano, ficam relegadas a segundo plano. Isto é o lixo nosso de cada dia.
Por exemplo, o que me interessa saber que Madonna e o ex-marido foram a um centro de Cabala? Ela abrace as crenças que quiser e me deixe em paz!
Que Suzana Vieira sai da reclusão e cai na noite? Que caiu na gandaia e atacou de DJ numa boate. Mas quem mandou casar com qualquer um só por casar? A coroa já tem idade suficiente para pensar antes de consumar o ato. Agora, tá pagando o preço da inconseqüencia.
Ou que Glória Maria (lembra?) não é mais a mesma depois de uma viagem à Índia, onde, a julgar pela foto, abraçou uma religião dessas budomasoquistas? É o tal caso: longe da mídia, o negócio é chamar a atenção com qualquer coisa que ponha o nome nas fofoquinhas de “famosos & celebridades”.
Que Donatela e Dodi vão se encontrar? Coisas de novela. Aliás, se não fosse a web eu nem saberia quem são porque não as assisto. Mas em qualquer portal ou site estão lá as notícias na cara da gente.
Ainda, o quê me interessa saber que Sandy e Fernanda Rodrigues (essa eu nem sei quem é) são tão “amiguinhas” que até dá pra desconfiar. O problema é delas.
E finalmente que Stephany Brito e Pato estão a namorar? E num Shopping. Essa é demais! A primeira, juro também não sei quem é. E o Pato – que não mora em Patópolis –, é um jogador de futebol que se destacou no Mundial Sub-20. Bem, que eles sejam muito felizes!
Tem mais, mas, por hoje chega! Porque enquanto isso notícias como a crise econômica mundial, o novo holocausto no Oriente Médio, a extração de minérios radioativos sem fiscalização no Amapá, e até coisinhas fúteis, porém nem tão inúteis, como a moda para a passagem de ano, ficam relegadas a segundo plano. Isto é o lixo nosso de cada dia.
7 comentários:
Você tem razão. É uma quantidade de notícias inúteis e em torno das chamadas celebridades e dos famosos. Nem sei a diferença, mas acho que são farinha do mesmo saco.
E no entanto, as pessoas ficam preocupadas com quem casou, quem separou, quem vai estrear a próxima nolvela que esquecem as notícias mais importantes.
Até acho que o entretenimento deve existir, mas tem formas de que ele seja mais cultural. pelo menos um pouquinho.
É isso mesmo. Juro que pouco sei sobre a diferença entre famaoso e celebridade...
Desde os tempos de Cinelândia já existiam essas fofoquinhas. Só que os famosos e celebridades da época eram os artistas de cinema. Mais os de lá.
Tinha uma tal de Louela (não me lembro o sobrenome) que era horrível. Uma vez li naquela revista que Robert Mitchum entrou nu numa festa.
Mas haviam também reportagens sobre artistas brasileiros como Angela Maria, Cacilda Becker, Teresa Raquel e outros.
Tinha também a Revista do Rádio.
Este fenômeno da máquina de alienação usando personalidades é antigo, remonta do cinema de escapismo gerado durante a grande depressão. Celebridades sempre tiveram força desde que existem.
Só que hoje a mídia ganhou força. Ao invés de colunas de jornais revistinhas, a televisão é fulltime, a internet nem se fala.
Bem informada, hem gauchita!
A Louela era Parsons. E como fazia fofocas.
Uma vez escreveu me coluna dela que foi encontrada na bagagem do Cary Grant uma calcinha de mulher... querendo insinuar qualquer coisa em relação a ele.
Não ponho a mão no fogo por ninguém, mas quem sabe um "casinho" dele deixou por lá?
Lembrei-me, com este post, de 'Indiscrições de Cinelândia', coluna de perguntas e respostas da citada revista.
- Qual a cor do vestido que Elizabeth Taylor usou em "Rápsódia" no momento em que se encontra pela primeira vez com Vittorio Gassman.
- Cara Angela, é um vestido azul-turquêsa de autoria de Christian Dior.
- Quantas vezes se casou Robert Mitchum?
- Duas vezes, caro Joaquim.
- Qual o endereço de Rock Hudson?
- A revista não está autorizada a revelar endereços dos astros e estrelas. Escreva para a Universal.
- O que aconteceu com a verruga de Joan Crawford?
- Ela a tirou em cirurgia. E ficou mais bonita, querida Suzanna.
Louella Parson foi o terror das celebridades hollywoodiana e responsável pelo fim de muitos casamentos. Quando morreu, no antigo Pasquim, Sérgio Augusto fez um belo artigo sobre 'os podres' de Louella Parson. Quando alguma celebridade sabia que Louella estava em determinado restaurante em Los Angeles dava meia volta e ia embora.
Não me lembrava desta coluna da revista Cinelândia. Também não tenho nem mais um número. Aliás, vou vasculhar os sebos do Rio em busca de resquíciso desta e da Revista do Rádio. vale a pena ter pelo menos uma...
Jerry Lewis certamente se inspirou em Louela para criar o título: "O terror das mulheres". Claro que ela não era apenas o das mulheres, mas o terror de toda Hollywood.
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