“Mais valem dois marimbondos voando
do que um na mão.”
Barão de Itararé*
O semanário “A Manha”, (um achincalhe ao jornal “A Manhã”) era uma publicação do Barão de Itararé (nascido: Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly). Foi uma das publicações mais divertidas que já aconteceram neste país ao sul do Equador. Isso nas décadas de 20 e 30. Eu ainda nem existia, mas sou fanzoca de auditório do grande humorista.
Gaúcho (dizem que nascido numa diligência) também trabalhou nos jornais “A Manhã”, além de “O Globo”, “Diário de Notícias” no Rio de Janeiro, e na “Última Hora” de São Paulo.
Publicou também os ilariantes e conhecidos “Almanaques”, entre 1949 a 1955.
“A Manha” foi fechado durante o Estado Novo, mas ressurgiu no período 1946/48, tendo como colaboradores, nada mais, nada menos que: José Lins do Rego, Rubem Braga, Raimundo Magalhães Jr. e Álvaro Lins. Fechado por “problemas financeiros”, ainda voltaria a circular no início da década seguinte.
Preso várias vezes durante a ditadura de Vargas, esteve numa dessas ocasiões, prisioneiro ao lado de Graciliano Ramos.
Entre outra coisas, em 1955, o Barão recebeu uma homenagem do grande poeta chileno Pablo Neruda:
Al Barón de Itararé
un grande entre los grandes,
con respeto le saluda
de pie
poeta de los Andes:
Neruda.
Vale a pena citar algumas outras frases memoráveis do sr. Brinkerhoff Torelly:
“Dize-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.”
“Quem empresta, adeus...”
“De onde menos se espera, daí é que não sai nada.”
“Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.”
“Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.”
(*) Publicado no “Pensatas” em fevereiro de 2007. Passados tantos dias e noites, a frase dos marimbondos e as outras ainda continuam pensamentos atuais neste domingo.
Barão de Itararé*
O semanário “A Manha”, (um achincalhe ao jornal “A Manhã”) era uma publicação do Barão de Itararé (nascido: Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly). Foi uma das publicações mais divertidas que já aconteceram neste país ao sul do Equador. Isso nas décadas de 20 e 30. Eu ainda nem existia, mas sou fanzoca de auditório do grande humorista.
Gaúcho (dizem que nascido numa diligência) também trabalhou nos jornais “A Manhã”, além de “O Globo”, “Diário de Notícias” no Rio de Janeiro, e na “Última Hora” de São Paulo.
Publicou também os ilariantes e conhecidos “Almanaques”, entre 1949 a 1955.
“A Manha” foi fechado durante o Estado Novo, mas ressurgiu no período 1946/48, tendo como colaboradores, nada mais, nada menos que: José Lins do Rego, Rubem Braga, Raimundo Magalhães Jr. e Álvaro Lins. Fechado por “problemas financeiros”, ainda voltaria a circular no início da década seguinte.
Preso várias vezes durante a ditadura de Vargas, esteve numa dessas ocasiões, prisioneiro ao lado de Graciliano Ramos.
Entre outra coisas, em 1955, o Barão recebeu uma homenagem do grande poeta chileno Pablo Neruda:
Al Barón de Itararé
un grande entre los grandes,
con respeto le saluda
de pie
poeta de los Andes:
Neruda.
Vale a pena citar algumas outras frases memoráveis do sr. Brinkerhoff Torelly:
“Dize-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.”
“Quem empresta, adeus...”
“De onde menos se espera, daí é que não sai nada.”
“Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.”
“Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.”
(*) Publicado no “Pensatas” em fevereiro de 2007. Passados tantos dias e noites, a frase dos marimbondos e as outras ainda continuam pensamentos atuais neste domingo.
8 comentários:
estou por aqui outra vez. mas quem é este humorista?
Este é um conterrâneo de que me orgulho! Um guapo, um macanudo!
Alessandra, o Barão de Itararé, como disse na postagem foi um dos maiores humoristas que tivemos aqui por terras tupiniquins. No link abaixo você vai encontrar uma biografia dele que pode lhe esclarecer melhor sobre sua vida, sua obra e publicações a seu respeito.
http://www.releituras.com/itarare_bio.asp
Sin duda, muchacha!
Se o barão de Itararé não existisse teria que ter sido inventado.
Ainda bem que nem foi preciso!
Tenho alguns números dos Almanaques que foram republicados e que guardo a 7 chaves. Uma preciosidade.
Otávio
Também tenho duas edições em formato de bolso.
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