domingo, 21 de dezembro de 2008

Sapatadas, cagadas, votadas e risadas de domingo

Para um milionário saudita, os sapatos famosos que serviram de “armas” estão valendo 10 milhões de dólares. A proposta pelo sapato do jornalista iraquiano foi feita pelo milionário Hasan Muhammad Makhafa. Antes dele, o técnico de um time de futebol do Iraque já havia oferecido 100 mil dólares pelo par. O técnico afirmou que “a atitude de Al Zaidi, expressou o sentimento de todos os iraquianos”.
Outro que está a faturar com o episódio é o fabricante do sapato do jornalista. Ramazan Baydan, que produz o modelo atirado em Bush, que garante que desde domingo já recebeu 300 mil novos pedidos pelo produto.
Em Bagdá, o juiz Dhia Al Kinani declarou que o jornalista teria hematomas nos olhos e em outras partes do rosto. Al Kinani afirmou ainda que funcionários da corte “assistirão à gravação do incidente para identificar aqueles que bateram nele”. Milhares de iraquianos realizaram manifestações pela libertação de Al Zaidi. Em outro países árabes também houve protestos.

O fim de namoro perfeito

Cheguei em casa e fui dar aquela cagadinha. Na verdade, estava apertadíssimo, e ainda passamos pela Lagoa para ver o eclipse da Lua, o que atrasou um pouco mais a chegada ao aconchego do lar. E, no caso, de uma privada.
Parece um papo escatológico. E é. Mas, pelo menos é curtinho... e grosso. Mas me fez lembrar de um amigo que tinha no ginásio, e que dizia que toda vez que acabava um namoro, tinha uma forma muito boa de levar a “ex” para o seu lugar definitivo: o esquecimento.
Era bem simples. Imaginava ela dando aquela cagada, com prisão de ventre, em que a coitada toda torcidinha, mordia os lábios, com os olhos a ponto de saltarem para fora do rosto. No dia seguinte, estava enojado. Nem queria pensar na pobre criatura!
Também...
Esta foi publicada no Pensatas de 3 de março de 2007

Por que votei nele?

Anulei meu voto para prefeito do Rio este ano. Mas votei para vereador em Stepan Nercessian. Por uma razão muito simples: Stepan, além de estar alinhado com a esquerda numa época em que as “ideologias morreram” (1), ajuda a realizar uma obra de grande extensão humana que é o Retiro dos Artistas.
Mas entre outras coisas, Stepan lutou pela implantação do “Rio Transparente”, aprovado no dia 17 de agosto pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro e encaminhado para o Poder Executivo. A lei estabelece que a Prefeitura do Rio disponibilize em sua página na Internet informações sobre os investimentos e gastos públicos, possibilitando que o cidadão possa acompanhar a execução orçamentária do município.
(1) Morreram segundo a ideologia vigente nos dias atuais...

E, quanto mais tempo melhor

Para finalizar esta minha Pensata dominical, falando de alguma coisa mais edificadora, nada melhor do que comentar sobre “Quanto mais quente melhor” (Some like it hot) de Billy Wilder, (1959) com um desempenho fora de série de Jack Lemmon, convincente de Tony Curtis e charmoso de Marilyn Monroe, um pouquinho acima do peso ideal, mas gostosa do mesmo jeito. Um filme que, ao contrário de envelhecer, pode-se assistir como se tivesse sido produzido agora. Um bom vinho de uma excelente safra, e de uma época em que o cinema brilhava...
Eu o revi anteontem, após cerca de seis anos que o assistí pela última vez, ainda em VHS. Agora em DVD, da coleção da Veja, que de quando em vez ainda acerta e publica alguma coisa que preste.
Aliás, é uma coleção que traz obras inesquecíveis do cinema, e, embora confesse, que não vá adquirir todos, mas boa parte deles vale a pena, sem dúvida nenhuma.

Um bom domingo para todos!

6 comentários:

Ieda Schimidt disse...

Sapatos a parte, também revi há poucos meses o filme do Billy Wilder. Como é bom!

Jonga Olivieri disse...

E é atualíssimo como cinema, não é verdade?

Anônimo disse...

Coisa mais escatológica esse fim de namoro.
Tem filmes que de fato não envelhecem. Ou como você disse envelhecem como um bom vinho, amdurecendo, encorpando com o tempo.

Jonga Olivieri disse...

O fim de namoro perfeito mesmo.
Lembro-me que logo depois que meu amigo me contou isso, havia acabado um namoro e apliquei a fórmula. Eu me ria sozinho com a imagem da garota a se contorcer com uma grande prisão de ventre.
Simplesmente sensacional.

Anônimo disse...

Aliás esses publicitários de hoje estão mesmo meio devagar. Noutros tempos j´a teriam surgido anúncios de oportunidade e pelo menos uns dois filmes explorando as sapatadas.
Lembro quando Nixon saiu que a Salles publicou aquele célebre anúncio: "Faça como os americanso. Troque por Ford." no dia seguinte à renúncia.

Jonga Olivieri disse...

Aquele anúncio foi do cacete. Anos depois eu fui trabalhar na Salles e ele ainda era assunto no mercado...