“(...) o Lula deve explicar é porque comandou um grupo de sindicalistas na Marcha com Deus pela Liberdade, que ajudou a derrubar Jango. As marchas eram comandadas pelo padre Paton, que depois soube-se ser agente da CIA. Isso é pura verdade.
Lula também deve dizer que em 1972/73, com licença dos militares, esteve fazendo um Curso de Sindicalismo na Johns Hopkins University, Baltimore – Estados Unidos. Querem saber mais, leiam o livro Jogo Duro de Mario Garnero, Editora Best Seller. Pode ser encontrado em Sebos.
Deputado, eles pensam que todo mundo morreu e ninguém sabe de nada. (Mario Garnero está aí vivo para ser consultado)...
... Só para lembrar: Quem apresentou Lula ao Clube Militar foram o general Leonidas Pires Gonçalves e José Sarney. A mídia publicou, não é segredo. Não devemos torcer contra o governo Lula pois somos patriotas. Mas, devemos saber quem é Lula e seus compromissos passados.”
Carta de Antônio Santos Aquino ao deputado Brizola Neto publicado no blogue “Tijolaço” (1) em 27 de junho de 2009.
Lula também deve dizer que em 1972/73, com licença dos militares, esteve fazendo um Curso de Sindicalismo na Johns Hopkins University, Baltimore – Estados Unidos. Querem saber mais, leiam o livro Jogo Duro de Mario Garnero, Editora Best Seller. Pode ser encontrado em Sebos.
Deputado, eles pensam que todo mundo morreu e ninguém sabe de nada. (Mario Garnero está aí vivo para ser consultado)...
... Só para lembrar: Quem apresentou Lula ao Clube Militar foram o general Leonidas Pires Gonçalves e José Sarney. A mídia publicou, não é segredo. Não devemos torcer contra o governo Lula pois somos patriotas. Mas, devemos saber quem é Lula e seus compromissos passados.”
Carta de Antônio Santos Aquino ao deputado Brizola Neto publicado no blogue “Tijolaço” (1) em 27 de junho de 2009.
Pedro Porfírio diz em sua matéria Lula um aluno bem aplicado do sistema (2) que este “despontou como a grande alternativa para dar envergadura ao ‘novo sindicalismo’, a estrutura ‘pensada’ pelos sindicalistas norte-americanos (ligados à CIA), com leves tinturas de ‘esquerda’. O ‘novo sindicalismo’ tinha como principal papel sepultar tudo o que aconteceu na vida sindical brasileira até os anos setenta. Por um lado, catalogando como ‘peleguismo varguista’ toda a organização sindical anterior ao golpe de 1964. Por outro, relegando ao esquecimento, por ‘aventureiros’ os movimentos que entraram em confronto com a ditadura na segunda metade da década de sessenta.
Centrado originalmente no santuário da ‘aristocracia operária’, o ABC paulista, o novo sindicalismo combinava um discurso de questionamento classista com a abjuração e estigmatização do passado sindical.”
O misterioso curso que o Sr. da Silva foi fazer na Jonhs Hopkins University é sempre encoberto de mistérios. No entanto, a cada dia que passa mais políticos de baixa categoria moral, como Sarney (de acordo com o relato acima, de Antônio Santos Aquino), estão envolvidos na questão. Sem dúvida o livro Jogo Duro de Garnero é importante na análise de todo este processo.
Segundo Garnero: “(...) Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu a ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho...”
Em outro trecho, Garnero continua: “... Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC...
... Sentei e escrevi: Lula... achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: A Sua Excelência, Luiz Ignácio Lula da Silva, Espero que o portador o tenha reconhecido por trás daquelas barbas.
No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana, até hoje, todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho”.
A leitura deste livro, torna-se mais do que necessária...
(1) O endereço do blogue é http://tijolaco.com/
Centrado originalmente no santuário da ‘aristocracia operária’, o ABC paulista, o novo sindicalismo combinava um discurso de questionamento classista com a abjuração e estigmatização do passado sindical.”
O misterioso curso que o Sr. da Silva foi fazer na Jonhs Hopkins University é sempre encoberto de mistérios. No entanto, a cada dia que passa mais políticos de baixa categoria moral, como Sarney (de acordo com o relato acima, de Antônio Santos Aquino), estão envolvidos na questão. Sem dúvida o livro Jogo Duro de Garnero é importante na análise de todo este processo.
Segundo Garnero: “(...) Além dos fatos que passarei a narrar, sinto-me no direito de externar minha estranheza quanto à facilidade com que se procedeu a ascensão irresistível de Lula, nos anos 70, época em que outros adversários do governo, às vezes muito mais inofensivos, foram tratados com impiedade. Lula, não – foi em frente, progrediu. Longe de mim querer acusá-lo de ser o cabo Anselmo do ABC, mesmo porque, ao contrário do que ocorre com o próprio Lula, eu só acuso com as devidas provas. Só me reservo o direito de achar estranho...”
Em outro trecho, Garnero continua: “... Eu me vi obrigado, no final do ano passado, a enviar um bilhetinho pessoal a um velho conhecido, dos tempos das jornadas sindicais do ABC...
... Sentei e escrevi: Lula... achei que tinha suficiente intimidade para chamá-lo assim, embora, no envelope, dirigido ao Congresso Nacional, em Brasília, eu tenha endereçado, solenemente: A Sua Excelência, Luiz Ignácio Lula da Silva, Espero que o portador o tenha reconhecido por trás daquelas barbas.
No bilhete, tentei recordar ao constituinte mais votado de São Paulo duas ou três coisas do passado, que dizem respeito ao mais ativo líder metalúrgico de São Bernardo: ele próprio, o Lula. Não sei como o nobre parlamentar, investido de novas preocupações, anda de memória. Não custa, portanto, lembrar-lhe. É uma preocupação justificável, pois o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer, por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia. Na universidade americana, até hoje, todos se lembram de um certo Lula com enorme carinho”.
A leitura deste livro, torna-se mais do que necessária...
(1) O endereço do blogue é http://tijolaco.com/
(2) A matéria completa está em
13 comentários:
Este livro do Mario Garnero tem que ser encontrado em sebos ou sei lá onde.
E o mais curioso! Por que um tema tão atrativo saiu de circulação?
Por que não se editam novas edições deste livro?
Pare para pensar e tu vai chegar a conclusão que há interesses por trás disto.
Estranho... Tudo muito estranho, Ieda, mas a cada dia que passa mais eu associo a fundação do PT à CIA para barrar o Brizola.
E o sr. da Silva é peça fundamanal neste jogo.
Livro importantíssimo e revelador e post atualíssimo.
Havia acabado de responder a seu e-mail sobre a sua matéria no Terra, aliás analítica e profunda, quando li este seu comentário sobre a postagem de hoje.
Concordo que o livro de Garnero tem que ser lido. E tinha que ser republicado, talvez até por outra editora.
Não pode ficar no esquecimento ou jogado nos sebos da vida. Adoro sebos, mas justamente pra procurar raridades. Este livro estar nas livrarias e nas bancas em versão de bolso...
CORREÇÃO! Queria dizer: Este livro TEM QUE estar nas livrarias e nas bancas em versão de bolso...
Gente é demais!
E isso fica na surdina? Onde está este Mário Garneiro?
Ele tem que aparecer e botar a boca no trombone.
A mim me resta procurar o livro.
Comentário bem oportuno e que vem a calhar nestes tempos obscuros de populismo desenfreado. O fato, incontestável, é que o Partido dos Trabalhadores serviu espetacularmente à direita para tirar Leonel Brizola do meio do caminho. Pedro Porfírio foi, talvez, o primeiro a nos alertar.
Votei em Brizola e gostaria que ele tivesse sido presidente. Se Lula participou da marcha do Padre Peyton, as pessoas podem mudar, porque também participei aos 14 anos, sem saber do que se tratava realmente, levado pelas mãos de minha tia por causa da religião.
Mas o pior do governo Lula, sem falar aqui da roubalheira e da falta de ética, do oportunismo e da cinismo, é o aparelhamento do Estado brasileiro por sindicalistas. Funcionários de formação e carreira, competentes, foram preteridos em importantes instituições e empresas estatais para dar lugar a sindicalistas ignorantes. Há muito "cascalho" na Petrobras e, agora, a Receita Federal, que sempre foi considerado órgão técnico, mostra claramente o descalabro.
Triste país que tem Mula (quis dizer Lula) como presidente.
Não sei por onde anda o Màrio Garnero.
O fato é que é um burguês, foi presidene da ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), e diretor da Volkswagen do Brasil.
Por que ele entrou nessa de denunciar o sr. da Silva em seu livro, só mesmo lendo.
Há uma versão de um problema que ele teve com Roberto Marinho durante o governo Sarney sobre a propriedade de uma empresa de informática, quando ACM (que bando, hem?) era Ministro das Comunicações.
Também (e sempre) votei em Brizola.
Pelo seu histórico, e, embora nada soubéssemos deste grande complô da fundação do PT, sentia que ele era o único que poderia "peitar" os ianques.
O resultado foi a vitória do Collor em 1989 e do FHC daí em diante até chegar ao "Mula" da Silva.
Triste país... Pegamos antes dos acima citados o safado do Sarney,
Quanto a ter participado de marchas e apoiado o golpe, foi comum na pequena burguesia. Lembro-me bem do dia 1º de abril de 1964, a festa no prédio dos meus pais. A “classe média” mentalmente lavada pela Santa Madre Igreja e a UDN (o partido de direita, golpista de nascença) que naquele dia conseguiu o seu objetivo. E tendo por trás a propaganda dos EUA em plena guerra fria.
Mas a UDN deu-se mal naquele movimento, pois os militares assumiram alegando ser um período de transição e ficaram por mais de 20 anos para assegurar o domínio do capitalismo internacional.
Na verdade, Jango queria uma "revolução" burguesa neste país. Representava setores da burguesia nacional que desejavam uma independência. Um sonho utópico.
Por que se fala tão pouco nisso? A imprensa está comprada?
Otávio
O assunto é tabú.
O mais engraçado é que as posições do Sr. da Silva são um tanto quanto "em cima do muro" em relação aos EUA.
Faz suas críticas, mas sempre deixando uma impressão de moderado. E o "afro-american de alma branca" Mr. Obama já até chamou ele de "the guy".
Otávio, por onde você andava?
O livro se encontra em estantevirtual.com.br pelo preço de 5,00 reais.
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