Cena de (Dr. Strangelove or How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb), aqui no Brasil apenas “Dr. Fantástico” uma obra prima do cinema, dirigida por Stanley Kubrick e tendo à frente do elenco o "fantástico" Peter Sellers em três personagens diferentes.
Prólogo
No dia 17 de maio, o Irã firmou em Teerã, com a Turquia e o Brasil, um acordo que prevê a troca no território turco de 1,2 tonelada de urânio enriquecido a 3,5% por 120 quilos de combustível enriquecido a 20%, fornecidos pelas grandes potências, destinado ao reator de pesquisas de Teerã.
Capítulo 1 – A ira de Hillary
A secretária de Estado estadunidense, Hillary Clinton, afirmou no dia 27 de maio (quinta-feira) que os Estados Unidos e o Brasil têm "sérias divergências" em relação ao programa nuclear iraniano, apesar de suas relações bilaterais serem boas em outras áreas.
"Acreditamos que dar tempo ao Irã, permitindo ao Irã que evite a unidade internacional com respeito a seu programa nuclear, deixa o mundo mais perigoso e não menos", afirmou Hillary.
Capítulo 2 – Política Externa Independente
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, comentou na tarde desta sexta-feira (28 de maio) a declaração da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de que Brasil e Estados Unidos possuem “sérias divergências” em relação ao Irã.
“Cada um é livre para ter sua opinião. Se ela define isso como sérias divergências, tudo bem, é a opinião dela. Para mim, o importante é o seguinte, foi sério o nosso esforço em encontrar uma solução pacífica, e isso é o compromisso de Brasil e Turquia”, afirmou Amorim em entrevista coletiva durante o 3º Fórum da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, realizado no Rio de Janeiro.
Capítulo 3 – But, them where are the terrorists?
Postei aqui no dia 26 de maio (quarta-feira) o seguinte texto: “Por um momento pensei no caso de Israel a oferecer artefatos nucleares à Africa do Sul, ainda na era do apartheid... E, veio-me à cabeça o motivo de tal oferta! Como? Para explodi-las em seu próprio território? Para deletar o Soweto da face da Terra? É meio que demais... Mas o pior de tudo: o assunto foi noticiado mas já morreu na praia. Por que?
Ai... Se fosse o Irã!”
Que fique bem clara e marcada a última frase-pergunta. Mas por quê esses pesos e medidas diametralmente opostos? Por quê nem se contam as bombas existentes em Israel enquanto pelo simples fato de “gerar uma suspeita” (no caso do Irã), e vou repetir: “gerar uma suspeita” de que possam fabricar um artefato semelhante, os EUA criam todo um clima de terror. Vejam bem: claramente os terroristas são os ianques! O resto é mera suposição...
Epílogo
Fica claro, hoje, 29 de maio (sábado), que os ianques e seus asseclas não conseguem manter a sua hipocrisia faraônica perante o mundo. Pelo menos perante os que pensam e conseguem não ser manipulados pela poderosa mídia atrelada ao sistema e ao terror imposto pelo Império contra tudo e todos que se lhes oponham...
Prólogo
No dia 17 de maio, o Irã firmou em Teerã, com a Turquia e o Brasil, um acordo que prevê a troca no território turco de 1,2 tonelada de urânio enriquecido a 3,5% por 120 quilos de combustível enriquecido a 20%, fornecidos pelas grandes potências, destinado ao reator de pesquisas de Teerã.
Capítulo 1 – A ira de Hillary
A secretária de Estado estadunidense, Hillary Clinton, afirmou no dia 27 de maio (quinta-feira) que os Estados Unidos e o Brasil têm "sérias divergências" em relação ao programa nuclear iraniano, apesar de suas relações bilaterais serem boas em outras áreas.
"Acreditamos que dar tempo ao Irã, permitindo ao Irã que evite a unidade internacional com respeito a seu programa nuclear, deixa o mundo mais perigoso e não menos", afirmou Hillary.
Capítulo 2 – Política Externa Independente
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, comentou na tarde desta sexta-feira (28 de maio) a declaração da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de que Brasil e Estados Unidos possuem “sérias divergências” em relação ao Irã.
“Cada um é livre para ter sua opinião. Se ela define isso como sérias divergências, tudo bem, é a opinião dela. Para mim, o importante é o seguinte, foi sério o nosso esforço em encontrar uma solução pacífica, e isso é o compromisso de Brasil e Turquia”, afirmou Amorim em entrevista coletiva durante o 3º Fórum da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, realizado no Rio de Janeiro.
Capítulo 3 – But, them where are the terrorists?
Postei aqui no dia 26 de maio (quarta-feira) o seguinte texto: “Por um momento pensei no caso de Israel a oferecer artefatos nucleares à Africa do Sul, ainda na era do apartheid... E, veio-me à cabeça o motivo de tal oferta! Como? Para explodi-las em seu próprio território? Para deletar o Soweto da face da Terra? É meio que demais... Mas o pior de tudo: o assunto foi noticiado mas já morreu na praia. Por que?
Ai... Se fosse o Irã!”
Que fique bem clara e marcada a última frase-pergunta. Mas por quê esses pesos e medidas diametralmente opostos? Por quê nem se contam as bombas existentes em Israel enquanto pelo simples fato de “gerar uma suspeita” (no caso do Irã), e vou repetir: “gerar uma suspeita” de que possam fabricar um artefato semelhante, os EUA criam todo um clima de terror. Vejam bem: claramente os terroristas são os ianques! O resto é mera suposição...
Epílogo
Fica claro, hoje, 29 de maio (sábado), que os ianques e seus asseclas não conseguem manter a sua hipocrisia faraônica perante o mundo. Pelo menos perante os que pensam e conseguem não ser manipulados pela poderosa mídia atrelada ao sistema e ao terror imposto pelo Império contra tudo e todos que se lhes oponham...
7 comentários:
Gostei imensamente da forminha quase teatral com que tu narrou este dramático (e chiliquento) episódio da "ira de Kahn" nas palavras de Hillary, a pseudo-ex-esquerdista (rs) política em defesa dos poderoso país que representa.
Hoje, máscaras arrancadas encaramos a sua verdadeira face.
E enquanto Bush, que talvez tenha surpeendentemente o presidente dos EUA que maia ajudou a África (e não o estou aqui defendendo), Obama é sem sombra de dúvida o novo "homem do porrête", tão cruel como seu antecessor.
Calam-se todos às evidências de uma parcialidade "cegos" perante os fatos. Por que não se investigam este descarado (e perigoso) oferta de Shimo Peres à Afica do Sul? Existe uma pizza sendo servida no mundo inteiro e não apenas aqui no Brasil
Você se lembra da cena do filme postada aqui? É aquela em que o piloto do bombardeio, após a bomba ter emperrado, agarra-se a ela, possibilitando a sua queda e agitando o seu chapéu de texano (são os piores estadunidenses, ufa!) e cai com bomba e tudo... Um verdadeiro "falcão".
Bando de débeis mentais. É uma nação de energ[úmenos aquela. E dizer que estão no leme do mundo!!!
Ééééca!
Digo "timão do mundo!".
Maravilha de blog. Gostei demias da matéria. Parabéns.
Tomáz
Que venha a se tornar um comentarista assíduo, Tomaz. Porque é bom ter gente por aqui...
A foto é do magnífico 'Dr. Fantástico' (Dr. Strangelove, 1963), humor negro de Stanley Kubrick, e mostra Slim Pickens, que, à moda de um cowboy com seu chapéu de vaqueiro, 'galopa' eufória em cima de uma potente bomba atômica.
Bem focado o 'affair' Irã, com Hillary Clinton dando uma de durona.
Não me lembrava do nome do ator, mas a cena é impagável na sua tristeza "tragicômica" real. Sem dúvida um grande filme!
Quanto à falconica Mrs. Clinton está mostrando as suas asinhas!
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