Não é a primeira, nem será a última vez que falo da Cantina do Lucas, sem sombra de dúvida, um dos melhores bares e restaurantes de Beagá, claro que para não luxentos nem frescos. Até porque fica no centro velho, no térreo do confuso Edifício Maleta, em plena Avenida Augusto de Lima.
Um lugar que por um lado é barulhento, mas por outro tranquilo. Coisas dos bons botecos da vida. Bem, principalmente em determinadas horas da madruga quando muita gente enche a cara ali, e acaba falando alto demais em acaloradas discussões. Mas o importante é o clima. Poder-se-ia dizer que o “astral” de um bar você sente logo ao entrar. É algo que está no ar. Tem bar que é lindinho, faz de tudo para agradar o freguês, mas, na hora “h”, não convence. Fica faltando alguma coisa. Justamente esta “alma da noite”... Este tal astral!
Já o Lucas consegue manter a tradição na noite de Belo Horizonte há quase 50 anos (foi fundado em 1962). Alem disso é conhecido como o Lamas mineiro. Sério! Isto porque tem a mesma característica do afamado restaurante carioca. É um paraíso para os boêmios porque fica aberto até o último freguês fechar a conta.
Havia lá um garçon, já falecido, o “Seu” Olympio, antigo militante comunista, que andava com um broche do “Che” na lapela, e, com mais de oitenta, ainda trabalhava a se gabar disto enquanto contava as suas proezas na militância política.
Os pratos mais solicitados até hoje são o Filé à Surprise e o Espaguete à Parisiense. Mas tem também uma truta saborosissima, e todos os tira-gostos são bons, além das torradas de entrada, que são fininhas e amanteigadas. Dá água na boca só de pensar. E ainda rola um bom chope, para alem dos vinhos pendurados no teto à sua escolha.
Conheci este local na década de 1980, a primeira vez em que trabalhei naquela cidade. E tenho lá um amigo que era frequentador assíduo. Volta e meia a gente pensava em ir a algum lugar e, se houvesse alguma dúvida ele logo sugeria o Lucas. Assim, eu fui lá até pra curar ressaca com a canjinha de galinha que eles servem.
Além disso, fiquei apaixonado pelo bar. Toda vez que vou a Beagá, acabo tendo que arrumar um jeitinho de dar uma passadinha por lá.
Conclusão: se você for a Belo Horizonte não pode deixar de conhecer o Lucas. Uma casa imperdível!
Um lugar que por um lado é barulhento, mas por outro tranquilo. Coisas dos bons botecos da vida. Bem, principalmente em determinadas horas da madruga quando muita gente enche a cara ali, e acaba falando alto demais em acaloradas discussões. Mas o importante é o clima. Poder-se-ia dizer que o “astral” de um bar você sente logo ao entrar. É algo que está no ar. Tem bar que é lindinho, faz de tudo para agradar o freguês, mas, na hora “h”, não convence. Fica faltando alguma coisa. Justamente esta “alma da noite”... Este tal astral!
Já o Lucas consegue manter a tradição na noite de Belo Horizonte há quase 50 anos (foi fundado em 1962). Alem disso é conhecido como o Lamas mineiro. Sério! Isto porque tem a mesma característica do afamado restaurante carioca. É um paraíso para os boêmios porque fica aberto até o último freguês fechar a conta.
Havia lá um garçon, já falecido, o “Seu” Olympio, antigo militante comunista, que andava com um broche do “Che” na lapela, e, com mais de oitenta, ainda trabalhava a se gabar disto enquanto contava as suas proezas na militância política.
Os pratos mais solicitados até hoje são o Filé à Surprise e o Espaguete à Parisiense. Mas tem também uma truta saborosissima, e todos os tira-gostos são bons, além das torradas de entrada, que são fininhas e amanteigadas. Dá água na boca só de pensar. E ainda rola um bom chope, para alem dos vinhos pendurados no teto à sua escolha.
Conheci este local na década de 1980, a primeira vez em que trabalhei naquela cidade. E tenho lá um amigo que era frequentador assíduo. Volta e meia a gente pensava em ir a algum lugar e, se houvesse alguma dúvida ele logo sugeria o Lucas. Assim, eu fui lá até pra curar ressaca com a canjinha de galinha que eles servem.
Além disso, fiquei apaixonado pelo bar. Toda vez que vou a Beagá, acabo tendo que arrumar um jeitinho de dar uma passadinha por lá.
Conclusão: se você for a Belo Horizonte não pode deixar de conhecer o Lucas. Uma casa imperdível!
9 comentários:
Saborosas pensatas mesmo!
Me lembro de já haver me deliciado com postagens tuas sobre este Lucas que deve ser mesmo um local muito especial para varar a noite em longos bete papos!
Sim Ieda, se há um lugar que me provoca saudosismos, o Lucas é um deles.
Talvez pela época em que vivi com uma turma animada em, que íamos aos bares em grupo acompanhado de nossas mulheres e formavamos turmas gostosas naquele bar...
Quando vou lá tenho até uma certa nostalgia daqueles tempos!
Cois deliciosa conhecermos um local e com o passar do tempo ainda mantermos uma boa impressão dele como você em relação a este Lucas.
Nunca fui a Belo Horizonte, mas no dia em que for vou procurar. pelo menos já sei a rua em que fica.
Estive em Tiradentes (Minas Gerais) duas vezes (2006 e 2010), descendo, sempre, no aeroporto dos Confins para pegar uma Van em direção à cidade mineira. Passei por Belo Horizonte, vi o movimento da cidade, mas 'en passant' mesmo. Por incrível que pareça, não conheço a famosa Beagá.
Já o Lucas do Rio, em Copacabana (Av. Atlãntica, perto do Posto 6) é muito bom. Ou era.
Pode procurar Maria... Se você gosta da noite e de bons bares, certamente vai gostar.
Pena que o Lucas de Copacabana virou uma dessas franquias de botecos (tipo Devassa, Manoel & Joaquim) que teem muitas aqui no Rio. Quer dizer, até o nome não é mais o mesmo.
Mas era um bom bar e restaurante onde predominava a cozinha alemã.
Era ao lado do escritório de Oscar Niemeyer... Mais de uma vez o vi lá.
Pena que você nunca foi a Belo Horizonte, um dos melhores chopes que existem no Brasil. Claro que dependendo do bar. Mas tem um tal de Redentor na Savassi que o dia que você for por lá tem que conhecer...
Quanto ao Lucas, hoje em dia está meio fora de moda*, mas da última vez que eu fui lá (tem uns dois anos) ainda gostei de tudo.
(*) Até porque em Beagá teem muitos bares e alguns passam de moda mesmo. Mas é o tal caso. Às vezes voltam a sê-lo.
Sílvio Valente, famoso epigramista baiano, homem rico, que morava no Farol da Barra, vivia entre a praia e o bar em frente. Fez um epigrama:
"Do bar ao mar,
Do mar ao bar"
Passei por BH há algum tempo, por motivos de saúde. A melhor equipe oftalmológica e de cientistas pesquisadores nesta área. Conheci e admirei a equipe de Dr.Fernando Oreffice, titular no campo da oftalmologia com uma equipe de discípulos de primeiríssima. Inclusive um deles, clinicando aqui em Salvador, acompanha membros da minha família.
Caso precise voltar, colocarei a indicação do Lucas, vale a sugestão. Postei esta semana uma pequena nota de estudo, quando puder passe pelo meu blog, seus comentários são ouvidos com atenção. Estou já preparando o segundo folheto do blog, desta vez quero adicionar os comentadores das notas. Você é o leitor sensato que mais admiro. Tenho apenas e unicamente oito seguidores ( risos) todos da família (risos). Mas todos afirmam que lêem e gostam dos drops que estão por lá. Estou certa de que funciona para mim como uma agenda de valor, vamuquivamu.
Vou dar uma passada no seu blogue. Mais tarde porque afora estou meio sem tempo.
Quanto ao Lucas, procure na próxima vez que for a Beagá.
Mas não deixe de ir ao Redentor, um bar que fica na Savassi e que tem o melhor chope do Brasil. Pelo menos dos que eu conheço!
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