A ministra
das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, chamou nesta
quinta-feira (09) seu colega brasileiro, José Serra, de corrupto e o criticou
por ter recebido o presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges. Em uma rede
social, Rodríguez referiu-se ao brasileiro como “chanceler de fato” e
considerou ilegítima a reunião com o líder do Legislativo, que faz a oposição
ao presidente Nicolás Maduro assim como a maioria da Casa.
“O chanceler
é acusado de graves delitos de corrupção e se intromete em assuntos internos da
Venezuela. Golpistas não poderão com nosso povo!”, disse a ministra, em
referência às acusações contra o tucano na Operação Lava Jato. Ela ainda chamou
Borges de “usurpador de funções” por considerar que só o governo tem o direito
de representar o país no exterior. “O senhor Julio Borges, envolvido em delitos
contra a ordem constitucional da Venezuela, ostenta amizades corruptas.”
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Cristiano
Zanin Martins, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, formalizou
um pedido na Ordem dos Advogados do Paraná (OAB/PR) para que seja analisada a
decisão do juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba,
que proibiu que advogados gravem vídeos das audiências.
A decisão
foi tomada nesta semana e o advogado argumenta que ela entra em conflito com
artigo 367 do Código de Processo Civil, que diz que a gravação em áudio e
vídeo pode ser “realizada diretamente por qualquer das partes,
independentemente de autorização judicial”.
Para a
defesa, “a proibição das gravações, além de incompatível com a lei, impede que
os advogados possam se defender de situações inadequadas eventualmente
ocorridas após o desligamento da gravação do juízo”.
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Chega de
intermediários e “faz de conta”. Temer indicou Alexandre de Moraes para vaga de
juiz no Supremo Tribunal. Se aprovado no Senado, onde o governo Temer tem ampla maioria, Alexandre será revisor em certos casos da
Lava Jato. Alexandre é ministro da Justiça de Temer. Temer, que foi
citado 43 vezes em delação da Odebrecht na Lava Jato.
Temer também
acaba de tornar ministro o secretário Moreira Franco. O “Angorá”, citado 34
vezes na mesma delação da Odebrecht. Ministro tem foro privilegiado, só podendo
portanto ser julgado pelo Supremo. Nesse caso, não pelo juiz Moro.
Moro que
ordenou gravar conversa da presidente Dilma com Lula quando Dilma nomeou Lula
ministro. Gravação vazada para impedir que Lula obtivesse foro privilegiado ao
ser efetivado como ministro. Gravação ilegal pela captação, e divulgação pelo
próprio Moro, de conversa da presidente Dilma, que não era investigada.
Alexandre de
Moraes foi Secretário de Segurança Pública do governo Alckmin. O governador de
São Paulo, segundo vazamentos, seria o “Santo” em planilhas da Odebrecht.
Novas
delações de empreiteiras apontam para propinas pagas em governos do PSDB em São
Paulo e Minas. Alexandre é o ministro da Justiça. Especula-se que o PMDB
herdaria o ministério da Justiça.
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A Polícia Federal
investiga e prende na Lava Jato. Operação a ser “estancada”, segundo célebre
pregação do líder do governo Temer, Romero Jucá. O “Caju” nas planilhas.
Aliás, se
Supremo, Senado, Temer e Alexandre levassem em conta a opinião do próprio
Alexandre ele não poderia ser ministro do Supremo. Há 17 anos, para se tornar
“doutor” pela USP, Alexandre defendeu uma tese… Segundo um item dessa tese,
quem servisse a um presidente da República “em cargo de confiança” não poderia
ser indicado para o Supremo pelo mesmo presidente…
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso depôs nesta
quinta-feira (9) para o juiz de primeira instância Sérgio Moro na ação penal
que a Lava Jato move contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira-dama
Dona Marisa Letícia e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto. Fernando
Henrique, elencado como testemunha de defesa, depôs em especial sobre o acervo
presidencial, que a Lava Jato chama de “objetos pessoais” de Lula e coloca em “sob
julgamento” no processo que move contra o ex presidente petista.
FHC afirmou
que a troca de presentes entre presidentes e líderes de nações são formais e
acabam por gerar um acervo presidencial. De acordo com uma lei federal, cuja
regulamentação foi estabelecida durante o governo do ex-presidente, o acervo
pessoal é considerado de interesse público no Brasil. Assim, o fato é que, de
acordo com FHC, o acervo de cada ex-presidente acaba por se tornar “um
problema” para o ex mandatário, já que este passa a possuir uma coleção de
objetos que são de interesse público mas que geram demandas pessoais de
depósito. “Um problema imenso. Como o acervo é de interesse público, você
(qualquer ex presidente) apela para doadores, porque você é obrigado a manter a
coleção de objetos, mas não tem recurso para manter”, explicou Fernando
Henrique.
E afirmou
ainda que faz uso da Lei Roaunet para manter o acervo que lhe cabe, e que tal
material pode até, se o ex presidente quiser, ser vendido, após ser oferecido,
antes, ao Tesouro Nacional.Em que pese tal opção legal, Fernando Henrique
disse: “Claro, eu não vendi nada”. Lula também não.
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E o (des)governo
prepara um projeto de lei que reduz em 65% as áreas flirestais protegidas. Por
este projeto, essas áreas protegidas que hoje somam 2,697 milhões de hectares
seriam encolhidas para 1,772 milhão de hectares. Na tarde desta
terça, parlamentares do Amazonas entregaram o texto do projeto de lei ao
ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que pretende encaminhar o texto ao
Congresso como uma proposta do governo.
A pressão
para que as unidades sejam canceladas parte de parlamentares do Amazonas, que
reclamam de paralisações de projetos e investimentos do agronegócio e da
indústria na região. As unidades, que formam hoje um tipo de cinturão verde
contra o avanço do desmatamento, da extração ilegal de madeira e da grilagem de
terras, foram oficialmente criadas por Dilma no último dia de seu mandato, em
11 de maio do ano passado.
As unidades de conservação que foram demarcadas por decretos
da ex presidente Dilma Rousseff. O texto-base da proposta já está pronto, com
detalhes sobre cada floresta protegida que será reduzida, todas localizadas em
uma das áreas mais sensíveis da Amazônia, na região sul do Estado do Amazonas,
fronteira com Mato Grosso e Rondônia.
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E pra fechar¹: "Marcamos
de noite um jantar com TASSO, na casa do TASSO. Fui eu, RENAN, EUNÍCIO, o
TASSO, o AÉCIO, o SERRA, o ALOYSIO, o CÁSSIO, o RICARDO FERRAÇO, que agora
virou peessedebista histórico, aí conversamos lá. O quê que a gente combinou?
Nós vamos, nós temos que tá juntos pra dar uma saída pro Brasil. Se a gente não
tiver unido aí, com um foco na saída pra essa porra [paralisação da Lava Jato],
não vai ter. E se não tiver, eu disse lá, todos os políticos tradicionais estão
fudidos. Porque os caras [tucanos] disse: 'não no TSE, se cassar [a chapa Dilma
e Temer]'. 'Ô AÉCIO, deixa eu te falar uma coisa, se cassar [a Dilma] e tiver
eleição, nem tu, nem SERRA nisso aí, nenhum político tradicional ganha essa
eleição, não".
1. Trecho da conversa entre Sergio Machado (ex presidente da
Transpetro) e Jucá em maio de 2016.
Cartazete de campanha contra privilégios |
Um comentário:
Desculpe a ausência, mas estou muito enrolada com um trabalho cavernoso.
Mas quero lhe dizer que AMEI estes "Drops" de Domingo, como você definia antes este tipo de comentário com "pilulinhas" maldosas sobre os políticos safados que (infelizmente) governam nosso Brasil.... Um país tão belo quanto infeliz!
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