Diversos navios de guerra da Rússia estão prontos para singrar os mares em direção à Venezuela, onde participarão de manobras militares conjuntas com a marinha local, revelou neste domingo um oficial russo.
A guerra fria está de volta? Sem dúvida as relações entre a Rússia e os Estados Unidos não estão nada boas após a invasão da Geórgia pelas tropas daquele país. Os ianques se meteram a dar palpites na “zona de influência” dos russos, enviando inclusive alguns vasos de guerra àquele país. Nada melhor do que uma resposta à altura no próprio quintal estadunidense.
Esta semana, Chávez vai à Rússia visitar o primeiro-ministro, Vladimir Putin. Vão assinar acordos de cooperação energética e militar. A Venezuela quer instalar em seu território um moderno sistema de defesa aérea e se mostrou interessada na compra do novo avião de guerra Su-35.
Desde 2005, os dois países fecharam acordos de defesa orçados em mais de US$ 4 bilhões. A Venezuela comprou, helicópteros e milhares de rifles. A Rússia planeja instalar na Venezuela fábricas de navios, carros, armas e munição.
Ao que parece a guerra fria está mesmo de volta com uma nova cara. Nela não estão envolvidos os caracteres ideológicos que originaram a primeira fase, mas sem dúvida, questões políticas e de mapeamento mundial estão em jogo. E também o petróleo. Tanto na Geórgia quanto na Venezuela.
A guerra fria está de volta? Sem dúvida as relações entre a Rússia e os Estados Unidos não estão nada boas após a invasão da Geórgia pelas tropas daquele país. Os ianques se meteram a dar palpites na “zona de influência” dos russos, enviando inclusive alguns vasos de guerra àquele país. Nada melhor do que uma resposta à altura no próprio quintal estadunidense.
Esta semana, Chávez vai à Rússia visitar o primeiro-ministro, Vladimir Putin. Vão assinar acordos de cooperação energética e militar. A Venezuela quer instalar em seu território um moderno sistema de defesa aérea e se mostrou interessada na compra do novo avião de guerra Su-35.
Desde 2005, os dois países fecharam acordos de defesa orçados em mais de US$ 4 bilhões. A Venezuela comprou, helicópteros e milhares de rifles. A Rússia planeja instalar na Venezuela fábricas de navios, carros, armas e munição.
Ao que parece a guerra fria está mesmo de volta com uma nova cara. Nela não estão envolvidos os caracteres ideológicos que originaram a primeira fase, mas sem dúvida, questões políticas e de mapeamento mundial estão em jogo. E também o petróleo. Tanto na Geórgia quanto na Venezuela.
12 comentários:
Corrigindo: os navios não estão prontos para seguir, mas já estão a caminho da Venezuela.
Mas tu falastes de uma coisa que é fundamental em tudo isto, o petróleo.
Aliás, Hitler invadiu a URSS com o mesmo objetivo de garantir o precioso "Ouro Negro" do Cáucaso.
E dizer que eu achava que estavamos livres da guerra atômica. Caramba!
Comentários lúcidos e coerentes. Sim, você tem razão: está a se instalar, no momento atual, uma nova guerra fria. Que não será nenhuma "brastemp" (ha, ha, ha).
Concordo gauchita. Na verdade, comecei a escrever isso antes e acabei deixando da forma que estava.
E talvez você quizesse dizer: "Hitler se ferrou na guerra por ambiciar o petróleo do Cáucaso." hehehe!
Caro JR. Dificilmente o Complexo Industrial-Militar vai deixar acontecer uma guerra atômica. E os lucros deles? Onde vão ficar?
Guerra fria mesmo. O negócio é o seguinte: russos e ianques disputam a muito tempo o domínio do Pacífico.
O "comunismo" foi apenas um pretexto...
Quer dizer que o jogo tem o velho e bom petróleo por trás de tudo!
Otávio
O negócio é que o tal medo que os outros países tinham de represálias belicosas dos EUA e da URRS está em vias de acabar. Se o Irã está prestes a construir a famigerada bomba atômica (me corrijam, se eles já são capazes de construir), a força bélica mundial está nivelada, ou a caminho de, pelo patamar "FIM DO MUNDO". Até onde o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares terá valia? Até quando outros Kim Jong il ou Ahmadinejad aparecerão para não aceitá-lo? Até quando poderio bélico medirá força realmente? A exploração espacial me parece ser quem vai sucedê-lo como critério (ou principal critério) e decidir quem são as Nações Gloriosas (ha, ha, ha).
Êta Tavinho, lá vem você com este papo de jogo...
Pedro, lembro-me que nos anos sessenta se falava muito em “chantagem atômica”.
Na verdade, uma forma que as grandes potências do primeiro mundo encontraram para impedir a proliferação de armas nucleares. Daí surgiu o tratado de “não-proliferação”.
Mas, afinal por quê os Estados Unidos não se opõem ao fato de Israel ter as suas armas atômicas?
Hoje, sabe-se que construir uma “bomba suja” não requer prática nem tampouco habilidade.
Creio que o Irã (ou a Coréia) tem condições de construir sua “bombinha”. Daí o receio dos estadunidenses quanto ao fato.
O “complexo industrial-militar” tem interesse em pequenas guerras localizadas. Aí está a sua grande fonte de rendas. Se as armas atômicas se espalham por aí a torto e a direito, a coisa fica complicada para eles. E o perigo aumenta.
Quanto à conquista do espaço... é um outro capítulo.
É, na verdade, acho que me empolguei. A Indústria Bélica é a mais rica do mundo, se não me engano. Seguida da "Indústria Cultural" - com a Moda, entre outras coisas.
Realmente a indústria bélica é um monstro. Em todos os sentidos.
O mais curioso é que ela foi batizada por um presidente Republicano e militar. Nada mais nada menos do D. W. Eisenhower nos anos 1950.
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