A cidade do Porto tem duas pontes famosas, ambas em estrutura metálica, bem ao estilo da Torre Eiffel.
A ponte Dona Maria Pia, assim chamada em honra de Maria Pia de Saboia, é uma obra de grande beleza arquitetônica, projetada pela empresa Eiffel Constructions Metalliques, foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do rio Douro, inaugurada em 1877.
Nesta passei algumas vezes ao ir ou voltar de Lisboa, pois a viagem num excelente “comboio” durava apenas três horas e era muito confortável.
Teófilo Seyrig, co-autor da ponte ferroviária – e sócio de Eiffel – viria a ser o único a assinar o projeto da Ponte Dom Luís, inaugurada em 1886, Esta nem se fala, estavamos sempre em contato com ela por ficar em situação privilegiada, na Ribeira, famoso bairro boêmio e ponto de bons e típicos restaurantes da cidade.
Mas é sobre a primeira ponte que tenho uma história curiosa. Somente curiosa?
Nos anos 90, quando morei lá, a ponte Dona Maria Pia estava em fins de carreira. Muito antiga, os trens trafegavam lentamente na sua estrutura estreita já muito próxima à estação de Campanhã. Naquela década foi inaugurada uma nova muito mais moderna e larga. E a antiga ponte foi desativada, ficando de pé apenas por ser tombada e um dos mais tradicionais cartões postais portuenses.
Mas a historinha curiosa é que anos depois, já aqui no Brasil, meu filho me contou que uma vez com alguns colegas de escola, em plenos 16 anos de idade, atravessou a pé a danada da ponte de 300 metros de extensão e cerca de 60 metros de altura. Uma aventura perigosa. Uma loucura de adolescente, que naturalmente me fez tremer quando soube. Ainda bem que correu tudo bem. Ora pois!
A ponte Dona Maria Pia, assim chamada em honra de Maria Pia de Saboia, é uma obra de grande beleza arquitetônica, projetada pela empresa Eiffel Constructions Metalliques, foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do rio Douro, inaugurada em 1877.
Nesta passei algumas vezes ao ir ou voltar de Lisboa, pois a viagem num excelente “comboio” durava apenas três horas e era muito confortável.
Teófilo Seyrig, co-autor da ponte ferroviária – e sócio de Eiffel – viria a ser o único a assinar o projeto da Ponte Dom Luís, inaugurada em 1886, Esta nem se fala, estavamos sempre em contato com ela por ficar em situação privilegiada, na Ribeira, famoso bairro boêmio e ponto de bons e típicos restaurantes da cidade.
Mas é sobre a primeira ponte que tenho uma história curiosa. Somente curiosa?
Nos anos 90, quando morei lá, a ponte Dona Maria Pia estava em fins de carreira. Muito antiga, os trens trafegavam lentamente na sua estrutura estreita já muito próxima à estação de Campanhã. Naquela década foi inaugurada uma nova muito mais moderna e larga. E a antiga ponte foi desativada, ficando de pé apenas por ser tombada e um dos mais tradicionais cartões postais portuenses.
Mas a historinha curiosa é que anos depois, já aqui no Brasil, meu filho me contou que uma vez com alguns colegas de escola, em plenos 16 anos de idade, atravessou a pé a danada da ponte de 300 metros de extensão e cerca de 60 metros de altura. Uma aventura perigosa. Uma loucura de adolescente, que naturalmente me fez tremer quando soube. Ainda bem que correu tudo bem. Ora pois!
7 comentários:
Perigosa a Ponte Dona Maria Pinta (que deve ter sido descendente do Barão de Santa Pia). Coisas de Portugal. Você, um 'expert' em lisboetas, se acostumou, na sua temporada portuguêsa, aos 'pois, pois'. Lisboa, pelo que conheço de documentários e fotos, é uma linda cidade e gostaria mesmo de morar nela. Mas não me atreveria a fazer a aventura que seu filho Gustavo fez na Ponta da Dona Maria Pia. Mas, na vida, o risco faz parte da trajetória. Como disse Ferreira Gular, a vida é uma sucessão de acasos. É preciso que se a aproveite em seus instantes mais extremados. Não existe uma felicidade "linear" e constante. Viver é lutar e aproveitar os instantes fornecidos pelo acaso. E a Ponte da Dona Maria Pia é uma "metáfora" em desalinho da própria existência.
Lugar privilegiado para os românticos e desiludidos que gostam de por termo à vida, pois, pois.
Sei o quanto aponte era estreita e insegura porque a peguei aberta e passei lá algumas vezes ao voltar de Lisboa. O trem, que era veloz, reduzia a velocidade a quase zero. Dava até medo.
E realmente houve alguns suicídios tanto nela, quanto na Dom Luis...
Mas a "aventura" do teu filho é algo espantoso. Corajoso o guri!
Que bom que tombaram (no bom sentido) uma ponte histórica que ia acabar tombando no mal sentido.
Mas Portugal (alguém dizia "meu avozinho" e´terra de maravilhas arquitetônicas.
A ponte Dom Luis com o D'ouro a seus pés também é fantástica,
Existem outros monumentos no Porto, como a Torre dos Clérigos por exemplo que são maravilhas.
Quanto à "aventura"... Ainda bem que não soube na época...
Terrível, mas que adolescente não fez das suas?
Claro! Inclusive eu...
Mas é que quando é com o filho da gente, a coisa pega.
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