Desde que assumiu a presidência, Obama fez da reforma do sistema de saúde sua principal meta no campo doméstico. Na última semana, o presidente adiou uma viagem internacional para poder ajudar nos últimos esforços em busca de apoio de parlamentares e acompanhar a votação de perto.
Já existiam alguns programas financiados pelo governo, como o Medicare, destinado a pessoas com mais de 65 anos, ou o Medicaid, para os de baixa renda.
A maioria dos estadunidenses, no entanto, precisa adquirir seu próprio plano de saúde, seja por meio de seus empregadores ou por conta própria. Nos planos de saúde, há variações nas regras e nos valores a serem pagos. Em alguns casos o segurado tem de pagar parte do tratamento médico para depois ser ressarcido pela seguradora. Aqueles que não teem cobertura de saúde só são atendidos em casos de emergências.
O sistema de saúde atual é bastante criticado por ser alem de caro e ineficaz. Apesar de as versões da reforma aprovadas anteriormente pela Câmara e pelo Senado contemplarem essas medidas, ainda há pontos de conflito. Como sobre o financiamento do restante da reforma.
Um ítem importante está relacionado com a proposta de criação de um plano de saúde público, que poderia competir com o setor privado e era, sem dúvida nenhuma a meta mais significativa. Este plano de saúde forçaria os planos privados a cederem às suas inovações e preços. No entanto, o forte lobby (1) dos planos privados, forçou em grande ofensiva a sua reprovação. Resta perguntar where’s the beef?
Where’s the beef?, foi a frase e o gimmick de uma campanha publicitária (2) veiculada pela rede de hambúrgueres Wendys que pegou os principais concorrentes (McDonalds e Burger King) de surpresa. Os comerciais simplesmente perguntavam where’s th beef? (cadê o bife?), a comparar os hambúrgueres magrinhos dos concorrentes com os suculentos hambúrgueres do Wendy's. A pergunta “pegou” e virou moda nos Estados Unidos.
Penso que no caso da retirada do plano público de saúde a famosa pergunta cabe perfeitamente, porque ficou com menos conteúdo e consistência.
(1) O mesmo lobby provocou a ação de catorze Estados que entraram com processos na Justiça já na terça-feira (23) questionando a constitucionalidade da reforma no sistema de saúde dos Estados Unidos logo após Obama ter assinado o projeto de lei.
(2) A primeira exibição de um comercial da campanha foi em janeiro de 1984. O filme de lançamento apresentava três senhoras a analisar um pão exageradamente grande com um hambúrguer minúsculo em seu interior. A primeira a comer o sanduíche olhando estranhamente para este. As outras duas comentando estupefatas dizem: "É certamente um bolo grande”, afirma uma. "É um grande bolo fofo", responde a outra.
Já existiam alguns programas financiados pelo governo, como o Medicare, destinado a pessoas com mais de 65 anos, ou o Medicaid, para os de baixa renda.
A maioria dos estadunidenses, no entanto, precisa adquirir seu próprio plano de saúde, seja por meio de seus empregadores ou por conta própria. Nos planos de saúde, há variações nas regras e nos valores a serem pagos. Em alguns casos o segurado tem de pagar parte do tratamento médico para depois ser ressarcido pela seguradora. Aqueles que não teem cobertura de saúde só são atendidos em casos de emergências.
O sistema de saúde atual é bastante criticado por ser alem de caro e ineficaz. Apesar de as versões da reforma aprovadas anteriormente pela Câmara e pelo Senado contemplarem essas medidas, ainda há pontos de conflito. Como sobre o financiamento do restante da reforma.
Um ítem importante está relacionado com a proposta de criação de um plano de saúde público, que poderia competir com o setor privado e era, sem dúvida nenhuma a meta mais significativa. Este plano de saúde forçaria os planos privados a cederem às suas inovações e preços. No entanto, o forte lobby (1) dos planos privados, forçou em grande ofensiva a sua reprovação. Resta perguntar where’s the beef?
Where’s the beef?, foi a frase e o gimmick de uma campanha publicitária (2) veiculada pela rede de hambúrgueres Wendys que pegou os principais concorrentes (McDonalds e Burger King) de surpresa. Os comerciais simplesmente perguntavam where’s th beef? (cadê o bife?), a comparar os hambúrgueres magrinhos dos concorrentes com os suculentos hambúrgueres do Wendy's. A pergunta “pegou” e virou moda nos Estados Unidos.
Penso que no caso da retirada do plano público de saúde a famosa pergunta cabe perfeitamente, porque ficou com menos conteúdo e consistência.
(1) O mesmo lobby provocou a ação de catorze Estados que entraram com processos na Justiça já na terça-feira (23) questionando a constitucionalidade da reforma no sistema de saúde dos Estados Unidos logo após Obama ter assinado o projeto de lei.
(2) A primeira exibição de um comercial da campanha foi em janeiro de 1984. O filme de lançamento apresentava três senhoras a analisar um pão exageradamente grande com um hambúrguer minúsculo em seu interior. A primeira a comer o sanduíche olhando estranhamente para este. As outras duas comentando estupefatas dizem: "É certamente um bolo grande”, afirma uma. "É um grande bolo fofo", responde a outra.
6 comentários:
Esta é uma das suas grandes postagens. E olha que sou tua acompanhante desde o Pensatas, já faz um bom tempo.
Mas tocou no 'calcanhar de Aquiles' do projeto de Barack Osama... digo Obama.
A criação deste Plano de Saúde Público era o 'xis' da questão em toda esta reforma. O reto é 'perfumaria'.
E os setores mais direitistas dos Republicanos conseguiram justamente mexer no ponto mais importante. Como tu disseste é um 'lobby' muito forte.
No final das contas, Obama Bin Laden (quero dizer Barack) está mais uma vez usando tudo como puro 'marketin.
É uma grande encenação... um teatro.
Essa campanha da "Wend's" é famosa e a´té hoje se fala o seu tema.
Virou uma expressão popular quando falta alguma coisa em tudo o que tem menos do que se esperava.
Acho que doi uma boa lembranla e comparação, apesar de que conheço muito pouco do projeto de Obama.
Gostei de suas "confusões", claro que propositais entre Osama e Obama. Desde o início acho muito curiosa esta semelhança.
E quando citei a campanha, que, por ser publicitário acompanhei e achei excelente, é porque define perfeitamente que o mais importante da proposta inicial foi brutalmente excluída.
É verdade. A frase é definitiva. E pegou mesmo
Hoje faz parte das expressões mais populares nos EUA.
Conheço pouco de publicidade, mas essa campanha citado por você é muito interessante.
E você descreveu muito bem o desempenho das velhinhas.
Você viu este comercial?
Obama está comendo o pão que o diabo amassou. E o pior de tudo é que nem hamburger tem; Vixi!
Assisti numa exibição de filmes premiados, mas há muito anos atrás.
Gostei muito do "pão que o diabo amassou" sem hambúrguer.
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