Os trabalhadores sempre tiveram na greve a sua principal arma para reivindicações e exigências políticas. Está certo que a instituição do “pensamento único” e da oficialização da ideologia do “fim das ideologias”, a segunda tem sido pouco ou nada divulgada.
Não que inexista, mas a mídia do sistema não a noticia. Vejam bem, caros amigos leitores, toda greve sempre tem um fundo político. Mesmo quando são apenas reivindicativas em relação a aumentos salariais e semelhantes conquistas imediatas, o lado político está implícito, e, neste instante evidencia-se a luta de classes.
Estamos a viver, exatamente hoje (24/05/2010) um movimento dos rodoviários no Rio de Janeiro, cujos principais objetivos são: 15% de aumento real de salário, vale alimentação de R$ 150,00, retorno do pagamento de uniformes em dinheiro, fim imediato da dupla função com o retorno dos cobradores aos ônibus, a garantia de que os descontos por multas só ocorram após o julgamento do recurso administrativo do real infrator, plano de saúde para toda a categoria e a volta da data-base a partir de 1º de março.
Notem bem que, para alem de salários e benefícios diretos, há, como no caso da dupla função de motoristas como trocadores (grifada no texto acima) um forte fator social, pois esta medida gerou desemprego em massa e muito prejudicou os motorista, irreponsavelmente colocando em risco os próprios passageiros.
Alem de em última instância todas representarem conquistas importantes para os trabalhadores como o plano de saúde para todos.
Não que inexista, mas a mídia do sistema não a noticia. Vejam bem, caros amigos leitores, toda greve sempre tem um fundo político. Mesmo quando são apenas reivindicativas em relação a aumentos salariais e semelhantes conquistas imediatas, o lado político está implícito, e, neste instante evidencia-se a luta de classes.
Estamos a viver, exatamente hoje (24/05/2010) um movimento dos rodoviários no Rio de Janeiro, cujos principais objetivos são: 15% de aumento real de salário, vale alimentação de R$ 150,00, retorno do pagamento de uniformes em dinheiro, fim imediato da dupla função com o retorno dos cobradores aos ônibus, a garantia de que os descontos por multas só ocorram após o julgamento do recurso administrativo do real infrator, plano de saúde para toda a categoria e a volta da data-base a partir de 1º de março.
Notem bem que, para alem de salários e benefícios diretos, há, como no caso da dupla função de motoristas como trocadores (grifada no texto acima) um forte fator social, pois esta medida gerou desemprego em massa e muito prejudicou os motorista, irreponsavelmente colocando em risco os próprios passageiros.
Alem de em última instância todas representarem conquistas importantes para os trabalhadores como o plano de saúde para todos.
6 comentários:
Apesar do Sr. Lula da Silva, com o aparelhamento do Estado brasileiro e a cooptação das centrais sindicais, ter calado o movimento dos trabalhadoras (vide os 'showmícios' do 1 de maio), alguns setores mais conscientes ainda fazem greve, como os ilustrados no post. Sim, toda greve tem um fundo político, eis a questão.
Na Universidade Federal da Bahia, onde trabalho, durante o governo Lula não houve greve de professores. Antes, nos governos anteriores, as greves se multiplicavam e ficávamos parados até um período de três meses em pleno ano letivo. No frigir dos ovos, não se ganhava nada, principalmente quando o energúmeno e ególatra FHC comandava a nação.
Os direitos dos trabalhadores, que os conquistaram com muita luta durante o século XX, estão agora na mira governamental. E as centrais (CUT, por exemplo) se calam, porque seus dirigentes estão em altos postos, em sinecuras bem instalados.
Uma greve é algo muito sério para as classes exploradoras da mais-valia laboral; que muitos não entendem, não percebem mesmo, o quanto é a mola mestra para o lucro. Mas isto é uma questão ampla demais para ser discutida aqui.
Duas observações muito interessantes me chamaram a atenção no seu comentário, professor! Uma delas o fato do “peleguismo” da CUT. Ora, o PT manipula a CUT. E o PT-PT (no dizer de Helio Fernandes) está a ser usada – apesar de que sempre o foi – aquele partido, que, se por um lado tem até setores mais à esquerda não o encontra no seio do sr. "Apelido" da Silva & Cia. (o cia aí caiu bem, embora não tenha sido intencional)... Em suma, o organismo sindical está atrelado, como bem o disseste aos cargos de governo. Vide, no escândalo do mensalão, quantos deles estavam atolados na lama!
O outro é o fato de que esta mesma máquina “cutista” (e isto poderá parecer [eu disse parecer] um pensamento reacionário) estendeu ações de greve em postos onde: primeiro, por serem públicos não deveriam parar, pois que o princípio da greve está no cruzar os braços para diminuir o lucro do patrão... Mas que patrão? No caso citado, do setor educacional público, de primordial importância para a cultura aborígene. Mesmo que, politicamente dirigida “ao ególotra e energúmeno FHC”* (sic)... Pois admito uma greve no setor privado da educação (aonde existe o lucro), enquanto o setor público chega a ser deficitário.
Inclusive movimentos típicos da pequena burguesia, ditas “classes médias”, que não são classe coisa nenhuma... Pois que “uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”, segundo um dos grandes filósofos mundanos da direita (in extremis) em defesa do capital!
Não sei do que gostei mais. Se do artigo ou dos comentários, tanto o teu quanto o do Setaro.
O que fica evidente é que, se o PT tem algumas correntes mais à esquerda, elas estão isoladas e (diria eu) até acuadas dentro da máquina partidária, hoje dominada pela ganância e a busca do poder a qualquer custo.
E tenho dito, gurí!
Sim Ieda Maria, nós entramos numa. Mas às vezes é assim, os comentários são bem melhores do que a própria postagem. Com a contribuição de vocês, meus pouco mas habituais colaboradores e parceiros.
A Ieda tem razão, mas esses comentários estão alto nível.
Sempre disse desde quando eu era uma estudantesinha venho aprendendo neste blog.
Obrigada Jonga
E você evoluiu muio, Mary, mas foi fruto de seu próprio aprendizado...
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