segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Arco e flecha x tecnologia de ponta

Notícia da BBC Brasil veiculada no UOL Online neste domingo, revela que chegou a 1.300 o número de mortos palestinos na Faixa de Gaza (1) e apenas 13 israelenses, sendo três deles civis, os que tombaram no conflito, demonstrando que a frase lançada pelo “blogueiro” no início da invasão de Israel à área ocupada pelos palestinos não era uma mera suposição.
Einstein disse que não sabia como seria a terceira guerra mundial, mas tinha certeza que a quarta seria com arco e flechas. Mas não pensou que poderia haver uma de arco e flechas contra mísseis computadorizados e exércitos que não precisam se bater no corpo a corpo, graças à última palavra em tecnologia.
No entanto, foi o que acabamos de presenciar no Oriente Médio.

(1) Além disso, 5.100 palestinos foram feridos em Gaza desde o início dos confrontos, em 27 de dezembro.

14 comentários:

Ieda Schimidt disse...

Excelente a tua lembrança da frase de Einstein, porque o que aconteceu ali foi exatamente isso: arco e flecha x alta tecnologia.
Isto porque os foguetes (quase fogos de artifício) dos palestinos eram brincadeirinha frente aos equipamenos utilizados pelos israelenses, num dos exércitos mais bem aparelahdos do mundo.

Anônimo disse...

Há um pouquinho de exagero na sua comparação, mas eu até diria que está quase perto da verdade.

Stela Borges de Almeida disse...

Jonga, segue informes sobre o ciber conflito retirado de um site na web, quem sabe possa interessar. É preciso navegar e estar atento para a guerra do arco-flecha contra a tecnologia de ponta, como diz vc.

"Mais notícas sobre a guerra entre Israel e Palestina, mostram as dimensões "ciber" do conflito. A dimensão planetária e eletrônica faz parte do conflito e não é mais uma novidade desde os anos 1990. Agora novas ferramentas da "Web 2.0" e tecnologias móveis e locativas passam a fazer parte do teatro da violência. Basta ver a ação mundial de hackers, o uso das mídias móveis servindo para mapear o conflito e fazer valer vozes no terreno com telefones celulares, ou a instrumentalização dos softwares sociais e da web 2.0 para propaganda oficial ou para denúncias de testemunhas e ativistas em sites como YouTube, blogs, Twitter, Second Life, para ter uma real dimensão do impacto das redes nas atuais guerras e conflitos. Vejam algumas matérias relacionadas a essa ciberguerra( ...)

Jonga Olivieri disse...

É naturalmente uma imagem simbólica, mas que reflete o fosso que existe entre os armamentos do Hamas e os do exército de Israel.

Jonga Olivieri disse...

Claro que há exagero na minha comparação. Ela é apenas simbólica, mas como você mesmo diz, não está longe da realidade.

Jonga Olivieri disse...

Veja Stela, o quanto existe de tecnologia na guerra moderna!
O combate corpo a corpo é só para quem usa "arco e flecha". Por isso tombam tantos.
Fora os inocentes, as crianças, idosos e mulheres que estão expostos ao fogo cruzado e aos "erros" (?) de cálculos de armas de precisão.

Anônimo disse...

O ser humano não tem jeito, Ecolui na tecnoligia e aproveita para matar mais. Isso é terrível.
Otávio

Jonga Olivieri disse...

O ser humano é que também precisa evoluir;
Nem que seja um pouquinho mais.

Anônimo disse...

De fato toda essa evolução não difere muito daquela observada pelos nossos ancestrais quando descobriram que uma ossada poderia servir de arma mortal contra seus inimigos (2001, uma Odisséia no Espaço). Lembra-se?
Ainda somos primatas!

Anônimo disse...

Minha Nossa!
O mais importante é que eu não sei como você acertou na mosca, Jonga.
A proporção de 1000 olhos por 1, 1000 dentes por 1 foi exata.

Jonga Olivieri disse...

Realmente você buscou uma boa referência de como o diferencial influi num embate entre grupos.
Em "2001", o uso do osso como arma tornou a tribo que o usava infinitamente mais poderosa do que a que não tinha acesso a esta "tecnologia" (vamos dizer assim).
Agora, imagina isto multiplicado por milhões de vezes no poderio de matar... em massa?

Jonga Olivieri disse...

O mais engraçado (se é que possa haver alguma graça nisso tudo) é que foi uma mera suposição.
Eu sabia que não seria 100 por um. Seria muito pouco. Daí para formar um número redondo chutei 1.000 por um.
Acertei. Mas, por falar em chute, foi como naquela velha piada do português que encaçapou um gol: "...ele fez um gol!!! Foi sem querer!"

Daniel Rabetti disse...

Tudo bem, mas antes desta "guerra" existe outra pior, a dos arabes extremistas contra propria populacao arabe palestina, na qual, a midia, aqui nao relata. Antes ao Ramas, foi o Fatah, que tinha uma proposta democratica a Palestina, mas que viu seus ideias desmoronarem frente ao milicianismo extremista. Nao que Israel seja inocente, longe disso, mas os olhos curiosos do mundo devem tambem se ater a outros detalhes, tanto quanto, importantes. Talvez a partilha de israel para Judeus e Arabes se faca apos um terremoto de igual proporcao ao do Haiti, fora esta hipotese, vejo essa questao, insolucionavel.

Jonga Olivieri disse...

Discordo de muitos aspectos de seu comentário, Daniel, mas o publico mesmo assim por considerar este espaço livre para debates.