O título desta postagem é o mesmo de um livro de Isaac Deutscher, um dos maiores historiadores Materialistas Históricos do século XX. Deutscher, escreveu as biografias de Trotsky e Stalin, além de outros importantes livros e artigos ao longo de sua vida. Judeu, mas como milhões de outros, nunca abraçou o sionismo. Pelo contrário, o condenou.
Anteontem, neste blogue, falei sobre a Resolução 3379 da Assembléia Geral das Nações Unidas, que foi adotada em 10 de novembro de 1975.
Procurei na web a íntegra de seu texto, no entanto, encontrei apenas citações e trechos referentes a ela. Mas o fato mais significante é que a resolução afirmava na sua conclusão que (repito aqui): “O Sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial.”
Esta resolução foi anulada pela de número 4686 de 16 de dezembro de 1991 em manobra do Estado nazi-sionista de Israel, com o apoio do império estadunidense quando este passou a dar as cartas, após tornar-se a única superpotência mundial devido ao esfacelamento do seu similar, o império soviético.
Foi a forma oficial encontrada pelos fascistas do estado terrorista a prosseguir o genocídio do povo palestino (1) numa limpeza étnica das mais cruéis a que assistimos no mundo, similar apenas ao praticado contra ciganos, judeus, eslavos em geral e outras minorias raciais na Alemanha hitlerista.
Uma ironia da história. O povo que foi um dos alvos daquele massacre nos anos 1930/40 – e até o monopolizou, excluindo os demais que também foram tão vítimas quanto eles – a promover um novo extermínio de proporções gigantescas.
É importante ressaltar que o povo judeu (2) e o sionismo são diferentes, muito embora provenientes de uma mesma origem. Apesar de sua religião ser a causadora de grande parte dos males do mundo ocidental, pois gerou o cristianismo, as Cruzadas, a Inquisição e o próprio Islamismo, todos provenientes da visão monoteísta de um deus cruel e vingativo (criado à nossa imagem) e da instituição dos pecados, elementos estruturais da punição em ações nem sempre tão condenáveis.
E apesar do genocídio na Palestina, e no Iraque, e no Afeganistão, e na Somália, e no..., e na... Bom, apesar de tudo isso, muitas felicidades neste 2009 que se inicia para a meia dúzia de leitores deste blogue.
(1) Que, entre outras coisas impossibilitou, desde 1947 a partilha do seu território em duas nações, uma sionista e outra palestina. E, os isolou em guetos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, construindo inclusive um novo “muro da vergonha”, numa demonstração visível da sua política de apartheid.
(2) Existem correntes ativas do povo hebreu que são contrárias ao nazi-sionismo, como uma organização chamada “Judeus Unidos Contra o Sionismo”.
Anteontem, neste blogue, falei sobre a Resolução 3379 da Assembléia Geral das Nações Unidas, que foi adotada em 10 de novembro de 1975.
Procurei na web a íntegra de seu texto, no entanto, encontrei apenas citações e trechos referentes a ela. Mas o fato mais significante é que a resolução afirmava na sua conclusão que (repito aqui): “O Sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial.”
Esta resolução foi anulada pela de número 4686 de 16 de dezembro de 1991 em manobra do Estado nazi-sionista de Israel, com o apoio do império estadunidense quando este passou a dar as cartas, após tornar-se a única superpotência mundial devido ao esfacelamento do seu similar, o império soviético.
Foi a forma oficial encontrada pelos fascistas do estado terrorista a prosseguir o genocídio do povo palestino (1) numa limpeza étnica das mais cruéis a que assistimos no mundo, similar apenas ao praticado contra ciganos, judeus, eslavos em geral e outras minorias raciais na Alemanha hitlerista.
Uma ironia da história. O povo que foi um dos alvos daquele massacre nos anos 1930/40 – e até o monopolizou, excluindo os demais que também foram tão vítimas quanto eles – a promover um novo extermínio de proporções gigantescas.
É importante ressaltar que o povo judeu (2) e o sionismo são diferentes, muito embora provenientes de uma mesma origem. Apesar de sua religião ser a causadora de grande parte dos males do mundo ocidental, pois gerou o cristianismo, as Cruzadas, a Inquisição e o próprio Islamismo, todos provenientes da visão monoteísta de um deus cruel e vingativo (criado à nossa imagem) e da instituição dos pecados, elementos estruturais da punição em ações nem sempre tão condenáveis.
E apesar do genocídio na Palestina, e no Iraque, e no Afeganistão, e na Somália, e no..., e na... Bom, apesar de tudo isso, muitas felicidades neste 2009 que se inicia para a meia dúzia de leitores deste blogue.
(1) Que, entre outras coisas impossibilitou, desde 1947 a partilha do seu território em duas nações, uma sionista e outra palestina. E, os isolou em guetos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, construindo inclusive um novo “muro da vergonha”, numa demonstração visível da sua política de apartheid.
(2) Existem correntes ativas do povo hebreu que são contrárias ao nazi-sionismo, como uma organização chamada “Judeus Unidos Contra o Sionismo”.
4 comentários:
Por falar neste conflito bélico que tanto consome a humanidade, e, agora, com Israel a praticar as maiores barbaridades na Faixa de Gaza, atingindo civis, inocentes, crianças, lembro-me de Salomão, um judeu que se dizia marxista. Mas a sua característica mais marcante era a maneira de pedir um Baurú com sua voz tonitruante, de barítono, sua cara redonda de bolacha Maria, seus olhos inflamados:
- Sai um Baurú aí?
Como não me lembraria de Salomão? Leitor (como nós) do Quarto Caderno do Correio da Manhã.
Bebíamsoa algumas cervejinhas bem na descida para a Saúde, pertinho da Joana Angélica. E ele gostava do Baurú. Como! Figuraça! Jmais poderia esquec~e-lo. E nossos papos sobre paulo de Carstro, Paulo Francis, Edmundo Moniz e tantos outros. Acabou indo a (ou para) Israle, para um kibutz.
E era de esquerda. Aliás, os judeus têem e tiveram quadros fenomenais na esquerda. O próprio Marx, Trotsky, Deutscher e... sei lá quantos!
Judeus também nos deram Freud. Só isso! Uaaauuu!
Nazi-sionistas é que são o grande problema.
Os conflitos bélicos se alastram pelo mundo, os genocidios para além das explicações de ódios raciais e discriminações não apenas de cor, mas de raça, de sexualidade, até mesmo de peso na balança. Que o diga Tim Maia. Não sei porque ainda não fizeram um filme sobre esse gordo, preto e pobre, sob a batuta dos grandes estígmas detratores. O Nelson Motta escreveu um livro, por sinal, bem documentado.
Mas o que queria mesmo é saber o que vc. acha dos elos entre cinema e psicanálise, um casamento possível? postei uma brevíssima nota. Seu comentário é uma baliza, indoqueindo em 2009.
Stela querida, enquanto o mundo se degladia entre raças, pesos ou seja lá o que for, já lá deixei o meu comentário.
Aliás, excelente a sua idéia.
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