Quem espera muito de Barack Obama, talvez tenha uma decepção. Todavia aqueles que dele não esperam nada, provavelmente também.
Hillary Clinton, esta semana durante a audiência de confirmação como próxima secretária de Estado dos Estados Unidos anunciou o início de um novo rumo em política externa guiado pela diplomacia e pelo pragmatismo, no qual o país usará a força só como “último recurso”. Na ocasião condenou “ideologias rígidas”, naturalmente referindo-se ao comportamento de Bush no cenário mundial.
Com Obama na Casa Branca, os Estados Unidos iniciarão o que a futura secretária de Estado descreveu como um “poder inteligente”.
Porém é sabido ser muito difícil – senão quase impossível –, o desligamento dos estadunidenses não apenas de seus compromissos (principalmente militares) com os seus aliados, como também a necessidade de sustentar uma hegemonia anteriormente vista apenas nos tempos da Roma Imperial.
Bem, faltam quatro dias, apenas quatro para começarmos a testemunhar o que se desdobrará para além da retórica e das palavras bonitas e de efeito. E aí sim, poderemos voltar a abordar o assunto... alguns meses depois, of course!
Hillary Clinton, esta semana durante a audiência de confirmação como próxima secretária de Estado dos Estados Unidos anunciou o início de um novo rumo em política externa guiado pela diplomacia e pelo pragmatismo, no qual o país usará a força só como “último recurso”. Na ocasião condenou “ideologias rígidas”, naturalmente referindo-se ao comportamento de Bush no cenário mundial.
Com Obama na Casa Branca, os Estados Unidos iniciarão o que a futura secretária de Estado descreveu como um “poder inteligente”.
Porém é sabido ser muito difícil – senão quase impossível –, o desligamento dos estadunidenses não apenas de seus compromissos (principalmente militares) com os seus aliados, como também a necessidade de sustentar uma hegemonia anteriormente vista apenas nos tempos da Roma Imperial.
Bem, faltam quatro dias, apenas quatro para começarmos a testemunhar o que se desdobrará para além da retórica e das palavras bonitas e de efeito. E aí sim, poderemos voltar a abordar o assunto... alguns meses depois, of course!
8 comentários:
Achei a vitória de Barack Obama importante para os Estados Unidos, embora seja difícil que vá superar tantos obstáculos. De qualquer maneira, um negro no poder seria impensável há pouco tempo atrás.
Uma boa pergunta a tua.
Obama ficou em cima do muro no ataque de Israel a Gaza por um bom tempo.
Depois veio com uma desculpa um tanto quanto saindo pela tangente.
Seu governo vai ser uma surpresa. Para lá ou para cá.
Claro que podemos e devemos esperar. Mas eu já disse uma vez a você neste blog que confio no Barack e acho que ele vai fazer muitas coisas.
Fiquei sabendo (aliás foi reeeditado) de um livro de Monteiro lobato, o qual não conhecia, chamado "O presidente negro", em que profeticamente, o autor do Pica-pau Amarelo prev~e um negro na presidência dos Estados Unidos.
Quero ler porque deve ser muito interessante.
Vamos aguardar... mas acho muito difícil o cara enfrentar o poder e o jogo de interesses que existe ali.
Caso o faça, vão passar bala no cara, não tenho dúvidas.
O J. F. Kennedy mexeu com umas besteirinhas.
E mesmo promevndo a invasão em Cuba, tendo intensificado a intervenção no Vietnam e de aqualquer maneira tombou.
Aquilo ali é uma máfia no poder. Muito bem estruturada e com muita "grana" para alcançar qualquer objetivo que seja.
E que ninguém se interponha no caminho. Principalmente um neguinho, melhor dizendo um afro-descendente!
Disse mesmo, JR. Eu me lembro.
Gente, eu espero muito de Barack Obama! Sou vidrada nele. Sério!
Agora, que todos estamos na espectativa e aguardando é um fato. O mundo todo está assim.
É muito importante para toda a humanidade um presidente negro nos Estados Unidos.
Agora vamos ver. Simpatizo com suas teses de esquerda sobre o que está acontecendo na Faixa de Gaza e no mundo de um modo geral.
Mas quero dar um voto de confiança em Obama. Vamos esperar e ver o que acontece.
E como você diz: daqui a algum tempo a gente volta a conversar, não é mesmo?
Você mesmo já falou que eu mudei tanto dquela "garotinha" que você conheceu neste blog dois anos atrás. Pense bem nisso.
Sinto demais a sua evolução, Mary. E realmente já comentei sobre isso.
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